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Um funcionário do Palácio do Eliseu, residência oficial do presidente de França, roubou porcelanas e utensílios de mesa valiosos, avaliados em cerca de 40 mil euros, para vender em sites como a Vinted. A situação foi denunciada pelo chefe de serviços do palácio, localizado na capital francesa, que alertou as autoridades para o desaparecimento dos objetos, alguns considerados património nacional.
Segundo a Reuters, os procuradores revelaram que o responsável pelos talheres, Thomas M., e o seu parceiro, Damien G., foram detidos na terça-feira sob suspeita de furto. Outro homem, Ghislain M., foi detido sob suspeita de receptação. Os nomes completos não foram divulgados devido às leis de privacidade francesas.
A maioria das peças veio da Fábrica de Sèvres, em Paris, famosa pela porcelana e que pertence ao Estado francês desde 1759. As autoridades começaram a interrogar os funcionários da residência oficial, depois de alguns artigos serem reconhecidos nos sites em que estavam a ser revendidos.
O funcionário em causa estava encarregado do armazenamento de utensílios de mesa, como talheres, por exemplo, usados pelos convidados, sejam presidentes, membros da realeza ou outras autoridades. Segundo a polícia francesa, os registos feitos pelo funcionário agora detido indicavam que estava a planear mais roubos.
A conta do homem na Vinted incluía um prato com a inscrição "Força Aérea Francesa" e cinzeiros com a marca "Manufatura de Sèvres", que não estão, por norma, disponíveis para o público em geral.
Os cerca de 100 objetos recuperados foram localizados na casa do suspeito, no seu carro e também no seu cacifo do trabalho. Para além da porcelana Sèvres, havia também uma estátua de René Lalique, taças de champanhe Baccarat e panelas de cobre.
O trio, colocado sob supervisão policial, está proibido de ter contacto entre si, bem como de frequentar leilões. Vão a julgamento a 26 de fevereiro.
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