- Entrou
- Ago 29, 2007
- Mensagens
- 5,124
- Gostos Recebidos
- 0
HSM: Comissão quer evitar litígios e comportamentos defensivos
A comissão de acompanhamento ao incidente oftalmológico no Hospital de Santa Maria (HSM) anunciou hoje que a solução que recomendar não deverá potenciar «estratégias de litigiosidade», pois estas poderiam gerar «comportamentos defensivos por parte dos profissionais de saúde».
Seis doentes perderam a visão numa intervenção oftalmológica ocorrida a 17 de Julho no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
Em comunicado, a comissão defende uma «solução construtiva, pacificadora e geradora de um cada vez mais elevado nível de qualidade e humanidade dos cuidados de saúde prestados aos pacientes que acorrem ao Serviço Nacional de Saúde (SNS)».
Esta solução não deverá ser, “em caso algum, propiciadora ou potenciadora de estratégias de litigiosidade susceptíveis de gerar comportamentos defensivos por parte dos profissionais de saúde”.
Isto porque, prossegue a comissão, estas “estratégias de litigiosidade” poderiam “vir a ter efeitos perniciosos nos tratamentos que irão ser futuramente prestados a esses doentes”.
Do incidente ocorrido a 17 de Julho no Serviço de Oftalmologia do Hospital de Santa Maria resultou um quadro clínico de endoftalmite asséptica em seis doentes.
O alcance e a gravidade do incidente “ainda não se encontram integralmente apurados”, segundo o comunicado.
A comissão garante que vai procurar “uma solução equitativa e proporcional, assente numa ética de responsabilidade e que terá como referência não obrigatória a jurisprudência mais recente dos Tribunais nacionais”.
Neste comunicado, a comissão anunciou que “não prestará mais declarações até ter concluído o seu trabalho”, decisão tomada “por respeito para com as vítimas deste processo e para que possa ser feito um rigoroso, objectivo e criterioso escrutínio dos factos e uma cuidadosa análise das consequências psicológicas e emocionais”.
A comissão é presidida pelo juiz-desembargador Eurico Reis e composta também pelo padre Victor Feytor Pinto, coordenador nacional da Pastoral da Saúde, Paula Lobato Faria, da Escola Nacional de Saúde Pública e especialista em Direito da Saúde, Duarte Nuno Vieira, presidente do Instituto Nacional de Medicina Legal, e Florindo Esperancinha, presidente do Colégio de Oftalmologia da Ordem dos Médicos.
A comissão de acompanhamento ao incidente oftalmológico no Hospital de Santa Maria (HSM) anunciou hoje que a solução que recomendar não deverá potenciar «estratégias de litigiosidade», pois estas poderiam gerar «comportamentos defensivos por parte dos profissionais de saúde».
Seis doentes perderam a visão numa intervenção oftalmológica ocorrida a 17 de Julho no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
Em comunicado, a comissão defende uma «solução construtiva, pacificadora e geradora de um cada vez mais elevado nível de qualidade e humanidade dos cuidados de saúde prestados aos pacientes que acorrem ao Serviço Nacional de Saúde (SNS)».
Esta solução não deverá ser, “em caso algum, propiciadora ou potenciadora de estratégias de litigiosidade susceptíveis de gerar comportamentos defensivos por parte dos profissionais de saúde”.
Isto porque, prossegue a comissão, estas “estratégias de litigiosidade” poderiam “vir a ter efeitos perniciosos nos tratamentos que irão ser futuramente prestados a esses doentes”.
Do incidente ocorrido a 17 de Julho no Serviço de Oftalmologia do Hospital de Santa Maria resultou um quadro clínico de endoftalmite asséptica em seis doentes.
O alcance e a gravidade do incidente “ainda não se encontram integralmente apurados”, segundo o comunicado.
A comissão garante que vai procurar “uma solução equitativa e proporcional, assente numa ética de responsabilidade e que terá como referência não obrigatória a jurisprudência mais recente dos Tribunais nacionais”.
Neste comunicado, a comissão anunciou que “não prestará mais declarações até ter concluído o seu trabalho”, decisão tomada “por respeito para com as vítimas deste processo e para que possa ser feito um rigoroso, objectivo e criterioso escrutínio dos factos e uma cuidadosa análise das consequências psicológicas e emocionais”.
A comissão é presidida pelo juiz-desembargador Eurico Reis e composta também pelo padre Victor Feytor Pinto, coordenador nacional da Pastoral da Saúde, Paula Lobato Faria, da Escola Nacional de Saúde Pública e especialista em Direito da Saúde, Duarte Nuno Vieira, presidente do Instituto Nacional de Medicina Legal, e Florindo Esperancinha, presidente do Colégio de Oftalmologia da Ordem dos Médicos.
Diário Digital / Lusa