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Homem raptado por elementos armados no centro de Maputo

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Chegou a registar-se uma troca de tiros com agentes da Polícia da República de Moçambique que se encontravam nas imediações, mas não impediu a concretização do rapto.

Um homem de 44 anos foi raptado na tarde de sábado, numa avenida central de Maputo, por pelo menos quatro elementos armados, confirmou hoje à Lusa fonte do Serviço Nacional de Investigação Criminal (Sernic).

De acordo com a mesma fonte, o rapto ocorreu pelas 14h50 (13h50), na avenida Eduardo Mondlane, e a vítima é o filho de um empresário, proprietário no local de um estabelecimento de venda de eletrodomésticos.

Chegou a registar-se uma troca de tiros com agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM) que se encontravam nas imediações, mas que não impediu a concretização do rapto.

"Houve troca de tiros com agentes da PRM que se encontravam de patrulha no local", disse a fonte à Lusa.

A polícia moçambicana registou até março um total de 185 casos de raptos e pelo menos 288 pessoas foram detidas por suspeitas de envolvimento neste tipo de crime desde 2011, anunciou em março o ministro do Interior.

"A cidade de Maputo apresenta maior tendência e incidência de casos criminais de raptos, seguida da província de Maputo e, por fim, Sofala, com registo de 103, 41 e 18 casos, respetivamente", declarou o ministro Pascoal Ronda, em 19 de março último.

O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, reconheceu esta semana, em Maputo, que o combate aos crimes de raptos ainda constitui um desafio no país e pediu à polícia para trazer a público os seus "mandantes".

"Em certa medida, os casos de raptos [nos últimos cinco anos] foram mais esclarecidos relativamente aos períodos anteriores, ainda que reconheçamos que a sua erradicação continua a constituir um desafio para o nosso Serviço Nacional de Investigação Criminal e outros organismos da lei e ordem", declarou Filipe Nyusi, durante o Conselho Coordenador do Ministério do Interior, em Maputo

Nyusi pediu à polícia para que apresente aos moçambicanos os "mandantes" dos raptos no país, como um dos mecanismos para travar este tipo de crime.

"Tragam pelo menos um mandante, hão de ver que a narrativa vai mudar, porque os mandantes são muito medrosos, a gente basta tomar uma certa medida eles logo fogem", afirmou o chefe de Estado, apelando à atenção cada vez maior do Sernic.

Correio da Manhã
 
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