- Entrou
- Set 24, 2006
- Mensagens
- 9,470
- Gostos Recebidos
- 1
Rivoli: La Féria estreia mega-produção «Um Violino no Telhado»
O encenador e empresário Filipe La Féria afirmou hoje que a sua versão de «Um Violino no Telhado», que estreia sexta-feira no Rivoli, no Porto, será a sua «maior produção de sempre», com 104 pessoas envolvidas, das quais 60 em palco.
O encenador considera que «Um Violino no Telhado», de Jerry Bock e Sheldon Harnick, é «o musical mais ambicioso de sempre e o maior êxito, até hoje, do teatro musical, tanto em Nova Iorque como em Londres».
«Trata-se de um texto muito profundo que é também uma grande lição de humanidade», afirmou La Féria.
O actor José Raposo vai protagonizar o musical com Rita Ribeiro a assumir o principal papel feminino.
Considerado como um dos melhores actores da sua geração, é um artista multifacetado, com uma carreira sólida em que experimentou, com êxito, vários géneros, do mais literário até ao teatro de revista, sendo um profissional completo que canta, dança e representa.
O popular actor interpretará o papel de Tevye, o pobre leiteiro que fala com Deus enquanto Rita Ribeiro será Golde.
Tipicamente enraizado nas tradições do teatro musical americano, «Um Violino no Telhado» narra a história de um pobre leiteiro judeu e da sua família na Rússia czarista, atormentado pelas incertezas de uma iminente revolução, que é forçado a emigrar para outra terra.
Baseado num conto de Sholom Aleichem, um Cervantes judaico, «Um Violino no Telhado» é, pela sua estrutural universalidade, «uma apologia à duradoura força do espírito humano e a habilidade do homem crescer, mudar e ultrapassar a adversidade».
José Raposo contracenará com Rita Ribeiro à frente de um elenco de 60 actores, cantores, bailarinos, num espectáculo que combina todas as disciplinas do teatro musical, a música, a dança e a comédia.
Joel Branco, Helena Rocha, Alexandre Falcão, José Pinto e Hugo Rendas desempenham os principais papéis num elenco muito numeroso que conta com muitos actores jovens e mesmo infantis, além de nove bailarinos, cinco deles vindos expressamente da Ucrânia para esta produção, e uma orquestra com nove músicos.
Filipe La Féria sublinhou que o elenco conta apenas com quatro elementos deslocados de Lisboa (além dos cinco bailarinos ucranianos), sendo todos os outros oriundos do Grande Porto.
O encenador fez um balanço positivo da sua estadia no Rivoli, que se iniciou há 13 meses, com a estreia de «Jesus Cristo Superstar», afirmando que entre esta produção e «O Principezinho», que esteve no Pequeno Auditório, «passaram pelo Rivoli cerca de um milhão e meio de pessoas».
Quanto ao aspecto financeiro, La Féria disse que estes treze meses «correram bem, dentro das expectativas».
«Todo o dinheiro que ganhámos está agora enterrado em »Um Violino no Telhado«. A nossa vida é assim, ninguém fica rico em Portugal no teatro», sustentou.
Diário Digital / Lusa
O encenador e empresário Filipe La Féria afirmou hoje que a sua versão de «Um Violino no Telhado», que estreia sexta-feira no Rivoli, no Porto, será a sua «maior produção de sempre», com 104 pessoas envolvidas, das quais 60 em palco.
O encenador considera que «Um Violino no Telhado», de Jerry Bock e Sheldon Harnick, é «o musical mais ambicioso de sempre e o maior êxito, até hoje, do teatro musical, tanto em Nova Iorque como em Londres».
«Trata-se de um texto muito profundo que é também uma grande lição de humanidade», afirmou La Féria.
O actor José Raposo vai protagonizar o musical com Rita Ribeiro a assumir o principal papel feminino.
Considerado como um dos melhores actores da sua geração, é um artista multifacetado, com uma carreira sólida em que experimentou, com êxito, vários géneros, do mais literário até ao teatro de revista, sendo um profissional completo que canta, dança e representa.
O popular actor interpretará o papel de Tevye, o pobre leiteiro que fala com Deus enquanto Rita Ribeiro será Golde.
Tipicamente enraizado nas tradições do teatro musical americano, «Um Violino no Telhado» narra a história de um pobre leiteiro judeu e da sua família na Rússia czarista, atormentado pelas incertezas de uma iminente revolução, que é forçado a emigrar para outra terra.
Baseado num conto de Sholom Aleichem, um Cervantes judaico, «Um Violino no Telhado» é, pela sua estrutural universalidade, «uma apologia à duradoura força do espírito humano e a habilidade do homem crescer, mudar e ultrapassar a adversidade».
José Raposo contracenará com Rita Ribeiro à frente de um elenco de 60 actores, cantores, bailarinos, num espectáculo que combina todas as disciplinas do teatro musical, a música, a dança e a comédia.
Joel Branco, Helena Rocha, Alexandre Falcão, José Pinto e Hugo Rendas desempenham os principais papéis num elenco muito numeroso que conta com muitos actores jovens e mesmo infantis, além de nove bailarinos, cinco deles vindos expressamente da Ucrânia para esta produção, e uma orquestra com nove músicos.
Filipe La Féria sublinhou que o elenco conta apenas com quatro elementos deslocados de Lisboa (além dos cinco bailarinos ucranianos), sendo todos os outros oriundos do Grande Porto.
O encenador fez um balanço positivo da sua estadia no Rivoli, que se iniciou há 13 meses, com a estreia de «Jesus Cristo Superstar», afirmando que entre esta produção e «O Principezinho», que esteve no Pequeno Auditório, «passaram pelo Rivoli cerca de um milhão e meio de pessoas».
Quanto ao aspecto financeiro, La Féria disse que estes treze meses «correram bem, dentro das expectativas».
«Todo o dinheiro que ganhámos está agora enterrado em »Um Violino no Telhado«. A nossa vida é assim, ninguém fica rico em Portugal no teatro», sustentou.
Diário Digital / Lusa