Governo quer reduzir consumo de energia em dez por cento

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Governo quer reduzir consumo de energia em dez por cento

O Governo estabeleceu como meta a redução do consumo de energia em dez por cento, o que ficará inscrito no Plano Nacional de Eficiência Energética. No debate quinzenal, José Sócrates anunciou também o lançamento da terceira fase do concurso de potência eólica.


O primeiro-ministro pretende reduzir o consumo de energia em dez por cento até 2015, uma meta inscrita no Plano Nacional para a Eficiência Energética, que será a aprovado na próxima semana.

Falando na abertura do debate quinzenal, José Sócrates explicou que desta forma Portugal ultrapassará a «meta da União Europeia» neste particular, um objectivo que o Governo pretende alcançar «com os contributos dos vários sectores de actividade».

O chefe do Governo confirmou também que ficará disponível ainda em Abril uma verba de 70 milhões de euros inscrita no Fundo para as Energias Renováveis.

Sócrates explicou que este fundo servirá para «apoiar projectos apresentados por múltiplas entidades e a formação avançada no domínio da eficiência energética e das energias renováveis».

Outra das iniciativas que o Governo pretende lançar é a terceira fase do concurso de potência eólica, envolvendo a instalação de mais de 200 megawatts, que terá «características próprias» e que também será lançado em Abril.

«Dirige-se a pequenos investidores, terá uma forte componente local e privilegiará projectos situados no interior do nosso país», clarificou.

O Governo quer também criar um Pólo de Competitividade da Energia, que «associará empresas, universidades e centros de inovação, permitindo a realização de acções conjuntas para a promoção de investigação e desenvolvimento».

Na abertura deste debate, o primeiro-ministro fez também uma resenha sobre a política energética do Executivo nos últimos três anos, que permitiu a resolução das «crises nas empresas participadas pelo Estado, dando-lhes orientações claras».

«Estabelecemos parcerias internacionais estratégicas no aprovisionamento do petróleo e gás natural; desenvolvemos infra-estruturas de armazenamento e transporte do gás natural e reforçámos a capacidade de interligação eléctrica com Espanha», acrescentou.

Sócrates lembrou ainda que «acelerou o processo de liberalização do mercado e concretizou efectivamente o MIBEL», o mercado ibérico de energia, que «se tornou o segundo mercado regional a ser criado na Europa».

Outros dos pontos recordados por Sócrates foram a adopção de uma «política tarifária que defende os consumidores» e o «lançamento de sucessivos concursos para a energia eólica e hídrica e para a construção de quatro centrais de ciclo combinado».


TSF
 
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