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O INEM vai deixar de gerir ambulâncias. O serviço de socorro e transporte de doentes em urgência deve passar exclusivamente para as mãos dos bombeiros e privados.
A mudança é uma das propostas do Governo para a reestrutuação do INEM que pode avançar no início de 2026, avança esta quarta-feira o "Expresso".
A rede de socorro pré-hospitalar pode passar a ser assegurada pelos cuidados de suporte básico de vida, incluindo o programa de desfibrilhação automática externa, com contratos a entidades públicas, privadas ou sociais, noticia o semanário citando o relatório da Comissão Técnica Independente para estudar as alterações no INEM. Ou seja, a intenção do Governo é que as ambulâncias sejam entregues aos bombeiros e privados para que façam a primeira avaliação e estabilização dos doentes. E só em caso de ser necessário ativar os suporte imediato (SIV) e avançado de vida (SAV) serão acionadas os técnicos de emergência pré-hospitalar e enfermeiros, que vão estar sediadas nas urgências de centros de saúde e de hospitais médico-cirúrgicos, de média dimensão.
O atendimento das chamadas de socorro também pode mudar, refere o Expresso. As duas centrais 112, geridas pela PSP, devem estar fisicamente próximas dos Centros de Orientação de Doentes Urgentes, tal como a Linha SNS24. A ideia não é a fusão das duas linhas, mas a partilha dos mecanismos de triagem.
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