Notícias Imigrantes no Reino Unido contribuem mais para o Estado do que recebem

Lordelo

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Um estudo da Oxford Economics de 2018 concluiu que "os migrantes europeus que vivem no Reino Unido contribuem com 2.300 libras [cerca de 2.670 euros] a mais para os cofres públicos a cada ano do que o adulto médio, o que sugere uma contribuição líquida de 78.000 libras [cerca de 81.000 euros] para o tesouro público ao longo da sua vida no Reino Unido".






Já dados mais recentes do Governo britânico, citados pelo Observatório da Migração, mostram que no ano fiscal de 2018/19, os cidadãos do Espaço Económico Europeu (EEE) e da Suíça pagaram 22,4 mil milhões de libras a mais em imposto sobre o rendimento e contribuições para a Segurança Social do que receberam em benefícios fiscais e abonos de família. Os cidadãos não pertencentes ao EEE (e não suíços) pagaram 20 mil milhões de libras a mais do que receberam.


O Governo de Rishi Sunak também chegou a destacar que os refugiados qualificados contribuem com um milhão de libras para a economia do Reino Unido a cada ano em impostos e contribuições.


Um estudo da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) sobre o período de 2006 a 2018 concluiu que, em todos os países analisados, os imigrantes contribuem mais em impostos e contribuições do que os governos gastam na sua proteção social, saúde e educação. No Reino Unido, a contribuição orçamental líquida dos estrangeiros foi de 1,2% no Produto Interno Bruto (PIB) no período em análise.


Segundo as estatísticas oficiais, em 2023 imigraram para o Reino Unido 1,2 milhões de pessoas. Cerca de 11% destas pessoas procuravam asilo, incluindo 42 mil refugiados ucranianos e 10 mil refugiados que receberam um visto para se reunirem com a família.


As estimativas mais recentes do gabinete de estatísticas britânico sugerem que, no ano terminado em junho de 2023, 7% das pessoas que migraram para o Reino Unido eram cidadãos britânicos, 11% eram nacionais de países da União Europeia (UE) e 82% eram nacionais de países não pertencentes à UE.


Já dados relativos a 2021 mostram que seis milhões de pessoas a viver no Reino Unido tinham nacionalidade de um país diferente, o que se traduzia em 9% da população.


Segundo dados mais recentes da OCDE , em 2022 eram já 14,3% os estrangeiros a viver no Reino Unido. A taxa de emprego entre os migrantes era praticamente a mesma que a dos locais: 75,5% da população ativa estava empregada.


O Observatório da Migração tem estatísticas que indicam que os trabalhadores nascidos no estrangeiro representavam mais de um quinto da população empregada no primeiro trimestre de 2024 (21%).


Os estudos sobre o impacto orçamental dos migrantes mostram que o contributo líquido tende a ser positivo, sendo que os valores variam consoante a origem dos migrantes, nomeadamente porque aqueles que trazem mais dependentes têm acesso a mais apoios (como abonos de família).


Na última semana, o Reino Unido tem sido abalado por uma série de manifestações violentas, segundo as autoridades, convocadas por grupos de extrema-direita, depois da morte de três crianças (uma delas portuguesa) assassinadas à facada por um jovem britânico filho de migrantes em Southport (noroeste de Inglaterra).


A violência inicial teve como pano de fundo rumores parcialmente desmentidos sobre o perfil do suspeito, que foi erradamente apresentado como um requerente de asilo muçulmano. De facto, o jovem de 17 anos nasceu em Cardiff, no País de Gales, e, segundo os meios de comunicação britânicos, a sua família é de origem ruandesa.


De acordo com a polícia, pelo menos 378 pessoas foram detidas desde o início dos tumultos, há uma semana, um número que poderá aumentar nos próximos dias. Imagens transmitidas em direto pelo canal britânico Sky News mostraram um clima tenso de confronto entre manifestantes de extrema-direita e de fações contrárias, separados por agentes da polícia de ambos os lados de uma estrada.

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