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Está a espalhar-se por todo o mundo uma nova variante do vírus da gripe que até já levou a Organização Mundial de Saúde a fazer um alerta. Ficou conhecida como gripe K, mas no fundo trata-se de uma variante do vírus influenza A (H3N2), identificada ainda como J.2.4.1. Vários possíveis nomes para um subtipo que tem levado ao aumento de casos um pouco por todo o mundo.
A Fox New falou com o médico Neil Maniar para perceber alguns dos sintomas e como pode atuar de forma proteger-se. “Está a ficar evidente que esta é uma variante bastante grave da gripe. Certamente, noutras partes do mundo onde esta variante tem sido prevalente, causou doenças graves, e já estamos a ver uma época de gripe mais agressiva.”
Os sintomas como prevenir a gripe K
Revela que esta variante pode apresentar-se diferente de outras por apresentar sintomas ligeiramente mais grave de febre, dor de cabeça, calafrios, tosse, fadiga e até dores de garganta.
Revela que a vacinação é importante, apesar de são estar 100% seguro de que protege tão eficazmente. “A vacina é muito importante, mas como não é perfeitamente adequada para esta variante. Acredito que isso também esteja a contribuir, em certa medida, para a gravidade dos casos que estamos a observar”, continua.
Revela que o facto de a imunidade estar reduzida pode levar a um aumento dos sintomas mais graves, assim como do maior risco de hospitalização.
Em relação à prevenção, além da vacina, existem pequenos hábitos que podem fazer a diferença e que já faziam parte das recomendações. O Today sugere que sejam feitas testes quando está com sintomas, isolar-se em caso de resultado positivo, usar máscaras em ambientes fechados, lavar as mãos com frequência e tapar o nariz a boca ao tossir e espirrar.
"Essas pequenas coisas podem fazer uma grande diferença se todos colaborarmos e pensarmos na nossa comunidade", explica ao Today o médico Andrew Pekosz.
O alerta da Organização Mundial de Saúde
A OMS divulgou a 10 de dezembro alguns dados a nível global sobre a gripe K, a variante do vírus influenza A (H3N2). “Desde agosto de 2025, houve um rápido aumento de vírus A(H3N2) J.2.4.1, também conhecido como variante K, detetados em vários países com base em dados de sequências genéticas disponíveis. Estes vírus da variante K apresentam diversas alterações em relação aos vírus A(H3N2) já conhecidos”, revela a OMS.
“Os dados epidemiológicos atuais não indicam um aumento na gravidade da doença, embora esta variante represente uma evolução notável nos vírus da influenza A(H3N2). Estimativas iniciais sugerem que a vacina contra a influenza continua a oferecer proteção contra a necessidade de hospitalização, tanto em crianças quanto em adultos, embora a sua eficácia contra a doença clínica durante a temporada atual permaneça incerta”, continuam.
Apesar das diferenças em relação a outras variantes, a OMS sugere que a vacinação continua a ser bastante importante.
O Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) também já tinha apelado recentemente aos países da União Europeia para uma aceleração da vacinação, uma vez que os casos de H3N2 subtipo K estão a aumentar “de forma invulgar e precoce”. Já a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, revelou no final de novembro que este inverno poderia ser complicado do que nos últimos anos, em causa devido também a esta nova variante.
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