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GF Ouro
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A organização de defesa dos Direitos Humanos Human Rights Watch (HRW) denunciou hoje as intimidações e detenções impostas pelas autoridades chinesas a familiares de suspeitos de corrupção que vivem além-fronteiras, visando pressioná-los a voltarem à China.
Uma investigação da organização revelou que a China está a utilizar os alertas vermelhos da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal), cuja presidência pertence ao chinês Meng Hongwei, enquanto persegue e detém familiares de suspeitos de corrupção.
Agentes da polícia visitaram familiares sem qualquer documento legal e ameaçaram com detenção, caso não conseguissem convencer o fugitivo a regressar à China.
"As autoridades chinesas exerceram todo o tipo de pressões ilegais sobre os familiares dos suspeitos de corrupção para que regressem à China", denunciou um comunicado da diretora do HRW no país asiático, Sophie Richardson.
"Não há base legal para estas táticas traumáticas de culpabilidade por associação", acrescentou.
Segundo a HRW, as autoridades congelaram os bens ou despediram dos seus empregos em empresas estatais cinco dos suspeitos que a China quer extraditar.
A polícia proibiu também os seus cônjuges, pais ou irmãos de viajar para fora do país.
Após ascender ao poder em 2013, o Presidente chinês, Xi Jinping, lançou a mais ampla campanha anticorrupção de que há memória na China.
A campanha de Xi tem tido o apoio da Interpol, que emite "alertas vermelhos", visando a captura de pessoas acusadas de corrupção pelas autoridades chinesas e que vivem além-fronteiras.
Para além da HRW, também a Amnistia Internacional denunciou por várias vezes que a China está a utilizar estes alertas de detenção e extradição contra dissidentes e ativistas, para que regressem ao país asiático, onde enfrentam o risco de tortura.
nm
Uma investigação da organização revelou que a China está a utilizar os alertas vermelhos da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal), cuja presidência pertence ao chinês Meng Hongwei, enquanto persegue e detém familiares de suspeitos de corrupção.
Agentes da polícia visitaram familiares sem qualquer documento legal e ameaçaram com detenção, caso não conseguissem convencer o fugitivo a regressar à China.
"As autoridades chinesas exerceram todo o tipo de pressões ilegais sobre os familiares dos suspeitos de corrupção para que regressem à China", denunciou um comunicado da diretora do HRW no país asiático, Sophie Richardson.
"Não há base legal para estas táticas traumáticas de culpabilidade por associação", acrescentou.
Segundo a HRW, as autoridades congelaram os bens ou despediram dos seus empregos em empresas estatais cinco dos suspeitos que a China quer extraditar.
A polícia proibiu também os seus cônjuges, pais ou irmãos de viajar para fora do país.
Após ascender ao poder em 2013, o Presidente chinês, Xi Jinping, lançou a mais ampla campanha anticorrupção de que há memória na China.
A campanha de Xi tem tido o apoio da Interpol, que emite "alertas vermelhos", visando a captura de pessoas acusadas de corrupção pelas autoridades chinesas e que vivem além-fronteiras.
Para além da HRW, também a Amnistia Internacional denunciou por várias vezes que a China está a utilizar estes alertas de detenção e extradição contra dissidentes e ativistas, para que regressem ao país asiático, onde enfrentam o risco de tortura.
nm