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Horta caseira - pragas & doenças

Satpa

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HORTA CASEIRA PRAGAS & DOENÇAS

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As doenças mais comuns nas hortaliças são causadas por fungos, bactérias e vírus. As ocasionadas por fungos, deixam as plantas manchadas de cinza, marrom, branco ou preto.
Os únicos produtos indicados para a utilização em hortas caseiras são os feitos à base de cobre e enxofre por possuírem pouca toxicidade.
Mas além da pulverização semanal, deve-se retirar as plantas com sintomas de doenças.
Ocorrendo ataque de pragas, fique bem atento e veja ao lado, algumas das pragas mais comuns e algumas dicas de combate.

Quando utilizada adequadamente, a rotação de cultura resulta em benefícios tanto na produção quanto na manutenção das fertilidade do solo, diminuindo os problemas com pragas,
doenças e plantas daninhas.

DA HORTA:

Uma grande área com plantas da mesma espécie, pode facilitar o surgimento e rápido desenvolvimento de pragas e doenças, e mesmo depauperar o solo, visto que há concorrência pelos mesmos nutrientes.

A necessidade de suplementação dos nutrientes do solo no cultivo de hortaliças é obrigatória, e a falta dela, está diretamente relacionada ao ataque de pragas e doenças.

O plantio consorciado de duas ou mais espécies reduz o risco de pragas. Essa modalidade de plantio, no entanto, não deve ser feita sem que se saiba os efeitos dessa consorciação.

TIPOS DE PRAGAS

FORMIGAS

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Talvez o mais terrível inimigo da horta, a formiga saúva e em certos lugares a formiga quemquém. Estas duas formigas cortadeiras, são eficientemente combatidas (veja em dicas de jardinagem) com uma série de formicidas: sulfureto de carbono, brometo de metila e outros que se encontram no comércio e cujas bulas, que acompanham o produto, explicam o modo de usar. Para pequenas áreas, o melhor remédio é fazer o controle preventivo, com meios mecânicos, impedindo que as formigas cheguem até as folhas das plantas.

LAGARTAS

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Proliferam-se com rapidez e se alimentam das partes aéreas da planta. Para combatê-las, recomenda-se a remoção manual ou com uma pinça. No caso de não conseguir localizá-las, basta revolver a terra em volta da planta para que fiquem expostas ao sol.

Combate - pulverizar a planta infectada - Dissolver 10 gramas de fumo de rolo e 100 gramas de sabão de coco em 20 litros de água fervente. Deixe descansar por 12 horas e pulverize os locais afetados.

LAGARGA ROSCA - Encontradas embaixo do solo a uns 10 cm de profundidade, elas podem ser pegas com uma isca bem fácil de fazer.

Isca: misture 100 gramas de açúcar, 100 gramas de pó de arroz e 5 gramas de inseticida DIPEL (biológico). Vá adicionando água até criar flóculos. Aí é só espalhar a isca em volta da planta atacada.

CARAMUJOS, LESMAS E TATUZINHOS

É comum que estes pequenos animais frequentem a horta, mas se houver desequilíbrio podem causar muitos danos à horta.

Isca:espalhar pedaços de chuchu ou abóbora pela horta, para atraí-los e depois pegá-los. Latas de pouca espessura contendo sal e cerveja também são bastante atraentes para estes pequenos insetos.

VAQUINHAS

São emelhantes a um besourinho, sendo que uma das principais tem a coloração verde e amarela.

Combate: Extrato de Pimenta - bater 500 gramas de pimenta e dois litros de água no liquidificador até a maceração total. Coar e misturar sabão, acrescentando por fim os 2 litros de água restantes.

ÁCAROS

São parecidos com carrapatos, só que bem menores, podendo ser enxergados somente com o auxílio de uma lupa. Os principais são os ácaros vermelhos, os ácaros brancos e os rajados. Considerando ciclo biológico de uma semana, a ausência de controle natural e a produção de 50 fêmeas, em quatro semanas cada ácaro (fêmea) pode dar origem a mais de seis milhões de ácaros.

Combate: Calda de fumo com sabão - basta adicionar sabão à calda de fumo comum e pulverisar na folhagem.

COCHONILHAS

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São pontinhos brancos ou avermelhados, que sugam as folhas e talos das plantas até acabar com a seiva.

Emulsão de óleo: leve 1 kg de sabão picado, 8 litros de óleo mineral e 2 litros de água ao fogo até levantar fervura. Mexa até virar uma pasta, que pode ser armazenada para futuras aplicações. Na hora de pulverizar a emulsão, dissolva a pasta em água morna e misture o equivalente a 300 gramas para cada 20 litros de água fria.

PULGÕES

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É muito difícil fazer catação manual, a melhor maneira de combatê-los é pulverizando inseticidas naturais. Calda de fumo: pique 20 gr de fumo de rolo, coloque em 1 litro de água e deixe ferver durante meia hora. Coe em pano fino e dilua a mistura em 4 litros de água. Depois é só pulverizar sobre as plantas, em especial nas partes afetadas pelos insetos.

Nematóides: São “parentes” das lombrigas e atacam pelo solo. As plantas afetadas apresentam raízes grossas e cheias de fendas. Num ataque intenso, provocam a morte do sistema radicular e, conseqüentemente, da planta. Algumas plantas dão sinais em sua parte aérea, mostrando sintomas do ataque de nematóides: as dálias, por exemplo, podem apresentar áreas mortas, de coloração marrom, nas folhas mais velhas.

Algumas plantas superiores produzem um número considerável de substâncias químicas ativas, também chamadas de aleloquímicos, capazes de influenciar a germinação, crescimento e desenvolvimento de outras plantas. Esta interferência é denomada alelopatia. A ação destes aleloquímicos não é muito específica, podendo uma mesma substância desempenhar várias funções. Sob o ponto de vista agrícola, estudos dos efeitos alelopáticos e a identificação de plantas que os possuem, torna-se assunto de grande importância, tanto na utilização de cultivares capazes de inibir plantas daninhas, quanto na determinação de práticas culturais, como na rotação de culturas, cobertura morta e outras.

Segundo os pesquisadores, as substâncias alelopáticas liberadas por uma planta, poderão afetar o crescimento, prejudicar o desenvolvimento normal e até mesmo inibir a germinação de outras espécies vegetais.


Canto Verde​
 

jsantos

GF Prata
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como o mundo está virado ao contrario
vivemos tapados por uma concha
que agora todos estamos a ver que nenhum de nós estamos protegidos!!ou quase todos!
estamos a caminhar para um mundo onde 346.000 pessoas mandam nos restantes milhões de biliões
será que o zé povinho ainda não viu o que se está a passar?????
reparem nesta frase---

Segundo os pesquisadores, as substâncias alelopáticas liberadas por uma planta, poderão afetar o crescimento, prejudicar o desenvolvimento normal e até mesmo inibir a germinação de outras espécies vegetais.
esta frase é datada do ano de 1873 não com esta pompa mas é igual
povo povo povo acordai disse
José Santos
 

Satpa

GF Ouro
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Tratamento das fruteiras


TRATAMENTO DAS FRUTEIRAS

Embora este tema já tenha sido tratado, noutras ocasiões, mas por solicitação de alguns leitores e também porque se integra perfeitamente nesta época, motivos que nos levaram a transcrevê-lo, embora parcialmente.

Para cada espécie, ou para cada doença, tem as suas indicações terapêuticas, cada produto corresponde a dadas funções curativas, embora existam alguns, com um vastíssimo campo de aplicação. Feita esta pequena introdução, passamos concretamente aos tratamentos de algumas espécies existentes nos nossos quintais.

Citrinos - laranjeiras, tangerineiras e limoeiros: Um dos principais males que ataca esta espécie é sem dúvida a cochonilha, uma pequena carapaça em forma de lapa, bastante resistente que se aloja na parte inferior da folha acompanhada por uma camada densa de “ferrugem ou fumagina” que não só dá muito mau aspeto aos frutos como também prejudica no seu desenvolvimento e maturação. Para combater esta praga devem pulverizar as árvores com calda oleosa (OLEOS BRANCOS) que se encontra à venda com facilidade nas Cooperativas ou nas casas da especialidade. Deverão misturar 2 litros deste óleo em 100 litros de água. A pulverização poderá fazer-se em qualquer época do ano, exceto durante o período de floração e já com os frutos bem visíveis. Este tratamento deverá repetir-se de 25 em 25 dias até debelar completamente a praga. Normalmente, o período mais eficaz decorre nesta altura, maio/julho, mas sempre com a preocupação, antes da aplicação, regar as plantas.

Pedrado na macieira e pereira: Nesta época, com a alternância das condições climáticas, com períodos secos e húmidos conduzem ao aparecimento de manchas acastanhadas nas folhas, nomeadamente na parte inferior e mais tarde passam para o fruto, com crateras rugosas mais ou menos profundas, com prejuízos de grande monta, com maior incidência nos meses de maio/julho. É importante a aplicação de fungicidas com boa eficácia para combater o fungo. Ultimamente foi lançado no mercado da especialidade o FLINT PLUS, fungicida altamente eficaz, para combater o pedrado. Deve ser aplicado na percentagem indicada, na embalagem após a formação do fruto e repetido de 20 em 20 dias, até 3 semanas da colheita.

Bichado da fruta, das macieiras e pereiras: Conhecida também pela lagarta, que, após a inclusão do ovo, é de cor branca, evoluindo para uma coloração creme rosa amarelo. Pode atingir 15 a 20 milímetros de comprimento. As jovens lagartas fazem uma galeria em espiral sobre a epiderme, penetrando no interior do fruto, consumindo toda a zona envolvente às sementes. As larvas vão expelindo, pelo orifício de entrada, os resíduos da sua alimentação, da polpa do próprio fruto. E nesta altura e logo no início da formação do fruto, que se deve fazer o primeiro tratamento, com um produto de base, como o CALYPSO inseticida com elevada eficácia no controlo do bichado da macieira e da pereira e sem consequências graves para as abelhas.

Estes produtos podem ser misturados e aplicados no mesmo pulverizador, sem que, o efeito de qualquer um deles seja prejudicado na sua ação.

“PIOLHOS afídios”: São várias espécies de piolhos, que atacam as fruteiras, bem como as diferentes plantas, inclusive, as roseiras. De forma globosa, com 2 a 3 milímetros de comprimento e a sua cor varia do verde ao castanho violeta, apresentando o corpo coberto de “penugem” esbranquiçada. Esta praga, muito frequente nestes meses de grande vegetação e normalmente aparece nos primeiros rebentos tenros que obrigam ao enrolamento das pequenas folhas e mais tarde atingem os frutos com deformações diversas. Para o combate a esta praga devemos de utilizar o CORAGEN que, em certa medida veio a substituir o DÉCIS muito conhecido entre nós. É de elevada eficácia com intervalo de segurança de 5 dias, por isso também, muito recomendado para o piolho nas hortas, pelo seu baixo grau de intoxicação. Porém concluímos, que estas aplicações de pesticidas e fungicidas é um mal necessário para conseguirmos maior produção das nossas culturas. No entanto temos conhecimentos que nos últimos anos, se têm dado passos, no sentido da eliminação de produtos com base elevada de toxidade. Ainda muito recentemente decorreu uma prova de vinhos biológicos (isentos de inseticidas, pesticidas e sulfuroso) num dos bons restaurantes da nossa praça, com a presença de enólogos famosos e alguns apreciadores deste magnífico néctar. Com boa aceitação em todos os presentes, ficando bem patente, que a enologia em viticultura, vai ter grande expansão, com perspetivas nas exportações.


Carlos Venâncio
 
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