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Hospital com taxa de sucesso total em 14 transplantes realizados desde Março de 2008

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Hospital com taxa de sucesso total em 14 transplantes realizados desde Março de 2008

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20 doentes no hospital esperam córnea O Hospital do Divino Espírito Santo (HDES) tem cerca de 20 doentes em lista de espera para transplante de córnea, uma operação, todavia, que registou uma taxa de sucesso total nos 14 transplantes realizados desde que o programa arrancou, em Março de 2008. A principal unidade de saúde Imagem
20 doentes no hospital esperam córnea O Hospital do Divino Espírito Santo (HDES) tem cerca de 20 doentes em lista de espera para transplante de córnea, uma operação, todavia, que registou uma taxa de sucesso total nos 14 transplantes realizados desde que o programa arrancou, em Março de 2008. A principal unidade de saúde açoriana é também a única na Região que realiza esta intervenção cirúrgica. “Temos uma lista de pessoas com patologias cuja solução passa pela necessidade de transplante. Nesta altura, estão cerca de duas dezenas de doentes inscritos nessa lista”, revelou o oftalmologista Gil Resendes. Este especialista realizou a maioria dos 14 transplantes de córnea, o único órgão humano colhido e transplantado no arquipélago. “Seguem para o continente os rins, o fígado, o coração, mas as córneas de todos os dadores ficam na Região e são transplantadas no Hospital de Ponta Delgada”, frisou Gil Resendes. Quando surge um potencial dador, depois do oftalmologista verificar se as córneas estão em condições, estas são colhidas e conservadas num recipiente com um líquido, onde podem permanecer no frigorífico até uma semana. A recolha da córnea é feita sempre com o cuidado de manter o cadáver com um aspecto normal. Actualmente, a lista de receptores é constituída apenas por doentes de São Miguel, mas, segundo o especialista, é provável que, num futuro próximo, passe a ser regional para que todos os doentes açorianos que necessitem de um transplante de córnea possam estar inscritos. A ordem de chamada para estes transplantes é definida pela gravidade da situação do doente, não sendo necessário nenhum exame de histocompatibilidade. Segundo este especialista, o transplante demora cerca de uma hora, mas apenas resolve situações em que a patologia afecta só a córnea, a parte transparente do olho. Gil Resendes, responsável pela maioria dos transplantes, disse também que, “até agora, não há nenhum caso em que o doente ficasse a ver menos do que via antes do transplante, nenhum caso de rejeição ou em que fosse preciso retransplantar e a maioria está satisfeita”, afirmou. Um desses casos de sucesso é o de Vanessa Caetano, 22 anos, que recebeu uma córnea no início de Agosto e está a recuperar bem. A maioria dos doentes que receberam um transplante de córnea no HDES tem entre 20 e 30 anos, tal como Vanessa Caetano, que há quatro anos, quando surgiram os primeiros sintomas da doença, apenas usava óculos para ler e ver televisão. No olho esquerdo, o primeiro a ser transplantado, Vanessa Caetano aumentou a visão de três para 65%, mas a recuperação foi muito longa, prolongando-se por cerca de seis meses. No segundo transplante, a recuperação foi mais rápida e ao fim de um mês já estava no seu local de trabalho, registando uma boa recuperação. A mudança que os transplantes implicaram na sua vida leva a que Vanessa use o seu exemplo para motivar outros doentes. ||


Fonte:Açoriano Oriental

 
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