kokas
GF Ouro
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Outros presos atearam fogo a uma das celas daquela cadeia.
Um guarda prisional da cadeia de Setúbal foi ontem à tarde atacado por cinco reclusos. Acabou no Hospital de São Bernardo, onde foi suturado no lábio e no sobrolho. Ao mesmo tempo, outros presos atearam fogo a uma das celas daquela cadeia, mas as chamas foram dominadas pelos guardas de serviço.
Por causa destes tumultos, um dos reclusos envolvidos nas agressões foi transferido ainda ontem para o Linhó.
“É um exemplo do que se passa todos os dias nas cadeias. Isto só acontece por haver poucos elementos. Tão poucos, que muitas vezes o mesmo guarda anda com as chaves da cadeia e as das celas juntas, enquanto faz revista ao pavilhões”, diz Jorge Alves.
“Em quase todo o lado um guarda faz o lugar de dois ou três elementos, com todas as consequências que daí podem resultar”, acrescenta Júlio Rebelo.
Ambos os líderes sindicais concordam que no ‘papel’ faltam 800 guardas, mas “a realidade é que são precisos mais 2000.
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