Investimento Repsol em Sines transformará zona em complexo de dimensão europeia

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Energia:Investimento Repsol em Sines transformará zona em complexo de dimensão europeia - Ministro da Economia

Lisboa, 16 Set (Lusa) - O ministro da Economia, Manuel Pinho, afirmou hoje que o investimento da Repsol, em Sines, vai transformar esta zona num complexo petroquímico de dimensão europeia.

"Trata-se, sem qualquer dúvida, de um investimento muito importante [cerca de mil milhões de euros] que em conjunto com a modernização da refinaria da Galp vai transformar o complexo petrolífera de Sines numa área de dimensão europeia", disse o ministro aos jornalistas.

O ministro falava aos jornalistas à margem da Conferência sobre Energias Renováveis, na Fundação Oriente, tendo considerado como "muito importante" o arranque na terça-feira das obras de expansão e modernização do complexo petroquímico da Repsol, em Sines, cerimónia em que participará o primeiro-ministro José Sócrates.

No total, o investimento no complexo petrolífero da Repsol, em Sines, e a modernização da refinaria da Galp representam mais de dois mil milhões de euros, disse Manuel Pinho.

Este conjunto de investimentos "é um sinal" de que as grandes empresas continuam a investir em Portugal e a avançar com os projectos com os quais se tinham comprometido, acrescentou.

O plano de expansão e modernização do complexo petroquímico de Sines da Repsol foi anunciado em 2006 com um investimento global de 650 milhões de euros, mas entretanto o valor tem sido revisto em alta, devendo agora ser de cerca de mil milhões de euros.

O projecto de expansão do complexo petroquímico da Repsol vai envolver 1.500 trabalhadores durante três anos e a empresa promete um importante impacto ao nível das exportações portuguesas.

A Repsol prevê uma facturação de 1,2 mil milhões de euros por ano, maioritariamente proveniente da exportação dos produtos.

Na fase de exploração e produção, entre postos de trabalho directos e indirectos, por ser uma indústria intensiva em capital, vai dar 500 empregos.

Após ter comprado à Borealis este complexo petrolífero, a Repsol vai construir duas novas fábricas, uma de polietileno, cuja construção foi adjudicada à Ineos, e outra de polipropileno, com os trabalhos de construção adjudicados à Basell.

As fábricas devem iniciar a produção em 2011.


JS/ACF.

Lusa/Fim
 

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Energia: Expansão complexo petroquimico vai permitir à Repsol tornar-se um dos primeiros exportadores portugueses

Lisboa, 17 Set (Lusa) - A Repsol Portuguesa, presente em Portugal desde 1978, deverá a partir de 2011 tornar-se num dos primeiros exportadores portugueses, com a expansão do complexo petroquímico de Sines, que tem uma facturação anual prevista de 1.200 milhões de euros.

A Repsol Portuguesa ocupava em 2007, segundo os dados do Ministério da Economia, o quarto lugar no ranking dos maiores exportadores nacionais, a seguir à Quimonda, à Galp Energia e à Autoeuropa.

A empresa prevê que a expansão do complexo petroquímico de Sines - onde serão construídas mais duas fábricas de polietileno e polipropileno - aumente a facturação anual para 1.200 milhões de euros, maioritariamente provenientes da exportação de produtos.

A Repsol Portuguesa encontra-se em fase de expansão, tanto a nível industrial, como de distribuição de combustíveis através do reforço da sua rede de retalho.

O administrador-delegado da Repsol Portuguesa, António Calçada de Sá, anunciou este ano que a empresa

vai investir entre 20 a 25 milhões de euros por ano para consolidar a posição de segunda maior petrolífera no mercado português.

Com uma quota de cerca de 20 por cento no mercado português de combustíveis líquidos, a empresa quer aumentar a sua quota de mercado entre 2 a 3 pontos em cinco anos, através da abertura anual de 10 a 15 postos de abastecimento.

Actualmente com 440 postos de abastecimento de combustível no país, pretende chegar aos 450 postos no final deste ano.

António Calçada de Sá afirmou recentemente que quer crescer de forma "eficiente e rentável" no mercado português, através da avaliação de todas as oportunidades de novos negócios.

A presença da Repsol em Portugal vai, no entanto, muito além dos postos de abastecimento, tendo uma quota de mercado de 18 por cento nas vendas directas, de 30 por cento nos asfaltos e de 4 por cento nos lubrificantes.

A empresa emprega directamente 249 trabalhadores nos negócios dos combustíveis lubrificantes, asfaltos e especialidades e nas estações de serviço, vendas directas a grandes clientes, aviação e marinha.

Emprega ainda mais 599 trabalhadores na operação própria de estações de serviço.

Na comercialização de gás butano e propano, onde detém uma quota de mercado de 21 por cento e uma rede de mais de 10 mil revendedores, emprega 69 trabalhadores.

A Repsol continua ainda interessada na prospecção de petróleo no Algarve, afirmando estar a aguardar uma resposta por parte do Governo para explorar os blocos 13 e 14.

A facturação da Repsol Portugal aumentou 14,6 por cento no primeiro trimestre deste ano, para 2.591 milhões de euros, face ao período homólogo em 2007, com um resultado líquido consolidado de 76,3 milhões de euros.


ACF.

Lusa/Fim
 
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