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Ladrão do 'gang do PSP' condenado por pagar 50 mil euros a falso procurador

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Mário Fernandes entregou 50 mil euros para sair da prisão domiciliária. Relação confirma três anos de prisão.

Em prisão domiciliária desde julho de 2018, por mais de uma dezena de furtos milionários a casas abastadas no Minho e aos cofres da agência bancária do Santander, no centro de Braga, Mário Jorge Fernandes, pagou 50 mil euros a um falso procurador da República para ver a medida de coação alterada. O mecânico de Braga - um dos operacionais do grupo criminoso que ficou conhecido como 'gang do PSP', por integrar um polícia - foi condenado a três anos de prisão por corrupção. O Tribunal da Relação de Guimarães confirmou agora a condenação.

Mário Fernandes, que em fevereiro se entregou na cadeia de Bragança para cumprir a pena de seis anos e dez meses de prisão a que foi condenado pelo furto milionário ao Santander - mais de 4,7 milhões de euros em dinheiro e joias - ainda tentou escapar a nova condenação, mas os juízes Desembargadores confirmaram a pena aplicada pelo Tribunal de Braga.

Em fevereiro de 2020, em conversa com um amigo, o cadastrado mostrou-se disposto a "pagar a alguém" para ver alterada a medida privativa de liberdade. Este amigo apresentou-o a outro amigo que conhecia "um procurador do Tribunal de Braga". Estabeleceram contacto e Mário Fernandes pagou, em duas tranches, primeiro 20 mil euros e quatro dias depois, mais 30 mil, com promessas de que o falso procurador conseguiria, em 15 dias, que lhe fosse tirada a pulseira eletrónica. Nada aconteceu e o falso procurador, que era afinal um funcionário judicial do Tribunal da Póvoa de Lanhoso, foi desmascarado.

Falso procurador devolveu dinheiro

O falso procurador também foi acusado pelo Ministério Público por burla qualificada. Recorreu, mas o Tribunal decidiu levá-lo a julgamento. Conseguiu um acordo com o arguido, devolveu o dinheiro e escapou à Justiça.

PJ fez buscas no Tribunal

Em maio de 2021, após um dos envolvidos no esquema ter apresentado queixa, a Polícia Judiciária de Braga fez buscas no Tribunal da Póvoa de Lanhoso e na casa do falso Procurador. O funcionário judicial estava a dois meses da reforma.

Correio da Manhã
 
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