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Governo de Cabo Verde requisita mais de 300 profissionais durante greve na saúde
Sete sindicatos anunciaram greve de 72 horas,
O Governo de Cabo Verde requisitou mais de 300 profissionais de saúde para trabalhar durante uma greve de três dias, que começa esta quarta-feira, após falhar o entendimento com os sindicatos quanto aos serviços mínimos.
Numa resolução publicada em Boletim Oficial, o executivo avançou que sete sindicatos que representam os profissionais de saúde anunciaram uma greve nacional de 72 horas, entre 31 de julho e 03 de agosto, tendo a Direção Geral de Trabalho realizado as "diligências necessárias" para conciliação das partes, "o que não se concretizou".
As partes também não conseguiram chegar a um entendimento quanto aos serviços mínimos indispensáveis durante esse período, pelo que o Governo determinou a requisição civil, numa lista com 363 profissionais que vão trabalhar durante os três dias.
Com a requisição, o Executivo pretende garantir "o direito de acesso a cuidados de saúde a todos os cidadãos" e após a paralisação que "as atividades possam ser retomadas com a normalidade, em todos as estruturas de saúde do país".
O representante dos sindicatos dos profissionais de saúde de Cabo Verde, Luís Lima, estimou à Lusa uma adesão de 70% à greve de três dias no setor.
A greve arrancou às 08:00 (10:00 em Lisboa) e termina às 08:00 de 03 de agosto, e acontece após falta de acordo entre o sindicato e o Governo sobre o aumento salarial e outros pontos.
A paralisação vai afetar todos os departamentos e serviços de saúde nas nove ilhas habitadas de Cabo Verde e abrange todas as classes profissionais que exercem funções nas respetivas estruturas de saúde.
Entre as reivindicações estão a aprovação e implementação dos respetivos PCFR (Plano de Carreiras, Funções e Remunerações) das carreiras médicas, de enfermagem e do Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP), com efeito retroativo a janeiro de 2024.
Além disso, querem ainda negociar o nível de enquadramento das carreiras nos grupos de enquadramento funcional e o recrutamento de médicos recém-formados em regime de continuidade de formação para os integrar em serviços específicos.
Em Cabo Verde, existem cerca de 4.000 profissionais de saúde, filiados em sete sindicatos.
Correio da Manhã
![img_900x508$2024_07_31_12_38_28_1715357.jpg](https://cdn.cmjornal.pt/images/2024-07/img_900x508$2024_07_31_12_38_28_1715357.jpg)
Sete sindicatos anunciaram greve de 72 horas,
O Governo de Cabo Verde requisitou mais de 300 profissionais de saúde para trabalhar durante uma greve de três dias, que começa esta quarta-feira, após falhar o entendimento com os sindicatos quanto aos serviços mínimos.
Numa resolução publicada em Boletim Oficial, o executivo avançou que sete sindicatos que representam os profissionais de saúde anunciaram uma greve nacional de 72 horas, entre 31 de julho e 03 de agosto, tendo a Direção Geral de Trabalho realizado as "diligências necessárias" para conciliação das partes, "o que não se concretizou".
As partes também não conseguiram chegar a um entendimento quanto aos serviços mínimos indispensáveis durante esse período, pelo que o Governo determinou a requisição civil, numa lista com 363 profissionais que vão trabalhar durante os três dias.
Com a requisição, o Executivo pretende garantir "o direito de acesso a cuidados de saúde a todos os cidadãos" e após a paralisação que "as atividades possam ser retomadas com a normalidade, em todos as estruturas de saúde do país".
O representante dos sindicatos dos profissionais de saúde de Cabo Verde, Luís Lima, estimou à Lusa uma adesão de 70% à greve de três dias no setor.
A greve arrancou às 08:00 (10:00 em Lisboa) e termina às 08:00 de 03 de agosto, e acontece após falta de acordo entre o sindicato e o Governo sobre o aumento salarial e outros pontos.
A paralisação vai afetar todos os departamentos e serviços de saúde nas nove ilhas habitadas de Cabo Verde e abrange todas as classes profissionais que exercem funções nas respetivas estruturas de saúde.
Entre as reivindicações estão a aprovação e implementação dos respetivos PCFR (Plano de Carreiras, Funções e Remunerações) das carreiras médicas, de enfermagem e do Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP), com efeito retroativo a janeiro de 2024.
Além disso, querem ainda negociar o nível de enquadramento das carreiras nos grupos de enquadramento funcional e o recrutamento de médicos recém-formados em regime de continuidade de formação para os integrar em serviços específicos.
Em Cabo Verde, existem cerca de 4.000 profissionais de saúde, filiados em sete sindicatos.
Correio da Manhã