kokas
GF Ouro
- Entrou
- Set 27, 2006
- Mensagens
- 40,723
- Gostos Recebidos
- 3
O Canadá tem um novo herói: Kevin Vickers. Depois de cerca de 30 tiros disparados dentro do Parlamento de Otava, na quarta-feira, o veterano manteve o controlo, foi ao gabinete buscar uma arma, e matou o atirador.
Visto por muitos como uma figura cerimonial e até arcaica, Kevin Vickers, 58 anos, sargento de armas da Casa dos Comuns, demonstrou que sabe responder ao que já foi considerado pelo primeiro-ministro canadiano como um "ataque terrorista".
O ritual repete-se todos os dias. Vickers veste uma toga negra e carrega uma maça de armas cerimonial decretando a abertura dos trabalhos do Parlamento canadiano. O caráter simbólico e antiquado do processo não deixaria antever o soldado atual e eficaz que acabou por evitar um massacre. Depois de eliminar o atirador - o homem de 32 anos convertido ao islamismo -, o responsável pela segurança do edifício, telefonou à mãe para lhe dizer que estava tudo bem.
Ao jornal "Washington Post", testemunhos de vários deputados canadianos revelam que ninguém ficou surpreso com a atitude pronta e destemida do veterano condecorado. O seu irmão, John Vickers, disse que o que aconteceu "pode até parecer heróico, mas é o Kevin a ser o Kevin". "Graças a Deus por... Kevin Vickers e as forças de segurança. Autênticos heróis", considerou, por sua vez, o ministro da Justiça, Peter MacKay.
Entretanto, esta quinta-feira, a polícia deteve um homem em Otava, junto ao local onde, no dia anterior, Michael Zehaf Bibeau assassinou o cabo Nathan Cirillo antes de causar o pânico do Parlamento e no país. Quando Stephen Harper se preparava para depositar uma coroa de flores, em homenagem ao militar morto, a polícia deteve "um homem que tentou atravessar a linha de segurança e violar um local de crime", disse Marc Soucy, porta-voz da polícia de Otava.
O Canadá está de luto por Nathan Cirillo, de 24 anos, natural de Hamilton, no Ontário. Citada pela televisão canadiana CBC, a mãe do atirador afirmou que está a "chorar pelas vítimas" do tiroteio e não "pelo filho", e pediu desculpa.
Em Toronto, apesar de não haver uma ameaça terrorista declarada, foi reforçada a vigilância policial em vários locais. O primeiro-ministro já garantiu que a tragédia "vai fortalecer a determinação do Canadá em localizar supostos terroristas no país e ajudar os aliados internacionais a derrotar os terroristas no Iraque".
jn
Visto por muitos como uma figura cerimonial e até arcaica, Kevin Vickers, 58 anos, sargento de armas da Casa dos Comuns, demonstrou que sabe responder ao que já foi considerado pelo primeiro-ministro canadiano como um "ataque terrorista".
O ritual repete-se todos os dias. Vickers veste uma toga negra e carrega uma maça de armas cerimonial decretando a abertura dos trabalhos do Parlamento canadiano. O caráter simbólico e antiquado do processo não deixaria antever o soldado atual e eficaz que acabou por evitar um massacre. Depois de eliminar o atirador - o homem de 32 anos convertido ao islamismo -, o responsável pela segurança do edifício, telefonou à mãe para lhe dizer que estava tudo bem.
Ao jornal "Washington Post", testemunhos de vários deputados canadianos revelam que ninguém ficou surpreso com a atitude pronta e destemida do veterano condecorado. O seu irmão, John Vickers, disse que o que aconteceu "pode até parecer heróico, mas é o Kevin a ser o Kevin". "Graças a Deus por... Kevin Vickers e as forças de segurança. Autênticos heróis", considerou, por sua vez, o ministro da Justiça, Peter MacKay.
Entretanto, esta quinta-feira, a polícia deteve um homem em Otava, junto ao local onde, no dia anterior, Michael Zehaf Bibeau assassinou o cabo Nathan Cirillo antes de causar o pânico do Parlamento e no país. Quando Stephen Harper se preparava para depositar uma coroa de flores, em homenagem ao militar morto, a polícia deteve "um homem que tentou atravessar a linha de segurança e violar um local de crime", disse Marc Soucy, porta-voz da polícia de Otava.
O Canadá está de luto por Nathan Cirillo, de 24 anos, natural de Hamilton, no Ontário. Citada pela televisão canadiana CBC, a mãe do atirador afirmou que está a "chorar pelas vítimas" do tiroteio e não "pelo filho", e pediu desculpa.
Em Toronto, apesar de não haver uma ameaça terrorista declarada, foi reforçada a vigilância policial em vários locais. O primeiro-ministro já garantiu que a tragédia "vai fortalecer a determinação do Canadá em localizar supostos terroristas no país e ajudar os aliados internacionais a derrotar os terroristas no Iraque".
jn