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O movimento islamita palestiniano Hamas anunciou hoje que o líder do grupo no Líbano, Fatah Sharif Abu Al Amin, foi morto, num ataque aéreo contra o sul do Líbano, atribuído a Israel.
"O comandante Fatah Sharif morreu hoje de madrugada após uma operação terrorista e criminosa de assassínio num ataque aéreo que teve como alvo toda a sua família na sua casa no campo de refugiados de Al Bass, no sul do Líbano" disse o Hamas.
Num comunicado, o grupo disse que o alegado ataque israelita vitimou, além de Fatah Sharif, descrito como membro da liderança do Hamas no estrangeiro, a esposa, o filho e a nora.
A agência de notícias oficial libanesa ANI avançou um ataque aéreo contra o campo, situado junto à cidade de Tiro, no sul do país.
O exército israelita anunciou que aviões de combate atingiram dezenas de alvos do Hezbollah na região de Bekaa, no leste do Líbano, durante a madrugada, incluindo "dezenas de lançadores e edifícios onde as armas foram armazenadas".
Israel "continuará a atacar à força, a danificar e a degradar as capacidades militares e as infra-estruturas do Hezbollah", acrescentaram as forças armadas.
Os ataques contra o leste do Líbano causaram pelo menos 105 mortos, de acordo com um balanço oficial.
Horas antes, a Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP) anunciou a morte de três dirigentes num ataque que visou um edifício residencial no centro de Beirute, atribuindo a ação a Israel.
"Mohammad Abdel-Aal (...), chefe do departamento de segurança militar, Imad Odeh, membro do (...) comando militar no Líbano, e Abdelrahmane Abdel-Aal morreram mártires após um cobarde assassínio perpetrado por um avião sionista de ocupação em Cola", um bairro predominantemente sunita de Beirute, indicou a FPLP, logo após o ataque, num comunicado divulgado no portal oficial do movimento.
A FPLP, uma organização palestiniana secular de esquerda, descrita como terrorista por Israel e pela União Europeia, tem apoiado as operações do movimento xiita libanês Hezbollah contra o norte de Israel, desde outubro de 2023, em solidariedade com o grupo islamita palestiniano Hamas.
Uma fonte da segurança do Líbano disse que pelo menos quatro pessoas morreram hoje num ataque de um 'drone' israelita, uma aeronave não tripulada, que visou um edifício residencial em Beirute.
Caso se confirme a autoria do ataque, trata-se da primeira incursão israelita no centro da capital libanesa desde o ataque do Hamas contra Israel, em 07 de outubro de 2023.
Segundo a fonte, citada pela agência de notícias francesa France--Presse, o apartamento alvo do ataque pertence à Jamaa Islamiya.
Formado em 1960, este grupo islamita libanês -- um ramo da organização islâmica radical Irmandade Muçulmana no Líbano - tem também apoiado as operações do Hezbollah contra o norte de Israel.
Israel respondeu com ataques aéreos que já mataram o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah.
Quem é Hashem Safi al-Din, nome mais forte para liderar o Hezbollah?
Com o comando do grupo militante islâmico destruído, ainda não se sabe quem ocupará a liderança do grupo.
O exército israelita anunciou este sábado a morte do líder do movimento islamita armado libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, num ataque na sexta-feira à sede da organização em Beirute.
"Hassan Nasrallah está morto", declarou o porta-voz do exército, tenente-coronel Nadav Shoshani, nas redes sociais, citado pela agência francesa AFP. Uma informação confirmada apenas horas depois pelo Hezbollah.
Nasrallah, de 64 anos, chefiava a força paramilitar mais poderosa do mundo - considerada uma organização terrorista pelos Estados Unidos da América (EUA), que agora fica sem um sucessor claro num momento crítico.
A escolha fica ainda dificultada pelo facto de nos últimos meses outros nomes fortes do grupo, como Ali Karaki, Ibrahim Jazini ou Fuad Shukr, terem morrido e deixado o grupo despojado de operadores capazes que possuíam uma profunda experiência militar e internacional.
“O Hezbollah está a enfrentar uma realidade muito pior do que qualquer cenário de guerra que possa ter imaginado. A cadeia de comando foi destruída”, disse Naveed Ahmed, um analista de segurança independente baseado no Golfo e especialista no Hezbollah, ao The Guardian.
Quem sucederá a Hassan Nasrallah?
O candidato mais óbvio para suceder a Nasrallah é Hashem Safieddine, que preside o conselho executivo do Hezbollah. Primo de Nasrallah, Safieddine nasceu em 1964 no sul do Líbano e é outro membro fundador. Pensa-se que terá passado muitos anos em Qom, a cidade religiosa iraniana, e que o Hezbollah lhe confiou uma série de tarefas ao longo das décadas, incluindo a gestão da vasta carteira de negócios legais e ilegais da organização.
Como a maioria dos altos responsáveis do Hezbollah - organização considerada terrorista por Israel oi classificado como terrorista pelo Governo norte-americano em 2017, por ser "um membro-chave" do grupo, segundo uma nota então publicada pelo Departamento de Estado.
Nas últimas horas anunciou-se que a substituição era oficial, informação mais tarde desmentida.
O grupo xiita libanês Hezbollah negou hoje que o clérigo Hashem Safi al-Din tenha sido eleito como novo secretário-geral do movimento político e armado da organização.
Líder do Hamas no Líbano também foi morto
Entretanto, nas últimas horas, o movimento islamita palestiniano Hamas anunciou que o líder do grupo no Líbano, Fatah Sharif Abu Al Amin, foi morto, num ataque aéreo contra o sul do Líbano, atribuído a Israel.
Israel "continuará a atacar à força, a danificar e a degradar as capacidades militares e as infraestruturas do Hezbollah", acrescentaram as forças armadas.
Os ataques contra o leste do Líbano causaram pelo menos 105 mortos, de acordo com um balanço oficial.
Horas antes, a Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP) anunciou a morte de três dirigentes num ataque que visou um edifício residencial no centro de Beirute, atribuindo a ação a Israel.
Estado-Maior do Exército israelita ameça Huthis que pode ir mais longe
O chefe do Estado-Maior do Exército israelita alertou hoje os rebeldes Huthis do Iémen que o ataque "em grande escala" na cidade portuária de Hodeida, é um exemplo de até onde podem ir com os seus bombardeamentos.
"Atacámos os Huthis no Iémen. Sabemos ir muito longe, sabemos ir ainda mais longe e sabemos como atacar lá com precisão. Isto não é uma mensagem, é uma ação", afirmou Herzi Halevi.
Os bombardeamentos israelitas no Iémen, que provocaram pelo menos quatro mortos e 40 feridos num relatório preliminar, ocorrem um dia depois de os rebeldes xiitas terem lançado um míssil balístico contra o aeroporto Ben Gurion, em Telavive, que foi intercetado, segundo o Exército, quando o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, estava a chegar.
O Exército israelita afirmou, em comunicado, que dezenas de aviões, incluindo caças, atacaram hoje "objectivos militares" Huthis nas áreas de Ras Issa e Al Hodeida, no oeste do país, com o objetivo de danificar ou destruir "centrais elétricas e o porto marítimo, usado para importar petróleo".
Halevi fez ainda referência na sua declaração à escalada da guerra contra o partido miliciano Hezbollah na frente norte, onde hoje os ataques israelitas mataram 50 pessoas, depois de decapitar o grupo do seu líder histórico, Hassan Nasrallah, na sexta-feira, num bombardeamento nos subúrbios de Beirute.
"O Hezbollah foi duramente atingido no último mês, nas últimas duas semanas e nos últimos três dias. Ele perdeu a cabeça (Nasrallah) e devemos continuar a atacá-lo com mais força. Este é o foco principal e também devemos adaptar as nossas ferramentas para outros locais", acrescentou o chefe do Estado-Maior do Exército israelita, citado pela agência Efe.
As forças armadas israelitas afirmaram hoje ter morto um dirigente de topo do Hezbollah, num ataque aéreo, quando o grupo libanês estava a recuperar de uma série de ataques devastadores que provocaram a morte do líder, Hassan Nasrallah.
Segundo as forças militares, Nabil Kaouk, o número dois do Conselho Central do Hezbollah, foi morto no sábado.
Com esta morte, são já sete as vítimas entre dirigentes de topo do Hezbollah em pouco mais de uma semana, incluindo membros fundadores que escaparam à prisão e à morte durante décadas.
Entre elas, Ali Karaki, o comandante de operações do Hezbollah, que morreu na sexta-feira no mesmo ataque que matou Nasrallah, e que visou um complexo subterrâneo em Beirute onde o líder do Hezbollah e outros dirigentes se reuniram.
O Irão confirmou a morte no mesmo ataque do general de brigada Abbas Nilfroshan, adjunto para as operações do chefe dos Guardas da Revolução, o exército ideológico da República Islâmica.
Israel e Hezbollah estão envolvidos num intenso fogo cruzado diário desde 07 de outubro de 2023, após o ataque do Hamas em solo israelita que desencadeou a atual guerra na Faixa de Gaza, levando a que dezenas de milhares de pessoas tenham abandonado as suas casas em ambos os lados da fronteira israelo-libanesa.
Os ataques de Israel contra o Hezbollah intensificaram-se de forma substancial nos últimos dias, após as autoridades militares de Telavive terem anunciado uma deslocação das operações da Faixa de Gaza para o norte do país.
O Hezbollah integra o chamado "Eixo da Resistência", uma coligação liderada pelo Irão de que fazem parte também, entre outros, o grupo extremista palestiniano Hamas e os rebeldes Huthis do Iémen.
Irão garante que não vai enviar combatentes para enfrentar Israel
O Irão não vai enviar combatentes para o Líbano e para Gaza para confrontar o seu arqui-inimigo Israel, garantiram hoje diplomatas iranianos, numa altura em que Israel leva a cabo ataques contra grupos que Teerão apoia na região.
"Os governos do Líbano e da Palestina têm a capacidade e o poder de enfrentar a agressão do regime sionista e não há necessidade de enviar forças auxiliares ou voluntárias iranianas", disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Nasser Kanani, na tradicional conferência de imprensa semanal.
Nos últimos dias, Israel realizou vários ataques contra grupos aliados e apoiados pelo Irão, incluindo o poderoso Hezbollah, no Líbano, e os rebeldes Huthis, no Iémen.
O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, foi morto na sexta-feira num ataque israelita nos subúrbios do sul de Beirute, um reduto do movimento xiita armado e financiado pela República Islâmica do Irão.
"Também não recebemos qualquer pedido e sabemos que eles não precisam da ajuda das nossas forças expedicionárias", acrescentou Kanani.
O ataque de sexta-feira ao líder do Hezbollah no reduto do movimento nos subúrbios do sul de Beirute também matou o brigadeiro-general Abbas Nilforoushan, o vice-chefe de operações dos Guardas da Revolução, o exército ideológico da República Islâmica.
"O regime usurpador sionista não ficará sem repreensão e punição pelos crimes que cometeu contra o povo iraniano, as forças da Resistência [grupos pró-iranianos na região] e os cidadãos e soldados iranianos", prometeu Kanani.
Já hoje, o Presidente iraniano, Massoud Pezeshkian, visitou a sede do Hezbollah em Teerão "para prestar homenagem" a Hassan Nasrallah, segundo um comunicado publicado no site do governo.
O Guia Supremo da República Islâmica, Ali Khamenei, afirmou que a morte de Nasrallah "não será em vão", e o primeiro vice-presidente Mohammad Reza Aref avisou que tal pode levar à "destruição" de Israel.
Morreram sete altos comandantes e oficiais do Hezbollah. Quem são eles?
Em pouco mais de uma semana, a intensificação dos ataques israelitas no Líbano provocou a morte de sete comandantes e oficiais do grupo militante do Líbano Hezbollah, incluindo o líder do grupo - Hassan Nasrallah.
A ofensiva israelita sob o Líbano já causou cerca de 1.000 mortes. Entre elas estiveram sete membros com cargos de notoriedade no Hezbollah, aponta a Associated Press. Quem são eles?
Hassan Nasrallah (na foto). Era líder do Hezbollah desde 1992 e viu o grupo crescer até se tornar uma das principais forças paramilitares no Médio Oriente. O Hezbollah entrou na arena política do Líbano e, ao mesmo tempo, participou em vários conflitos locais. O grupo teve um papel fulcral na manutenção do presidente sírio Bashar Al Assad no poder.
Nabil Kaouk. O anterior chefe adjunto do Conselho Central do Hezbollah, morreu no sábado passado num ataque aéreo de Israel. Juntou-se ao grupo nos seus primórdios, na década de 1980, tendo servido como comandante militar no sul do Líbano de 1995 a 2010.
Ibrahim Akil. Era um alto comandante que dirigia as Forças Radwan - elite do Hezbollah - e era também membro do mais alto órgão militar - o Conselho da Jihad -. Há anos que constava na lista de procurados pelos Estados Unidos por fazer parte do grupo que levou a cabo o atentado de 1983 contra a Embaixada dos EUA em Beirute e orquestrou um sequestro de reféns alemães e americanos.
Ahmad Wehbe. O ex-comandante das Forças de Radwan desempenhou um papel crucial no desenvolvimento do grupo desde a sua formação há quase duas décadas. Morreu juntamente com Akil num ataque aéreo israelita nos subúrbios do sul de Beirute.
Ali Karaki. Liderou a frente sul do Hezbollah, desempenhando um papel central no conflito que está hoje em curso. Os Estados Unidos descreveram-no como uma figura importante na liderança do Hezbollah.
Mohammad Surour. Era o chefe da unidade de drones do Hezbollah, que foi usada pela primeira vez no atual conflito com Israel. Sob o seu comando, o Hezbollah conseguiu enviar drones explosivos e de reconhecimento em Israel.
Ibrahim Kobeissi. Liderava a unidade de mísseis do Hezbollah. O exército israelita afirma que Kobeissi planeou o rapto e o assassínio de três soldados israelitas na fronteira norte em 2000, cujos corpos foram devolvidos numa troca de prisioneiros com o Hezbollah quatro anos mais tarde.
Médio Oriente. Artilharia do Hezbollah atingiu Metula no norte de Israel
O Hezbollah reclamou ter atingido forças israelitas em Metula, no norte de Israel, depois de o exército de Israel ter anunciado durante a noite que tinha iniciado "operações terrestres limitadas" no sul do Líbano.
O movimento apoiado pelo Irão afirmou ter usado obuses e foguetes de artilharia contra "tropas inimigas" em Metula, norte de Israel, perto da fronteira com o Líbano.
Entretanto, o Exército israelita confirmou que foram disparados projéteis do Líbano para o norte de Israel, após ter sido anunciado o início de "ataques terrestres limitados" contra o movimento Hezbollah (Partido de Deus).
Depois de as sirenes de alerta terem sido acionadas em Metula e Avivim ao início da manhã "foram identificados vários projéteis provenientes do Líbano" em cada uma das duas zonas, refere um comunicado militar.
Segundo os militares, alguns dos projéteis foram intercetados e outros caíram em zonas despovoadas.
Pelo menos sete mortos em novo ataque israelita a uma escola em Gaza
Pelo menos sete pessoas morreram num novo ataque israelita contra uma escola que acolhe palestinianos deslocados na cidade de Gaza, no norte da Faixa, confirmou o porta-voz da Defesa Civil de Gaza, Mahmud Basal.
O centro, identificado como escola Shejaiya, está localizado no bairro de Tufah e é gerido pela Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA).
O exército israelita confirmou o ataque horas depois, dizendo que foi dirigido contra um "centro de comando" do Hamas, utilizado por militantes palestinianos para planear e executar ataques contra as tropas.
Israel indicou que as forças tomaram precauções para evitar danos aos civis e acusou o grupo islâmico de "abusar" daqueles edifícios [escolas].
Na segunda-feira, Israel já tinha bombardeado a escola Abu Jafar al Mansur, em Beit Lahia (norte), causando pelo menos dois mortos, e no domingo atacou outra escola na mesma cidade, matando quatro pessoas.
Há cinco dias, 15 palestinianos perderam a vida, incluindo mulheres e crianças, num outro ataque aéreo contra uma escola, desta vez no campo de refugiados de Jabalia, também no norte da Faixa.
Desde o início da guerra, que já fez mais de 41.600 mortos no devastado enclave palestiniano, Israel atacou pelo menos 183 centros que acolhem pessoas deslocadas, incluindo 163 escolas.
Mais de mil pessoas morreram nestes ataques, segundo dados do governo de Gaza, controlado pelo Hamas.
Governo libanês diz que ataques israelitas causaram 95 mortos
Pelo menos 95 pessoas morreram nos ataques israelita de segunda-feira em todo o Líbano, disse o Ministério da Saúde libanês, enquanto Israel prepara uma incursão terrestre contra o sul do país vizinho.
"Os ataques inimigos israelitas mataram 95 pessoas e feriram 172 nas últimas 24 horas", referiu o ministério, em comunicado.
Entre os mortos estão três membros de um grupo palestiniano, o líder do Hamas no Líbano e um soldado libanês, de acordo com o relatório diário publicado pelo Ministério da Saúde libanês.
Pela primeira vez desde 08 de outubro, um ataque teve como alvo o centro de Beirute, destruindo um edifício.
Segundo a Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), três dos seus membros foram ali mortos. O Exército israelita afirmou ter morto dois comandantes desta organização descrita como terrorista por Israel e pela União Europeia.
Aguarda-se uma incursão terrestre israelita no sul do Líbano, depois de Israel ter informado hoje os Estados Unidos sobre operações terrestres limitadas contra o Hezbollah no país vizinho.
As Forças Armadas de Israel (IDF) declararam "zonas militares fechadas" três localidades fronteiriças em torno da fronteira com o Líbano, Metula, Misgav Am e Kfar Giladi, no norte de Israel.
O Governo israelita, reunido esta noite, aprovou a próxima fase das suas operações de guerra no Líbano, confirmou ao jornal Haaretz uma fonte ligada ao processo, sem adiantar mais pormenores.
Por outro lado, fonte oficial militar libanesa tinha referido à AFP, sob condição de anonimato, que o Exército libanês estava a reposicionar e reagrupar as suas forças" as suas tropas no sul do país.
Na fronteira israelita, decorriam hoje à noite "bombardeamentos de artilharia pesada" contra o sul do Líbano, enquanto as IDF confirmaram sirenes de alarme em Shtula, na fronteira, noticiou a agência Efe.
O grupo xiita libanês emitiu também um comunicado hoje à noite, afirmando que atingiu tropas israelitas destacadas na fronteira, embora ainda não tenha havido relatos de qualquer incursão terrestre.
Por outro lado, os subúrbios a sul de Beirute, um bastião do movimento xiita Hezbollah, registaram pelo menos seis explosões hoje à noite, momentos depois das forças israelitas terem pedido aos residentes para saírem das suas casas para usa segurança.
Israel tem lançado na última semana uma vaga de ataques aéreos mortíferos contra bastiões do Hezbollah no Líbano no início deste mês.
O Hezbollah começou a disparar 'rockets' contra o norte de Israel em 08 de outubro, dizendo que o fazia em apoio do seu aliado Hamas, um movimento islamista palestiniano em guerra contra Israel na Faixa de Gaza desde 07 de outubro, dia do seu ataque sem precedentes em solo israelita.
Israel alerta civis a evitarem deslocações no sul do Líbano
O porta-voz do Exército de Israel, Avichay Adraee, alertou hoje os cidadãos libaneses a evitarem deslocações para junto ao rio Litani, sul do Líbano, onde estão a decorrer combates intensos com o grupo xiita Hezbollah.
"Estão a decorrer combates intensos no sul do Líbano, durante os quais os membros do Hezbollah estão a utilizar civis como escudos humanos para lançar ataques. Para vossa segurança, pedimos-vos que não desloquem veículos da zona norte para a zona a sul do rio Litani", escreveu o porta-voz militar israelita nas redes sociais.
Israel confirmou na segunda-feira à noite, após semanas de avisos, que os soldados israelitas entraram em território libanês, perto da fronteira, a efetuar "ataques limitados, localizados e direcionados" contra instalações e bases do Hezbollah (Partido de Deus).
Entretanto, o movimento xiita efetuou disparos de artilharia contra o norte de Israel.
As forças israelitas confirmaram os ataques contra Metula durante a noite acrescentando que os projéteis foram neutralizados ou "caíram" em zonas desabitadas.
Líder do Hezbollah morreu "sufocado" por gases tóxicos, diz Israel
Nasrallah foi morto num ataque junto ao seu reduto em Beirute, na sexta-feira.
A imprensa israelita alega que o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, morreu "sufocado" pelos gases tóxicos que proliferaram no interior do bunker onde estava escondido, depois de este ter sido atacado pela defesa israelita.
Segundo o canal Israel 12, o corpo de Nasrallah, que foi retirado do local do ataque no domingo, não apresentava sinais de ferimentos.
A mesma publicação refere que toneladas de bombas foram ativadas junto ao seu bunker no ataque mortal, tendo o desmoronamento feito com que o homem, de 64 anos, sufocasse e morresse em “agonia”, à medida que a sala se enchia de vapores do fumo e das explosões.
Hassan Nasrallah morreu na sexta-feira, na sequência de um bombardeamento israelita no seu reduto perto de Beirute. O Hezbollah confirmou a morte do seu líder no sábado.
Médio Oriente. Sirenes antimíssil soaram no centro de Israel
As sirenes de alerta de ataques com mísseis soaram hoje no centro de Israel depois de ter sido noticiado que tinham sido disparados projéteis do Líbano contra território israelita.
"As sirenes soaram no centro de Israel na sequência do disparo de projéteis a partir do Líbano", declarou o Exército israelita em comunicado.
Em Telavive, um jornalista da Agência France Presse ouviu explosões que poderiam ser a interceção de projéteis pelo sistema antimíssil de Israel.
As Forças Armadas de Israel confirmaram que iniciaram durante a noite ataques terrestres "limitados, localizados e direcionados" contra "alvos terroristas e infraestruturas do Hezbollah no sul do Líbano".
Nas últimas semanas Israel intensificou os ataques aéreos contra posições do movimento xiita Hezbollah (Partido de Deus) no Líbano.
Hoje, o Hezbollah reclamou ter atingido forças israelitas em Metula, no norte de Israel.
O movimento apoiado pelo Irão afirmou ter usado obuses e foguetes de artilharia contra "tropas inimigas" em Metula, norte de Israel, perto da fronteira com o Líbano.
Entretanto, o Exército israelita confirmou que foram disparados projéteis do Líbano para o norte de Israel, após ter sido anunciado o início de "ataques terrestres limitados" contra o Hezbollah.
Beirute. Incerteza e milhares de deslocados em capital de novo em guerra
À medida que Israel intensifica os ataques e surgem os primeiros relatos de entrada de tropas terrestres no Líbano, a Beirute confluem cada vez mais deslocados, que incluem habitantes dos subúrbios da própria cidade, e os seus medos e incertezas.
Na última noite, foram sentidas duas novas explosões nos subúrbios sul, que ecoaram por toda a cidade, e seguiu-se um movimento de carros e 'scooters' em alta velocidade em direção ao centro da capital libanesa, presumivelmente mais seguro.
As explosões ocorreram logo após as forças israelitas terem emitido um alerta para que se "evacuassem imediatamente os edifícios", num novo raide aéreo que tem visado intensamente esta zona da capital controlada pelo grupo xiita libanês Hezbollah, que ali perdeu o seu líder histórico, Hassan Nasrallah, num bombardeamento na sexta-feira contra o seu quartel-general.
O local do ataque, no grande subúrbio xiita de Dahieh, que é controlado pelo Hezbollah, fica nas proximidades do Aeroporto Rafic Hariri, que praticamente é apenas usado pela libanesa Middle East Airliness, após quase todas as companhias aéreas terem cancelado as suas ligações com Beirute no seguimento dos últimos grandes bombardeamentos israelitas.
As suas imediações, na fronteira com o bairro Dahieh, onde os acessos são vigiados por homens armados do grupo xiita apoiado pelo Irão, ficam mergulhadas, quando cai a noite, numa escuridão apenas interrompida pelos faróis dos poucos automóveis em circulação e por 'outdoors' luminosos exibindo uma vela acesa e a frase "Rezem pelo Líbano".
Os vestígios de uma capital em guerra vão-se acumulando em toda a parte, nos passeios, nos jardins e nas escolas, onde se aglomeram deslocados em fuga da aviação israelita, que está a fustigar as regiões do sul do país, no vale de Bekaa ou na região de Baalbek-Hermel, e também o bastião do Hezbollah em Dahieh.
Segundo o primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, mais de um milhão de pessoas tiveram de abandonar as suas casas, ao mesmo tempo que lançou um pedido de ajuda urgente para que o Líbano possa enfrentar "a guerra devastadora de Israel" e do que apontou como um dos períodos mais perigosos da acidentada história do país.
As Forças Armadas de Israel (FDI) confirmaram que iniciaram na noite de segunda-feira ataques terrestres "limitados, localizados e direcionados" contra "alvos terroristas e infraestruturas do Hezbollah no sul do Líbano", embora o grupo libanês tenha negado que tropas israelitas tenham entrado até ao momento no país.
"Estes alvos estão localizados em aldeias perto da fronteira e representam uma ameaça imediata para as comunidades israelitas no norte de Israel", frisaram as FDI, numa nota na rede social Telegram.
As manobras israelitas conduziram vastas quantidades de habitantes em busca de refúgio na capital libanesa, onde há cada vez mais carros com matrículas do sul do país, estacionados em toda a parte, nos passeios ou em segundas filas, porque já vai faltando espaço para todos.
Hamra, no coração económico e comercial de Beirute, mantém a sua vibração habitual, a par dos novos chegados que, na medida de cada bolsa, se vão acomodando em hotéis, apartamentos para aluguer e casas de familiares, num cenário que se vai replicando ao longo da cidade, em abrigos designados pelas autoridades, ou apenas na rua, num novo teste ao frágil equilíbrio entre as comunidades sunita, cristã, xiita e drusa.
A perceção de segurança em Beirute foi, porém, posta à prova há dois dias, quando outro bombardeamento israelita atingiu Kola, no primeiro ataque a um bairro central da capital desde o começo da nova crise no Médio Oriente, em outubro passado, provocando quatro mortos, três dos quais membros da Frente Popular para a Libertação da Palestina.
O Líbano está mergulhado numa crise profunda desde 2019, que atirou uma grande parte da população para a pobreza e uma desvalorização sem precedentes da sua moeda, e que foi ainda piorada pela explosão no Porto de Beirute no ano seguinte, pela pandemia de covid-19 e, nos últimos meses, pelas hostilidades entre Israel e o Hezbollah, vitimando mais de um milhar de pessoas, números que não eram vistos desde o último conflito em 2006.
A imprensa libanesa dá conta hoje que o Hezbollah, depois de ter perdido os seus principais líderes e arsenal militar nas últimas semanas em ataques israelitas, também se depara com dificuldades financeiras do seu "estado paralelo" e que nem o apoio iraniano será suficiente para que as suas instituições de microcrédito prestem auxílio à nova população deslocada.
Análises publicadas na imprensa local observam por outro lado que o enfraquecimento político e financeiro do Hezbollah também visa lançar instabilidade na sua base de apoio xiita, e que, ao contrário da guerra de 2006, Israel não procura arrasar infraestruturas físicas, mas sobretudo minar as outras comunidades, ao sinalizar, como aconteceu e no recente bombardeamento do bairro de Kola, que não há locais seguros nem "linhas vermelhas" na ofensiva contra o movimento armado pró-iraniano.
Apesar de adormecido, o comércio no centro de Beirute mantém-se aberto na generalidade, as esplanadas dos restaurantes estão sempre cheias, em artérias apertadas que ficam entupidas à passagem de camiões-cisterna, entre o lixo a transbordar dos contentores, levando água porta a porta, numa tentativa de preservação de bens essenciais numa capital frenética, lotada e assombrada pelo medo.
Líbano pede à ONU corredor humanitário para um milhão de deslocados
O presidente do Parlamento libanês, Nabih Berri, próximo do Hezbollah, apelou à ONU para que crie um corredor aéreo que permita a entrega de ajuda humanitária a cerca de um milhão de deslocados pelos ataques israelitas no país.
De acordo com um comunicado do seu gabinete de imprensa, Berri pediu às Nações Unidas para que "estabeleçam uma ponte aérea que assegure a entrega dos fornecimentos de ajuda humanitária".
Ao mesmo tempo, apelou ao Comité Internacional da Cruz Vermelha e ao Crescente Vermelho libanês para que "cumpram o seu dever", entregando alimentos e material médico aos libaneses do sul do país, a zona mais afetada pelos ataques aéreos israelitas, a par de Beirute, a capital, situada mais a norte.
Berri agradeceu a "todos os países árabes irmãos e amigos que começaram imediatamente a enviar ajuda", bem como aos libaneses e a todas as forças políticas que acolheram as pessoas deslocadas que foram "injustamente" alvo da "máquina destruidora" de Israel.
Também hoje, o primeiro-ministro interino do Líbano, Nayib Mikati, avisou que o país "enfrenta uma das fases mais perigosas da sua história", palavras que surgiram horas depois de o exército israelita ter desencadeado uma nova invasão do país, após mais de 11 meses de combates com o Hezbollah na fronteira.
Mikati, que elogiou o "apoio contínuo" da ONU e dos "países irmãos árabes e outros países amigos", fez um apelo "urgente" a mais ajuda para "reforçar os esforços em curso para prestar assistência básica aos deslocados".
Entretanto, a ONU apelou a cerca de 426 milhões de dólares (cerca de 383 milhões de euros) para ajudar os cerca de um milhão de pessoas deslocadas no Líbano pelos ataques de Israel, que na terça-feira desencadeou uma nova invasão do país vizinho.
Irão prepara ataque "iminente" a Israel. EUA apoia "ativamente defesa"
Um funcionário da Casa Branca garantiu, sob condição de anonimato, que Washington está a preparar de forma ativa a defesa de Israel perante um eventual ataque do Irão, que estará para breve.
A Casa Branca anunciou, esta terça-feira, que o Irão se preparara para lançar um ataque "iminente" com mísseis balísticos contra Israel.
"Os Estados Unidos têm indicações de que o Irão se prepara para lançar em breve um ataque com mísseis balísticos contra Israel", disse um funcionário da Casa Branca à agência France-Presse (AFP).
O mesmo funcionário, que falou sob condição de anonimato, garantiu que os Estados Unidos estavam a "apoiar de forma ativa os preparativos defensivos para defender Israel contra este ataque".
O conflito no Médio Oriente tem vindo a subir de tensão nas últimas semanas, com, nas últimas horas, as tropas israelitas a anunciarem que avançaram no Líbano com uma incursão terrestre - depois de semanas a trocarem ataques aéreos com o grupo xiita Hebollah.
O grupo negou, no entanto, que esteja em curso uma invasão e garantiu que não houve qualquer "confronto direto" entre os seus combatentes e o exército israelita. O conflito no Médio Oriente adensou há um ano, quando o Hamas atacou Telavive, a 7 de outubro.
Desde aí, que a comunidade internacional tem tentado alcançar a paz, dado que o conflito fez com que milhões de deslocassem da Faixa de Gaza - perante a retaliação de Telavive após o ataque de outubro do ano passado.
Israel anunciou que a incursão terrestre, que começou "há algumas horas", está a ser levada a cabo "com base em informações precisas contra alvos terroristas e infraestruturas do Hezbollah no sul do Líbano". No entanto, o grupo xiita negou que esteja em curso uma invasão e garantiu que não houve qualquer "confronto direto" entre os seus combatentes e o exército israelita. O que se sabe?
Nos últimos meses, o Hezbollah também 'premiu o gatilho' com ataques a Israel. O Irão tem prestado apoio ao longo dos anos a grupos em conflito com Israel. Nos últimos dias, o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, morreu num dos ataques no sul do Líbano - e milhares de iranianos pediram, em Teerão, vingança.
Médio Oriente: Israel ainda não detetou ameaça aérea do Irão
O exército israelita declarou-se hoje pronto "para defender e atacar", numa declaração após informação norte-americana sobre um "ataque iminente" de Teerão, apesar de Israel não ter detetado por enquanto qualquer "ameaça aérea".
"Os nossos parceiros nos Estados Unidos informaram-nos que detetaram preparativos iranianos para lançar mísseis contra o Estado de Israel (...). Por enquanto, não detetámos qualquer ameaça aérea (do) Irão", declarou o contra-almirante Daniel Hagari, porta-voz do exército israelita.
Na mensagem transmitida pela televisão, o porta-voz acrescentou que, se necessário, o exército "está pronto a defender-se e a atacar".
Os Estados Unidos anteciparam que o Irão prepara um "ataque iminente" contra Israel com mísseis balísticos, segundo um alto funcionário da Casa Branca citado hoje pela CNN.
"Estamos a apoiar ativamente os preparativos defensivos para defender Israel contra este ataque. Um ataque militar direto do Irão contra Israel terá consequências graves para o Irão", acrescentou a mesma fonte à cadeia televisiva.
As declarações surgem depois de Israel ter lançado esta madrugada uma incursão terrestre no sul do Líbano no âmbito de uma campanha militar lançada há pouco mais de uma semana contra alvos do grupo xiita Hezbollah.
Os ataques israelitas aumentaram desde meados de setembro e mataram muitos dos principais líderes do Hezbollah, incluindo o seu secretário-geral, Hassan Nasrallah, que morreu sexta-feira num atentado bombista em Beirute.
A intensificação das hostilidades surge à luz dos combates que se arrastam há quase um ano, depois de o Hezbollah ter atacado o território israelita um dia após os ataques de 07 de outubro dos islamitas palestinianos do Hamas, que, segundo Telavive, matou mais de 1.200 pessoas.
Em resposta ao 07 de outubro, Israel lançou uma ofensiva contra a Faixa de Gaza, que segundo as autoridades locais, controladas pelo Hamas, provocou mais de 41.600 mortos.
À beira de ataque iraniano, Netanyahu pede "união" e que civis "obedeçam"
O chefe de governo de Israel, Benjamin Netanyahu, garantiu que os dias que se seguem serão "desafiantes" para Telavive, referindo-se à ameaça de um ataque de mísseis balísticos por parte de Teerão.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, já reagiu às informações de que o Irão se prepara para atacar o país muito em breve, aviso deixado pelos Estados Unidos.
"O que vos peço são duas coisas: a primeira é que obedeçam à risca as ordens do Comando de Frente Nacional [Home Front Command, um mecanismo que alerta os civis para situações de catástrofe]. Salva vidas", afirmou o chefe de governo, garantindo que se seguem dias desafiantes".
"A segunda, é que se mantenham unidos", disse, citado pela publicação The Times of Israel. "Vamos manter-nos unidos nos dias difíceis que se avizinham. Vamos manter-nos juntos, lutar juntos e vencer juntos", acrescentou.
Também o porta-voz das Forças de Defesa de Israel comentou o aviso deixado por um funcionário da Casa Branca sob condição de anonimato, confirmando também a informação. Daniel Hagari explicou que já tinha sido informado por Washington de que o Irão planeava muito em breve atacar Israel, mas que numa primeira instância não houve ataques aéreos.
As Forças de Defesa Israelitas e o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, estão esta terça-feira reunidos.
À semelhança do que disse Netanyahu, o responsável pediu para que todos os civis seguissem as informações do Home Front Command e garantiu que as forças israelitas estavam prontas para atacar tanto quanto para defender. Daniel Hagari disse ainda que se o Irão disparar contra Israel "haverá consequências".
O conflito no Médio Oriente adensou há um ano, quando o Hamas atacou Telavive, a 7 de outubro. Desde aí, que a comunidade internacional tem tentado alcançar a paz, dado que o conflito fez com que milhões de deslocassem da Faixa de Gaza - perante a retaliação de Telavive após o ataque de outubro do ano passado.
Nos últimos meses, o Hezbollah também 'premiu o gatilho' com ataques a Israel. O Irão tem prestado apoio ao longo dos anos a grupos em conflito com Israel. Nos últimos dias, o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, morreu num dos ataques no sul do Líbano - e milhares de iranianos pediram, em Teerão, vingança.
Tiroteio em Israel faz vários feridos. Polícia terá abatido suspeitos
Quatro pessoas ficaram gravemente feridas, esta terça-feira, na sequência de um tiroteio em Jafa, Israel.
Quatro pessoas ficaram gravemente feridas, esta terça-feira, na sequência de um tiroteio em Israel.
De acordo com a publicação The Jerusalem Post, o ataque aconteceu junto a uma estação de metro e os dois suspeitos, mencionados como "terroristas" pela imprensa israelita terão sido mortos pelas forças de segurança.
Para além dos quatro feridos graves haverá, pelo menos, mais cinco pessoas feridas - e também um cão terá sofrido ferimentos.
Exército israelita diz que Irão lançou mísseis contra Israel
As Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram que o Irão "lançou mísseis contra o Estado de Israel" e apelou à população para procurar abrigos.
"Há pouco tempo, foram lançados mísseis do Irão contra o Estado de Israel", divulgou o exército israelita pouco depois das 19:30 locais (menos duas horas em Lisboa).
"Nos últimos minutos, o Comando da Frente Interna distribuiu instruções para salvar vidas em várias zonas do país. Pede-se ao público que siga as orientações do Comando da Frente Interna. Ao ouvir uma sirene, deve entrar num espaço protegido e aí permanecer até nova ordem", pediram as FDI, num comunicado.
Guarda Revolucionária do Irão reivindica ataque com mísseis contra Israel
A Guarda Revolucionária do Irão anunciou hoje ter efetuado um ataque com mísseis contra Israel em represália pelas mortes do líder político do movimento islamita palestiniano Hamas, Ismail Haniye, e do secretário-geral da milícia xiita libanesa Hezbollah, Hassan Nasrallah.
"Em resposta ao martírio de Haniye, de Hassan Nasrallah e do mártir [Abbas] Nilforushan [ex-comandante da Guarda Revolucionária iraniana morto na sexta-feira em Beirute], atacámos o coração dos territórios ocupados", declarou num comunicado divulgado pela agência iraniana ISNA.
Já a agência noticiosa estatal IRNA relatou que "imagens de vídeo de diferentes cidades do Irão, como a capital, Teerão, mostram que foram disparados mísseis contra a entidade sionista".
"Teerão, Isfahan, Tabriz, Shiraz, Khorramabad, Arak, etc., em todo o Irão, testemunharam o lançamento de mísseis para o céu", descreveu a mesma agência.
A televisão estatal IRIB celebrou o ataque, com um locutor que declarou: "Vão tirar-vos das vossas casas e castigar-vos, vocês, judeus, serão castigados", enquanto eram transmitidas imagens do ataque.
Este anúncio surge depois de o exército israelita ter informado que tinham sido disparados mísseis do Irão, pouco depois das 19:30 locais (menos duas horas em Lisboa), e ordenado à população para procurar abrigo.
De acordo com o exército israelita, soaram sirenes de alarme em todo o país.
Poucos minutos depois, as Forças de Defesa de Israel indicaram que sirenes estavam a soar em todo o país e imagens televisivas mostravam, em direto, o sistema de defesa antiaérea israelita a visar alvos sobre os céus de Telavive.
A agência de notícias France-Presse (AFP) relatou que estavam a ser intercetados dezenas de mísseis nos céus de Jerusalém.
Pelo menos oito mortos em tiroteio num bairro de Telavive
Várias equipas médicas estão a tratar "várias vítimas em diferentes condições" no local do tiroteio.
Pelo menos oito pessoas morreram num tiroteio registado hoje num bairro de Jaffa, localizado no sul da cidade israelita de Telavive, segundo a polícia local citada pelo diário Hareetz.
Segundo as agências internacionais, um homem abriu fogo esta noite (hora local) em Jaffa, ferindo também um número ainda desconhecido de pessoas, informou a polícia local, que admitiu tratar-se de um "ataque terrorista".
O uso da terminologia "ataque terrorista" é habitualmente utilizado pelas autoridades israelitas para caracterizar ataques atribuídos a palestinianos.
Várias equipas médicas estão a tratar "várias vítimas em diferentes condições" no local do tiroteio, informou o serviço de emergência israelita, Magen David Adom.