kokas
GF Ouro
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Khalid é sírio e está confinado no centro de socorro e primeiro acolhimento de Lampedusa de imigrantes. Foi aí que gravou, com um telemóvel, um vídeo que está a causar polémica em Itália. Nas imagens, os imigrantes são despidos, alinhados e fumigados. O caso já levou à abertura de um inquérito.
O objetivo desta prática, feita sem qualquer privacidade, à vista de todos e a todos os chegam à ilha italiana, é de desinfecção. De forma especial, contra a sarna.
Do telemóvel de Khalid, as imagens, gravadas já no dia 13, passaram agora para os noticiários do canal RAI2, da televisão pública italiana. E as vozes de protestos multiplicaram-se.
«Chegamos aqui e é isto que encontramos», diz o jovem imigrante, no vídeo, queixando-se que os que chegam ao centro, onde está há mais de dois meses, são tratados «como animais».
As imagens deixam perceber também o comportamento dos funcionários, como se cumprissem algo rotinário e habitual.
«Estas imagens recordam-me um campo de concentração», comentou a presidente da câmara de Lampedusa. Giusi Nicolini, conhecida pela luta pelos direitos de quem tenta cruzar o Mediterrâneo e acaba muitas vezes na ilha, disse que estas imagens se juntam a muitas outras que envergonham o país.
«Demonstram que esta forma de acolhimento, de que Lampedusa e Itália se envergonham, tem que mudar. Não esperava ver isto apenas dois meses depois de um naufrágio que provocou lágrimas e promessas», disse a autarca.
A 3 e de 11 de outubro morreram mais de 500 pessoas, quando dois barcos cheios de imigrantes foram ao fundo, quando tentavam chegar à ilha. Muitas das vítimas eram crianças.
tvi24
O objetivo desta prática, feita sem qualquer privacidade, à vista de todos e a todos os chegam à ilha italiana, é de desinfecção. De forma especial, contra a sarna.
Do telemóvel de Khalid, as imagens, gravadas já no dia 13, passaram agora para os noticiários do canal RAI2, da televisão pública italiana. E as vozes de protestos multiplicaram-se.
«Chegamos aqui e é isto que encontramos», diz o jovem imigrante, no vídeo, queixando-se que os que chegam ao centro, onde está há mais de dois meses, são tratados «como animais».
As imagens deixam perceber também o comportamento dos funcionários, como se cumprissem algo rotinário e habitual.
«Estas imagens recordam-me um campo de concentração», comentou a presidente da câmara de Lampedusa. Giusi Nicolini, conhecida pela luta pelos direitos de quem tenta cruzar o Mediterrâneo e acaba muitas vezes na ilha, disse que estas imagens se juntam a muitas outras que envergonham o país.
«Demonstram que esta forma de acolhimento, de que Lampedusa e Itália se envergonham, tem que mudar. Não esperava ver isto apenas dois meses depois de um naufrágio que provocou lágrimas e promessas», disse a autarca.
A 3 e de 11 de outubro morreram mais de 500 pessoas, quando dois barcos cheios de imigrantes foram ao fundo, quando tentavam chegar à ilha. Muitas das vítimas eram crianças.
tvi24