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A segurança ecológica das plantas transgénicas que expressam proteínas Bt como insecticidas para combater pragas de insectos continua a estar em debate, que se foca actualmente nos organismos não alvo, especialmente predadores e parasitóides que ajudam a controlar as populações das pragas de muitos cereais.
Existem muitos estudos sobre os predadores, mas poucos se dedicaram aos parasitóides e os que o fizeram relataram impactos negativos.
De acordo com os autores do artigo científico “A Critical Assessment of the Effects of Bt Transgenic Plants on Parasitoids”, publicado na revista PLoS One, até agora nenhum estudo foi capaz de caracterizar claramente o motivo desses impactos. Com o objectivo de disponibilizar uma avaliação crítica, os investigadores deste estudo utilizaram uma linha de um insecto praga, a traça das couves. Essas traças das couves foram alimentadas com plantas Bt e depois parasitadas com a vespa Diadegma insulare, um importante endoparasitóide da lagarta daquela espécie.
A avaliação dos resultados indicou que as vespas foram expostas à proteína Bt, mas que não foram afectadas. Estudos paralelos realizados com diferentes insecticidas comuns indicaram que as vespas foram afectadas, tendo por isso sido reduzido o parasitismo à lagartas da traça da couve resistente. Este estudo permitiu concluir pela primeira vez que existe menor vulnerabilidade de um parasitóide a toxinas Bt, quando se faz uma comparação com a sua a exposição aos insecticidas tradicionais, que apresentam elevada toxicidade o parasitóide.
Cib Portugal | ISAAA| Agrodigital
Existem muitos estudos sobre os predadores, mas poucos se dedicaram aos parasitóides e os que o fizeram relataram impactos negativos.
De acordo com os autores do artigo científico “A Critical Assessment of the Effects of Bt Transgenic Plants on Parasitoids”, publicado na revista PLoS One, até agora nenhum estudo foi capaz de caracterizar claramente o motivo desses impactos. Com o objectivo de disponibilizar uma avaliação crítica, os investigadores deste estudo utilizaram uma linha de um insecto praga, a traça das couves. Essas traças das couves foram alimentadas com plantas Bt e depois parasitadas com a vespa Diadegma insulare, um importante endoparasitóide da lagarta daquela espécie.
A avaliação dos resultados indicou que as vespas foram expostas à proteína Bt, mas que não foram afectadas. Estudos paralelos realizados com diferentes insecticidas comuns indicaram que as vespas foram afectadas, tendo por isso sido reduzido o parasitismo à lagartas da traça da couve resistente. Este estudo permitiu concluir pela primeira vez que existe menor vulnerabilidade de um parasitóide a toxinas Bt, quando se faz uma comparação com a sua a exposição aos insecticidas tradicionais, que apresentam elevada toxicidade o parasitóide.
Cib Portugal | ISAAA| Agrodigital