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[h=2]O ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria considerou "uma estupidez" o acolhimento de milhões de refugiados pela Europa, depois de a Áustria ter defendido sanções para os países que recusem as quotas estabelecidas por Bruxelas.
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O chanceler austríaco, Werner Faymann, tinha dito que os países que não cooperarem com o programa de quotas de refugiados aprovado pela União Europeia e receberem mais dinheiro do que o valor com que contribuem para o orçamento europeu, poderiam ver os seus subsídios reduzidos.
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O chanceler austríaco, Werner Faymann, tinha dito que os países que não cooperarem com o programa de quotas de refugiados aprovado pela União Europeia e receberem mais dinheiro do que o valor com que contribuem para o orçamento europeu, poderiam ver os seus subsídios reduzidos.
"O chanceler austríaco parece não ver a diferença entre solidariedade e estupidez", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros húngaro, Peter Szijjarto.
Para Szijjarto, "solidariedade significa ajudar pessoas em perigo onde elas vivem e ajudá-las a regressar a casa quando o conflito acaba", afirmou, no domingo, à agência de notícias húngara, MTI.
"Estupidez é deixar centenas de milhares de pessoas, ou mesmo milhões, entrar na Europa sem controlo, quando toda a gente, europeus e migrantes, vê que eles não vão conseguir encontrar aqui o que esperavam", afirmou.
O ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Frank-Walter Steinmeier, também ameaçou com ações legais contra os países que recusem aceitar refugiados ao abrigo do programa de quotas do bloco europeu, mencionado especificamente a Hungria e a Eslováquia.
Szijjarto, membro do Governo conservador de Viktor Orban, acusou os políticos estrangeiros de "fazerem chantagem para trazer mais migrantes para a Europa, e depois distribuí-los através de um sistema de quotas obrigatórias".
De acordo com o plano para distribuir 160 mil refugiados e migrantes na União Europeia, Eslováquia e Hungria devem acolher 2.300 pessoas cada. Mas o plano, desenhado em setembro, está a avançar lentamente, com várias dificuldades para ser posto em prática.
nm
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