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Líderes da UE comprometem-se a financiar aumento dos gastos com Defesa após nova meta da NATO
Membros estão esta quinta-feira a discutir o apoio à Ucrânia face à invasão russa e a pedir uma solução diplomática para o Médio Oriente, entre Israel e Irão.
Os líderes da União Europeia (UE), esta quinta-feira reunidos em Bruxelas, comprometeram-se a financiar "adequadamente" o aumento dos gastos com Defesa, coordenando tal investimento para o fazer "melhor em conjunto", dada a nova meta da NATO acordada na quarta-feira.
"O Conselho Europeu sublinha a necessidade de continuar a aumentar substancialmente a despesa com a Defesa e a segurança da Europa e de investir melhor em conjunto, salientando também o compromisso assumido na Cimeira da NATO [Organização do Tratado do Atlântico Norte] de junho de 2025 pelos Estados-membros que são igualmente membros" da Aliança Atlântica, indicam as conclusões da cimeira europeia hoje acordadas em Bruxelas.
"O Conselho Europeu convida os Estados-membros a coordenarem entre si a implementação dos compromissos relevantes. Recordando as suas conclusões de 20 de março de 2025 sobre a continuação dos trabalhos relativos às opções de financiamento adequadas, o Conselho Europeu analisou os progressos realizados", acrescentam.
Os líderes da UE estão hoje discutir o apoio à Ucrânia face à invasão russa e pedir uma solução diplomática para o Médio Oriente, entre Israel e Irão, após uma cimeira da NATO centrada no reforço militar.
O encontro europeu de alto nível surge um dia depois da cimeira da NATO, em Haia, que terminou com os 32 aliados da Aliança Atlântica a assumirem o compromisso de gastarem, até 2035, 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em despesas militares tradicionais (forças armadas, equipamento e treino) e 1,5% do PIB adicionais em infraestruturas de cibersegurança, prontidão e resiliência estratégica, um acréscimo face ao atual objetivo de 2%.
Na cimeira da NATO, foi assumido este compromisso de reforçar as despesas com a Defesa e, já hoje, os chefes de Governo e de Estado da UE discutiram como garantir que o aumento dos 27 orçamentos de Defesa resulte numa resposta eficiente para todos e que a indústria europeia de defesa e a competitividade (através da inovação ou investigação) beneficiem de tal investimento, de acordo com fontes comunitárias.
Nestas conclusões, os líderes da UE pedem à Comissão Europeia e à chefe da diplomacia comunitária, Kaja Kallas, que apresentem um roteiro para alcançar a prontidão da defesa comum da UE até 2030.
A ideia é abordar de "forma concreta e urgente" as lacunas críticas de capacidades, o financiamento do aumento das despesas com a defesa e o reforço de parcerias com parceiros com ideias semelhantes, segundo as mesmas fontes.
Além disso, no texto, "o Conselho Europeu convida a Comissão e o Alto Representante a apresentarem novas propostas para reforçar a mobilidade militar, permitindo assim a movimentação eficiente de equipamento e pessoal de defesa em toda a União", é ainda referido.
Numa carta enviada na quarta-feira aos líderes europeus, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e a Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Kaja Kallas, reiteraram o apelo aos Estados-membros para um reforço da capacidade de defesa europeia.
No documento foi indicado que, ainda em 2025, o executivo comunitário irá avançar com uma proposta legislativa na área da mobilidade militar.
Portugal está representado na reunião pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro.
Correio da Manhã

Membros estão esta quinta-feira a discutir o apoio à Ucrânia face à invasão russa e a pedir uma solução diplomática para o Médio Oriente, entre Israel e Irão.
Os líderes da União Europeia (UE), esta quinta-feira reunidos em Bruxelas, comprometeram-se a financiar "adequadamente" o aumento dos gastos com Defesa, coordenando tal investimento para o fazer "melhor em conjunto", dada a nova meta da NATO acordada na quarta-feira.
"O Conselho Europeu sublinha a necessidade de continuar a aumentar substancialmente a despesa com a Defesa e a segurança da Europa e de investir melhor em conjunto, salientando também o compromisso assumido na Cimeira da NATO [Organização do Tratado do Atlântico Norte] de junho de 2025 pelos Estados-membros que são igualmente membros" da Aliança Atlântica, indicam as conclusões da cimeira europeia hoje acordadas em Bruxelas.
"O Conselho Europeu convida os Estados-membros a coordenarem entre si a implementação dos compromissos relevantes. Recordando as suas conclusões de 20 de março de 2025 sobre a continuação dos trabalhos relativos às opções de financiamento adequadas, o Conselho Europeu analisou os progressos realizados", acrescentam.
Os líderes da UE estão hoje discutir o apoio à Ucrânia face à invasão russa e pedir uma solução diplomática para o Médio Oriente, entre Israel e Irão, após uma cimeira da NATO centrada no reforço militar.
O encontro europeu de alto nível surge um dia depois da cimeira da NATO, em Haia, que terminou com os 32 aliados da Aliança Atlântica a assumirem o compromisso de gastarem, até 2035, 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em despesas militares tradicionais (forças armadas, equipamento e treino) e 1,5% do PIB adicionais em infraestruturas de cibersegurança, prontidão e resiliência estratégica, um acréscimo face ao atual objetivo de 2%.
Na cimeira da NATO, foi assumido este compromisso de reforçar as despesas com a Defesa e, já hoje, os chefes de Governo e de Estado da UE discutiram como garantir que o aumento dos 27 orçamentos de Defesa resulte numa resposta eficiente para todos e que a indústria europeia de defesa e a competitividade (através da inovação ou investigação) beneficiem de tal investimento, de acordo com fontes comunitárias.
Nestas conclusões, os líderes da UE pedem à Comissão Europeia e à chefe da diplomacia comunitária, Kaja Kallas, que apresentem um roteiro para alcançar a prontidão da defesa comum da UE até 2030.
A ideia é abordar de "forma concreta e urgente" as lacunas críticas de capacidades, o financiamento do aumento das despesas com a defesa e o reforço de parcerias com parceiros com ideias semelhantes, segundo as mesmas fontes.
Além disso, no texto, "o Conselho Europeu convida a Comissão e o Alto Representante a apresentarem novas propostas para reforçar a mobilidade militar, permitindo assim a movimentação eficiente de equipamento e pessoal de defesa em toda a União", é ainda referido.
Numa carta enviada na quarta-feira aos líderes europeus, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e a Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Kaja Kallas, reiteraram o apelo aos Estados-membros para um reforço da capacidade de defesa europeia.
No documento foi indicado que, ainda em 2025, o executivo comunitário irá avançar com uma proposta legislativa na área da mobilidade militar.
Portugal está representado na reunião pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro.
Correio da Manhã