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História da Arte em Portugal

Satpa

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História da arte em Portugal

A História da Arte em Portugal pode dividir-se em:

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Arte da Pré-História em Portugal

Arte do Paleolítico (arte rupestre)
Arte megalítica ( lista de monumentos megalíticos)
Arte da Idade do Bronze e Arte da Idade do Ferro

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Arte antiga em Portugal

Arte romana

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Arte medieval em Portugal

Arte da Alta Idade Média - Arte paleocristã, Arte visigótica, Arte islâmica e Arte moçárabe
Românico
Gótico e Manuelino

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Arte na Idade Moderna em Portugal

Renascimento
Maneirismo
Barroco
Rococó

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80px-Casa-Museu_Dr._Anast%C3%A1cio_Gon%C3%A7alves_-_Casa_de_Malhoa.JPG
Arte moderna em Portugal

Neoclassicismo
Romantismo - Neo-gótico, Estilo neo-manuelino, Neo-árabe
Naturalismo
Arquitectura do ferro
Arte nova e Art déco
Modernismo e Arte do Estado Novo

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Arte contemporânea

Arte Pós 25 de Abril


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 

Satpa

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Arte da Pré-História em Portugal

Arte da Pré-História em Portugal

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A arte da Pré-História em Portugal começa assim que o Homem se instala nas cavernas e começa a reproduzir nas paredes o que vê no dia-a-dia (arte rupestre). As tribos começam a fixar-se devido à descoberta da agricultura e passam a ter outras preocupações mais interiores — a religião. Aparecem as primeiras estruturas do seu culto tais como dólmenes ou menires. Mais tarde as rivalidades entre povoações conduzem à criação de estruturas defensivas. As aldeias e vilas crescem dentro das muralhas e surgem casas e construções públicas tais como assembleias, balneários, pavimento nas ruas e bancos. À parte da arquitectura desenvolve-se a arte da ourivesaria e a escultura.

A arte pré-histórica em Portugal divide-se em

  • Paleolítico (Arte rupestre)
  • Arte megalítica
  • Idade do Bronze
  • Idade do Ferro

Arte do Paleolítico em Portugal

A arte do Paleolítico em Portugal evoluiu da mesma forma que decorreu no resto do mundo. Foi sobretudo durante o Paleolítico Superior que se desenvolveram as primeiras expressões artísticas em solo português devido a um rigoroso período de glaciação que se virificou nesta época. Os sítios arqueológicos não estão muito dispersos uns dos outros, concentrando-se, na sua maioria, na Estremadura, mais precisamente na Península de Lisboa.

À parte destes existem outros locais onde a arte das cavernas e ao ar livre se destacam, tais como a gruta do Escoural, Montemor-o-Novo, Mazouco e o Vale do Côa. A temática da pintura foca sobretudo episódios do dia-a-dia, como por exemplo uma caçada ou uma batalha com uma tribo inimiga. As gravuras são muito simples, zoomórficas e monocromáticas.

Durante este período não existem quaisquer vestígios arquitectónicos devido à natureza nómada das tribos.

Arte megalítica em Portugal

A arte megalítica começa no Neolítico, depois da fixação das pessoas e da aglomeração de habitação que formaram as primeiras povoações. Os seus habitantes começaram a preocupar-se com o seu bem-estar e com a espiritualidade. A produção cerâmica é elevada, sobretudo de cerâmica cardial com uma decoração simples e geométrica obtida antes da cozedura do barro.

Megalitismo
As primeiras grandes construções em pedra aparecem um pouco por toda a parte. Baseia-se sobretudo na arquitectura funerária que por sua vez se rege pela crença na vida depois da morte e pelo respeito pelos antepassados. Destacam-se duas tipologias de construção megalíticas:

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Anta de S. Geraldo, Portugal.

Os dólmens, que necessitavam de muita mão de obra, espalham-se por todo o território nacional. São estruturas que serviam para enterrar só os mais importantes. A generalidade da população tinha sepulturas vulgares.
Os dólmens são formados por uma câmara subterrânea que tem acesso através de um corredor. Os mortos eram colocados em posição fetal na câmara que simboliza o útero para um renascimento do defunto. São, por vezes ornamentados com pinturas simples no seu interior. Do lado de fora são quase imperseptíveis pois avista-se apenas um monte de terra. São muito frequentes no Alto Alentejo.

Os menires são grandes pedras, com tamanho e forma variados, fincados no solo. São muito abundantes no Algarve e em Reguengos de Monsaraz, Évora.
Tinham funções várias, os de forma fálica serviam sobretudo para rituais de fecundidade, e os restantes são de carácter comemorativo ou servem de sinalizador de uma sepultura.


Calcolítico

Durante este período deu-se um grande crescimento demográfico que começou a gerar grandes rivalidades entre populações. É desta forma que aparecem os primeiros povoados fortificados, muralhados e munidos de torres de defesa e os bastiões.


Idade do Bronze

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Imagem de Bronze

A Idade do Bronze é um período da civilização no qual ocorreu o desenvolvimento desta liga metálica, resultante da mistura de cobre e também estanho. Iniciou-se no Oriente Médio em torno de 3300 a.C. substituindo o Calcolítico, embora em outras regiões esta última idade seja desconhecida e a do bronze tenha substituído diretamente o período neolítico (popularmente conhecida como Idade da Pedra). Na Africa negra, o neolítico é seguido da idade do ferro.

A data de adoção do bronze variou segundo as diferentes culturas:

Na Asia central (Afeganistão, Irã, etc) o bronze chega em torno de 2000 a.C.
Na China, foi adotado na Dinastia Shang.
No mar Egeu se estabeleceu uma área de intenso comércio do metal, principalmente em Chipre onde existiam minas de cobre, vindo o estanho das ilhas britânicas. Com isso, iniciou-se o desenvolvimento da navegação. O império minóico, substituído mais tarde pelo micênico, surgiu graças a este grande comércio.
Na Europa central, este período iniciou a partir de 1800-1600 a.C., seguido do período 1600-1200 a.C., caracterizado pelo enterramento de cadáveres em túmulos, prática que demonstrava um alto grau de estratificação social.
O final da idade do bronze se deu entre 1300-700 a.C., caracterizado pela incineração dos cadáveres, prática que continuou na Polônia até os anos 500 a.C., já em plena Idade do Ferro, no período cultural Hallstatt (700-450 a.C.).


Idade do Ferro

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Peça da idade do ferro

A Idade do Ferro se refere ao período em que ocorreu a metalurgia do ferro. Este metal é superior ao bronze em relação à dureza e abundância de jazidas A Idade do Ferro vem caracterizada pela utilização do ferro como metal, utilização importada do Oriente através da emigração de tribos indoeuropéias (celtas), que a partir de 1.200 a.C. começaram a chegar a Europa Ocidental, e o seu período alcança até a época romana e na Escandinávia até a época dos vikings (em torno do ano 1.000 d.C).

O período da Idade do Ferro é dividido em período da cultura de Hallstatt e período da cultura de La Tène.

Na Europa Central, a Idade do Ferro se divide em quatro períodos:

Cultura dos Túmulos.
Cultura dos Campos de Urnas (1.200-725 a.C.)
Cultura de Hallstatt (800-450 a.C.)
Cultura de La Tène (de 450 a.C.até à conquista romana).
Na Alemanha os historiadores diferenciam uma Idade do Ferro entre pré-romana e outra romana (cultura de Jastorf).

Em Portugal, então parte da Hispânia, a Idade do Ferro é essencialmente dominada pela ocupação do território pelo Império Romano, embora possamos depender da divisão do período em Idade do Ferro I e Idade do Ferro II, como o fez Armando Coelho na sua obra Cultura Castreja.


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Arte romana em Portugal

Arte romana em Portugal

A arte romana resume toda a arte antiga em Portugal, que se desenvolveu durante a ocupação romana a partir dos finais do séc. III a.C..

História

No âmbito da Segunda Guerra Púnica que pôs frente a frente Roma e Cartago, no ano de 218 a.C. o Império Romano alargou-se até ao sul da Península Ibérica.
Começou desta forma a romanização da península. Os povos mais a oriente da península foram mais fáceis de conquistar devido à vida que levavam, idêntica à dos romanos.
Contudo a ocidente os povos autóctones foram mais dificeis de "civilizar". Datam de 193 a.C. os primeiros confrontos com o Lusitanos. As sucessivas ofencivas militares dos romanos levaram a que no ano de 60 a.C. a situação já estivesse completamente controlada, podendo começar a trazer a sua cultura para os povos mais ocidentais do Mediterrâneo.

Uma das características que conseguiu manter o Império Romano unido durante tantos séculos foi a uniformização do modo de vida. Esta uniformização reflete-se por exemplo no língua, o latim, mas também nas artes, nomeadamente na arquitectura, pintura e escultura.


Arquitectura

À semelhança do que acontecia no resto do império, também no território que hoje corresponde a Portugal, a arquitectura era pragmática e utilitária. A vertente funcional das obras públicas e privadas sobreponha-se à vertente decorativa. A arquitectura romana divide-se em dois tipos: a arquitectura civil e a arquitectura residencial. Na arquitectura civil destacam-se obras tais como aquedutos, anfiteatros, templos e basílicas. Na arquitectura residencial destacam-se os vários tipos de habitação existentes: domus, insula e villa.

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Ruínas de Conímbriga


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Templo de Diana, Évora.

Pintura

A pintura romana aparece muito ligada à arquitectura pois é um meio de revetir as paredes para não firarem desprovidas de ornamentação. Eram feitas pinturas a fresco com temáticas muito variadas, desde a natureza morta ao retrato.


Mosaico

Os mosaicos são uma subdivisão da pintura pois não passam de pinturas feitas com pequenas pedras coloridas em vez de serem pigmentos de tinta. Existem inúmeras aplicações desta técnica em Portugal nomeadamente na Villa de Milreu, no Algarve.


Escultura

A escultura romana é variada. Os capiteis decorados no cimo das colunas dos templos e também aos estátuas que ornamentavam as casas e as fontes.


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