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Vários são os estudos de foro psicológico que apontam a semelhança entre as caraterísticas do pai e as do companheiro. A relação é explicada – e aceite – nos casos em que o indivíduo dá-se bem com o próprio pai e por isso o vê como modelo. Logo, faz sentido que se procure alguém que siga os parâmetros que para cada um seja o normal, esperado e querido.
Contudo, não só na procura da ‘cara metade’ se relacionam as caraterísticas dos pais. Segundo um estudo publicado no PloSONE, se a sua mãe teve uma vida amorosa bastante instável, divorciou-se várias vezes ou teve dificuldade em assumir as relações, é possível que o seu caso seja semelhante.
O histórico de parceiros sexual parece ser tão mais semelhante ao da própria mãe quanto mais tempo coabitem – mesmo que na altura que morem juntos a vida sexual e amorosa da sua mãe esteja bastante mais estável e se cinja apenas ao companheiro com quem teve o filho cuja vida sexual e amorosa se assemelha à da mãe.
A amostra em estudo que permitiu chegar a esta conclusão foi composta por um grupo de americanos que foram seguidos por 24 anos e permitiram apontar que mais do que os fatores económicos ou mesmo sociais, são os fatores genéticos que mais parecem influenciar este aspeto. Relativamente ao pai, no entanto, o estudo não contou com dados suficientes que permitissem fazer a mesma relação.
O certo é que a personalidade afeta em muito as relações que cada indivíduo tem, mas “independentemente dos mecanismos exatos, as mães podem passar estas suas caraterísticas aos filhos, tornando-os menos instáveis nas suas relações amorosas”.
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