billshcot
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O lar da Segurança Social nas Fontainhas, no Porto, foi anteontem alvo de buscas por parte do Ministério Público devido a suspeitas de maus tratos e uso de medicamentos soporíferos. A directora do lar, que tem cerca de 50 idosos, foi constituída arguida e ficou sujeita a termo de identidade e residência.
As buscas ocorreram por volta das 07h00. A investigação partiu de queixas de familiares de utentes do lar, com base na insalubridade da enfermaria.
O Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) fez diligências e realizou a busca, presidida pela procuradora-geral distrital do Porto, com a participação da Divisão de Investigação Criminal da PSP e quatro médicos do Instituto de Medicina Legal.
A busca serviu para aferir que tipo de medicação estava a ser dada aos utentes, e se aquela era adequada às patologias. Os médicos fizeram análises ao sangue e urina dos idosos, que se suspeita terem sofrido maus tratos e estarem sujeitos a medicamentos que provocam sono.
"A minha mãe está aqui há quase três anos. Antes havia médica e psiquiatra, porque há muitos utentes com Alzheimer. Agora, não" disse a filha de uma utente. Os problemas, diz, são vários.
"Há funcionárias que respondem com um estalo aos ido-sos com Alzheimer, que ficam agressivos. A medicação que dão não é adequada, e a alimentação não é nada boa. Não há grandes cuidados", acusa.
"Vieram cá duas médicas e dois médicos. Só me perguntaram há quanto tempo estou aqui, se recebia visitas e se tenho problemas de saúde", adiantou uma utente, de 68 anos.
O CM tentou falar ontem com a directora do lar, que não estava disponível.
cm
As buscas ocorreram por volta das 07h00. A investigação partiu de queixas de familiares de utentes do lar, com base na insalubridade da enfermaria.
O Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) fez diligências e realizou a busca, presidida pela procuradora-geral distrital do Porto, com a participação da Divisão de Investigação Criminal da PSP e quatro médicos do Instituto de Medicina Legal.
A busca serviu para aferir que tipo de medicação estava a ser dada aos utentes, e se aquela era adequada às patologias. Os médicos fizeram análises ao sangue e urina dos idosos, que se suspeita terem sofrido maus tratos e estarem sujeitos a medicamentos que provocam sono.
"A minha mãe está aqui há quase três anos. Antes havia médica e psiquiatra, porque há muitos utentes com Alzheimer. Agora, não" disse a filha de uma utente. Os problemas, diz, são vários.
"Há funcionárias que respondem com um estalo aos ido-sos com Alzheimer, que ficam agressivos. A medicação que dão não é adequada, e a alimentação não é nada boa. Não há grandes cuidados", acusa.
"Vieram cá duas médicas e dois médicos. Só me perguntaram há quanto tempo estou aqui, se recebia visitas e se tenho problemas de saúde", adiantou uma utente, de 68 anos.
O CM tentou falar ontem com a directora do lar, que não estava disponível.
cm