Guia Caça-Fantasmas

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Introdução

A pesquisa de forças paranormais se transformou em um passatempo global, com caça-fantasmas operando no mundo todo. E apesar da tecnologia moderna apoiar a teoria de vida após a morte, muitos cépticos ainda não estão convencidos. Segundo eles, fenômenos naturais e anomalias técnicas são as verdadeiras causas de atividades fantasmagóricas.


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Caçadores de fantasmas

Caçar fantasmas não é uma atividade moderna; um dos primeiros caçadores de fantasmas foi Joseph Glanvill. Como capelão de Charles II no final de 1600, Glanvill investigou a paranormalidade, especialmente a atividade fantasmagórica nas Ilhas Britânicas. Seu caso mais famoso foi o do Baterista de Tedworth e ele publicou seus resultados em “Saducismus Triumphatus” em 1681.

Outro investigador de fantasmas foi o filósofo e livreiro, Friedrich Nicolai. Seu interesse na paranormalidade começou depois do mesmo ter sofrido visões de pessoas já falecidas. Ele começou a investigar e tentar encontrar a cura para estas condições. Em 1799, ele apresentou “Memória da Aparência de Espectros ou Fantasmas Ocasionada por Doença”, livro que não só incluiu várias experiências com a paranormalidade, mas também a visão de que isso poderia ser curado através da aplicação de parasitas.

Foram necessários cem anos até que a paranormalidade tivesse um grupo real de investigação. Originalmente chamado de Sociedade de Fantasmas, a Sociedade para Pesquisa Psíquica foi fundada em 1882 para examinar fenômenos supostamente paranormais. A sociedade foi fundada por um grupo distinto de estudiosos e continua a investigar a paranormalidade de uma maneira científica e imparcial.


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Orbs – Prova ou poeira?

Desde a aparição de câmeras digitais, há um debate sério sobre a autenticidade de Orbs. Eles são bolhas redondas que aparecem em fotografias tiradas tanto por câmeras digitais quanto de 35 mm.

As primeiras fotografias de Orb foram tiradas em cemitérios no início dos anos 90, por caçadores de fantasmas americanos. Eles acreditavam que os Orbs eram as almas dos mortos pairadas sobre as suas sepulturas. Os Orbs foram então fotografados em locais assombrados sugerindo que isso fosse uma forma de energia associada à paranormalidade.

Durante muitos anos os Orbs foram encarados como atividade paranormal, mas logo pesquisadores começaram a provar que os Orbs não eram exatamente o que pareciam ser. Um grupo de investigadores ingleses mostrou que dependendo da câmera, os orbs apresentam cores e estruturas diferentes. E, além disso, a umidade e a poeira no ar causam efeitos semelhantes.

Foram feitos testes com várias substâncias incluindo areia, pó e umidade. Os resultados provaram que milhares de fotografias de Orbs poderiam ser facilmente explicadas. Os fabricantes começaram a registrar os problemas causados pelos Orbs e as câmeras digitais mais atuais estão equipadas com um filtro anti-Orb, provando de uma vez por todas que os Orbs não passavam de uma pequena falha técnica.


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TCI

Era apenas uma questão de tempo até que os pesquisadores começassem a aplicar tecnologia moderna para investigar espíritos. A Transcomunicação Instrumental (TCI) utiliza televisões para capturar imagens de pessoas que já morreram. Usuários de TCI acreditam que eles estejam capturando evidências do além.

O pesquisador alemão de TCI Klaus Schreiber juntou imagens de supostos espíritos através do uso de uma câmera de vídeo apontada para uma televisão e alimentou o emissor da câmera de volta para a TV. A troca contínua mostrava faces surgindo de uma névoa. Durante uma sessão, uma imagem de uma atriz austríaca Romy Schneider apareceu anos depois da sua morte.

Outro exemplo estranho na Suécia ocorreu durante o funeral de Friedrich Juergenson, quando um pesquisador de TCI viu uma imagem de um homem aparecer na sua TV. Ele fotografou a imagem e descobriu depois de uma pesquisa intensa que era na verdade Juergenson.

A TCI não se limita apenas a televisão; pesquisadores também utilizam rádios, computadores, telefones e até mesmo aparelhos de fax. A aplicação de tecnologia tem como único objetivo obter informação significativa como vozes, imagens e texto.

Depois de uma década de pesquisa de evidências, os cientistas estão achando difícil simplesmente descartar este fenômeno.


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FVE

O Fenômeno da Voz Eletrônica é a suposta comunicação com os mortos através de gravadores e equipamentos semelhantes. A crença atual em FVE começou no início dos anos 80 nos Estados Unidos, quando Sarah Estep afirmou ter gravado milhares de vozes usando o gravador de seu marido. A Associação Americana de FVE foi formada e agora há membros espalhados em 20 países diferentes.

Vinte anos antes, Dr. Konstantin Raudive foi um expoente do FVE e publicou vários livros sobre suas 70.000 mensagens, gravadas durante décadas de pesquisas. Sua pesquisa se tornou tão popular que muitas vezes FVE é conhecido como “Vozes de Raudive”. Em 1972, engenheiros de rádio e som na Europa assumiram os experimentos da Sociedade de Pesquisa Paranormal no progresso da pesquisa de FVE.

O presidente da Sociedade de Pesquisa Paranormal na época, R.K. Shergold, achou que os experimentos foram capazes de provar que o fenômeno era real e não havia mais dúvidas. Logo depois, os cépticos destacaram que o grande problema com FVE é que qualquer equipamento eletrônico pode captar transmissões causadas por usuários de rádios. É impossível afirmar que todos os FVEs se dão por causa de modulação cruzada, mas é mais provável que esta seja a causa do “fenômeno”.


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Equipamento para caçar fantasmas

Caçar fantasmas hoje em dia é na verdade um hobby que pode custar aos mais entusiastas milhares de dólares.

Nenhum caça-fantasmas que se preze deixa de carregar com ele um detector de força eletromotriz que identifica eletricidade estática, as supostas causas de manifestações de fantasmas. Outro equipamento necessário é o termômetro digital, usado para detectar flutuações na temperatura do local estudado. Logo antes da atividade fantasmagórica, há um declínio inexplicável na temperatura, portanto um termômetro de precisão é fundamental. Um caçador de fantasmas também carrega medidores de som, umidade e luz para monitorar o local durante as investigações.

Um bom equipamento de gravação é essencial, incluindo gravadores e aparelhos para gravar ditados. Quanto melhor for a qualidade do equipamento, maior a chance de encontrar evidências gravadas durante a análise do material. A maioria dos pesquisadores usa câmeras infravermelhas durante as suas investigações, que são boas para captar anormalidades de luz e névoa. Equipamentos de alta-tecnologia como detectores de radiação e câmeras térmicas também podem ser comprados, mas elas podem custar muito dinheiro.

O famoso caçador de fantasmas, Peter Greenwood uma vez comentou ter visto caçadores de fantasmas com carros cheios de equipamentos e apesar disso, o homem com apenas um gravador é quem consegue provar alguma coisa. Esta é a natureza da paranormalidade!


Fonte: disoverybrasil
 
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