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ICOM promove debates sobre entraves e desafios

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ICOM promove debates sobre entraves e desafios

A representação nacional do ICOM - International Council of Museums, entidade que instituiu há 30 anos o 18 de Maio como Dia Internacional dos Museus, vai instar os profissionais a debater os entraves e desafios que o sector enfrenta.

Luís Raposo, eleito em Março presidente da representação do ICOM em Portugal, revelou que estão a ser preparadas iniciativas a propósito desta efeméride que visam «promover uma reflexão profunda sobre a situação actual dos museus no país».

O ICOM, organização não-governamental que reúne 150 países e se dedica à promoção dos museus e à formação dos profissionais desta área, tem representações nacionais que diligenciam pela divulgação do lema escolhido para o Dia Internacional dos Museus, que este ano é «Museus como agentes de mudança e desenvolvimento».

«Haverá uma grande dinâmica este ano, e estamos a delinear um trabalho de promoção que leve os profissionais, nos museus locais, regionais e nacionais do país, a promover debates sobre o tema com a participação do público», disse Luís Raposo, que também é director do Museu Nacional de Arqueologia. Na opinião do presidente do ICOM, o panorama dos museus portugueses «mudou muito nos últimos vinte anos, e, se existiram grandes progressos, com exposições de grande nível, estamos a fazer muito pouco relativamente ao que seria exigível como país europeu».

«Há constrangimentos ao nível dos recursos humanos e financeiros que impedem os museus de funcionarem melhor e alguns nem conseguem ter condições para fazer exposições temporárias», lamentou o responsável. O objectivo do ICOM Portugal é conhecer o resultado destes debates sobre «os entraves e desafios que os museus enfrentam para depois fazer um balanço sobre o sector a nível nacional».

As dificuldades financeiras dos museus nacionais vieram novamente a público assim que tomou posse, em Fevereiro deste ano, o novo ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, a quem foi dirigida uma carta dos respectivos directores alertando para a situação.

No início de 2005, também a então ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, recebeu uma missiva com o mesmo teor, que denunciava o risco de colapso do sector por falta de verbas e de recursos humanos.





Fonte:Lusa
 
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