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Governo federal passa gestão do Hospital do Andaraí para a Prefeitura do Rio

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A nova administração ficará vigente pelo prazo de três meses, podendo ser prorrogada por igual período

Rio - Após greve e problemas estruturais apresentados por servidores, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, definiu que a gestão do Hospital Federal do Andaraí, na Zona Norte, passará a ser compartilhada entre o Governo Federal e a Prefeitura do Rio, por um período de três meses, podendo ser prorrogada pelo mesmo período. A decisão foi publicada nesta sexta-feira (5) no Diário Oficial da União.

"Os contratos administrativos federais que tenham por objeto o Hospital do Andaraí serão mantidos até o final de suas respectivas vigências ou até que haja a solicitação de seu encerramento pela Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro", diz um trecho da decisão.

Além disso, a ministra esclarece que concluída a descentralização, ficará a gestão dos serviços de saúde exclusivamente do Município do Rio de Janeiro.

O compartilhamento entre a prefeitura e o governo inclui gestão de contratos, abastecimento de insumos e alimentação, compra de remédios e manutenção do prédio e dos equipamentos.

Greve e reestruturação

Servidores federais iniciaram uma greve em maio maio deste ano nos hospitais dos Servidores, Cardoso Fontes, na Zona Oeste, Andaraí e Bonsucesso, na Zona Norte, Lagoa e Ipanema, na Zona Sul. Devido a paralisação, consultas não emergenciais foram suspensas.

No último dia 29, a ministra já havia informado sobre um programa de reestruturação dos seis hospitais federais do Rio de Janeiro. Segundo ela, foi montado um comitê gestor que está trabalhando nos problemas identificados.

Na ocasião, a ministra reforçou que o Ministério da Saúde está atento ao momento vivido pelos hospitais e que soluções de curto prazo já foram implementadas. "Estamos atuando nos hospitais federais desde o ano passado, quando abrimos 300 leitos antes fechados e continuamos atentos para manter o abastecimento. Seguimos trabalhando para colocar os hospitais para funcionar e diminuir filas. Tenho conversado com o presidente Lula e essa é uma prioridade do ministério", completou Nísia.

O Dia
 
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