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Itália vai abrir as fronteiras com a União Europeia, sem necessidade de quarentena, a partir de 3 de junho, segundo um decreto que estabelece também normas para a reabertura das atividades económicas do país.
O diploma legal determina que as viagens a partir de e para o estrangeiro poderão apenas estar limitadas por medidas governamentais dos outros países e pelo "cumprimento das restrições decorrentes da regulamentação da União Europeia e de obrigações internacionais".
O decreto, aprovado este sábado, acrescenta ainda que, a partir da mesma, data será permitida a deslocação entre as diferentes regiões - até agora, só era permitido sair de casa para comprar comida, trabalhar, em situações de emergência e, recentemente, para visitar familiares ou praticar desporto.
É uma medida que tem como objetivo recuperar os fluxos turísticos no país durante o verão, e que tem sido fortemente apoiada pelos ministros da Cultura, dos Negócios Estrangeiros e dos Assuntos Europeus. Além disso, facilitará o reencontro das numerosas famílias separadas pelo bloqueio fronteiriço, aplicado desde março.
A proibição de mobilidade será limitada às pessoas que testem positivo para o coronavírus ou que se estejam em quarentena.
Contabilizando 223 mil infetados e 31.600 mortos, Itália prepara-se para abrir, a partir de segunda-feira, todas as empresas do país, tais como centros comerciais, lojas, cabeleireiros e o setor da restauração, incluindo tais bares e restaurantes, cuja abertura estava prevista para 1 de junho.
IN:JN