Exposição Fotografia
Alberto Caeiro foi o Mestre e o menos erudito dos heterónimos de Pessoa. O aviso concreto contra as máscaras do conhecimento, o sábio guardador dos rebanhos do pensamento original. Por isso é, dentro do universo Pessoa, o poeta favorito dos amantes da natureza e dos defensores do regresso a um hipotético « mundo natural». Mas Caeiro é outra coisa, mais complexa e simples: um escritor que não tem medo das palavras, que não faz cerimónia com a vida. Olha e vê – e não se inquieta com a distância existente entre o olhar e a escrita, nem procura diminui-la. As imagens de Sandra Rocha fixam essa tranquilidade essencial de Caeiro, e o seu dom para contemplar a beleza das coisas sem se sentir ameaçado ou, de alguma forma, intimidado por elas.
Caeiro é o poeta do bom senso, essa qualidade essencial da inteligência humana que a velocidade frenética das artes e engenharias tantas vezes apaga. É essa, talvez, a grande marca da sua singularidade: o desassombro de lançar sobre tudo o que existe um pensamento sem vénias nem preconceitos. As fotografias de Sandra Rocha iluminam essa busca de uma justiça atenta e inaugural; usam a coragem do pormenor e a limpidez da liberdade. Fazendo-nos respirar o ar do exterior, a vida, a morte, a imensidão, os limites e a provocação eterna da beleza, convocam-nos para uma relativização de todos os nossos ilusórios saberes e sentimentos. Conduzem-nos à sensatez da alegria.
Casa Fernando Pessoa
Endereço: Rua Coelho da Rocha, 16-18
1250-088 Lisboa
Horários: Seg a Sáb: 10h-18h
Telefone: 213 913 270
Fax: 213 968 262
Internet: casafernandopessoa.cm-lisboa.pt
E-Mail: cfp@casafernandopessoa.com
Acessos: Autocarros: 9, 20, 38 | Eléctrico: 25, 28 | Metro: Rato
Há Metafísica Bastante em Não Pensar em Nada
porSandra Rocha
Alberto Caeiro foi o Mestre e o menos erudito dos heterónimos de Pessoa. O aviso concreto contra as máscaras do conhecimento, o sábio guardador dos rebanhos do pensamento original. Por isso é, dentro do universo Pessoa, o poeta favorito dos amantes da natureza e dos defensores do regresso a um hipotético « mundo natural». Mas Caeiro é outra coisa, mais complexa e simples: um escritor que não tem medo das palavras, que não faz cerimónia com a vida. Olha e vê – e não se inquieta com a distância existente entre o olhar e a escrita, nem procura diminui-la. As imagens de Sandra Rocha fixam essa tranquilidade essencial de Caeiro, e o seu dom para contemplar a beleza das coisas sem se sentir ameaçado ou, de alguma forma, intimidado por elas.
Caeiro é o poeta do bom senso, essa qualidade essencial da inteligência humana que a velocidade frenética das artes e engenharias tantas vezes apaga. É essa, talvez, a grande marca da sua singularidade: o desassombro de lançar sobre tudo o que existe um pensamento sem vénias nem preconceitos. As fotografias de Sandra Rocha iluminam essa busca de uma justiça atenta e inaugural; usam a coragem do pormenor e a limpidez da liberdade. Fazendo-nos respirar o ar do exterior, a vida, a morte, a imensidão, os limites e a provocação eterna da beleza, convocam-nos para uma relativização de todos os nossos ilusórios saberes e sentimentos. Conduzem-nos à sensatez da alegria.
Casa Fernando Pessoa
Endereço: Rua Coelho da Rocha, 16-18
1250-088 Lisboa
Horários: Seg a Sáb: 10h-18h
Telefone: 213 913 270
Fax: 213 968 262
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Acessos: Autocarros: 9, 20, 38 | Eléctrico: 25, 28 | Metro: Rato