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O furacão Gabrielle intensificou-se ontem para a categoria 4 na escala Saffir-Simpson (de um máximo de 5), estando prevista a sua chegada aos Açores no final da semana, segundo o Centro Nacional de Furacões americano (NHC na sigla em inglês). O Meteored diz que esta pode ainda chegar a Portugal Continental.
À semelhança do que prevê o NHC, também o Meteored, projeto de informação meteorológica, refere que o arquipélago dos Açores "será afetado na próxima sexta-feira, 26 de setembro, pelo sistema ciclónico atualmente conhecido como Gabrielle, um furacão de categoria 1".
No momento em que impactar as ilhas açorianas, este sistema poderá, contudo, estar a transitar para tempestade.
Segundo o geógrafo Alfredo Graça, responsável pelo Meteored, "persiste alguma incerteza quanto às ilhas potencialmente mais atingidas por Gabrielle, bem como a magnitude dos impactos". Porém, os dados "atualmente detalhados" permitem perceber que os "Açores vão mesmo ser atingidos por Gabrielle, seja na categoria de furacão 1 ou já mais enfraquecido, enquanto tempestade subtropical".
Ao chegar aos Açores, Gabrielle trará chuva e vento. O Grupo Ocidental será o mais afetado pelas chuvas, “estando previstos valores próximos aos 130 mm de precipitação acumulada na ilha das Flores”.
“Nas restantes ilhas a chuva acumulada será substancialmente menor, mas mesmo assim em quantidades bastante significativas (geralmente entre 15 e 30 mm). A trovoada poderá surgir um pouco por todas as ilhas açorianas”, pode ler-se na previsão enviada ao Notícias ao Minuto.
Já o vento soprará com mais força nos Grupos Ocidental e Central com “rajadas até 150 km/h, especialmente na ilha das Flores”. Quanto à agitação marítima, prevê-se uma altura máxima de onda entre os 6 e 15 metros ao largo de todo o arquipélago.
Rasto de Gabrille chega a Portugal Continental
O mesmo especialista diz que, enquanto furacão, Gabrielle já não chegará a Portugal Continental, mas pode ainda sentir-se alguns dos seus efeitos.
Isto porque regista-se a possibilidade de baixas pressões e as "habituais depressões atlânticas", que podem "gerar efeitos no estado do tempo em Portugal continental a partir do próximo domingo, 28 de setembro".
Significa isto que apesar de já não entrar na categoria de furacão, Portugal sentir os efeitos do mesmo através de “vento, alguma chuva e agitação marítima “.
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