A Câmara de Lisboa discute quarta-feira a instalação de 15 micro-turbinas de produção de energia eólica, no âmbito do evento 'Wind Parade', mas ao contrário do inicialmente previsto, os equipamentos serão retirados no final da iniciativa.
"A Câmara não vai aceitar a doação das turbinas. As turbinas vão ser colocadas e retiradas após o fim do 'Wind Parade'", disse à Lusa fonte do gabinete do vereador dos Espaços Verdes, José Sá Fernandes (BE).
A mesma fonte justificou esta alteração com as "repercussões financeiras" que a manutenção e eventual retirada das turbinas acarretaria para o município.
O consórcio responsável pelo evento, que se realiza entre 15 de Junho e 31 de Dezembro, "vai suportar a colocação e a retirada" dos equipamentos, cuja instalação foi sujeita a um "parecer dos serviços" da autarquia.
"Houve um planeamento muito rigoroso do local onde as turbinas vão ser colocadas", acrescentou a fonte, referindo que serão instaladas "em locais que à partida registem níveis de ruído superiores ao do próprio mastro da turbina".
Os impactos sonoros dos equipamentos foram uma das objecções levantadas pela oposição, que contestou igualmente os objectivos da iniciativa ou a ausência de um estudo de impacto ambiental.
Segundo o "Expresso" avançou a 8 de Março, a proposta inicial contemplava a instalação de 25 torres eólicas, com a altura de quatro andares.
A proposta que será discutida quarta-feira em reunião do executivo municipal prevê a instalação de quatro turbinas junto da segunda circular, três próximas do laboratório de Bromatologia e uma na lateral do Centro Comercial Colombo.
Está ainda prevista a instalação de equipamentos no Jardim Amália Rodrigues, no Parque Recreativo dos Moinhos de Santana, no Alto da Serafina, no Parque da Belavista, duas na Avenida da Índia (Alcântara), na Quinta Conde d'Arcos (Olivais), na Piscina Municipal da Boavista, nas instalações da Polícia Municipal (Avenida Calouste Gulbenkian), junto à Cordoaria Nacional e na Avenida Padre Cruz.
O evento 'Wind Parade 2008' "caracteriza-se por ser uma acção de comunicação de grande visibilidade e impacto assente na colocação de micro-turbinas eólicas a produzir electricidade", de acordo com a proposta.
A iniciativa inclui também um "road-show" pelas escolas aderentes da cidade, dedicado à "sensibilização ambiental para as questões das alterações climáticas e eficiência energética".
O 'Wind Parade' é apoiado por instituições do sector das energias renováveis como a European Wind Energy Association (EWEA), a Sustainable Energy Europe e a Associação Portuguesa de Energias Renováveis.
Lusa
"A Câmara não vai aceitar a doação das turbinas. As turbinas vão ser colocadas e retiradas após o fim do 'Wind Parade'", disse à Lusa fonte do gabinete do vereador dos Espaços Verdes, José Sá Fernandes (BE).
A mesma fonte justificou esta alteração com as "repercussões financeiras" que a manutenção e eventual retirada das turbinas acarretaria para o município.
O consórcio responsável pelo evento, que se realiza entre 15 de Junho e 31 de Dezembro, "vai suportar a colocação e a retirada" dos equipamentos, cuja instalação foi sujeita a um "parecer dos serviços" da autarquia.
"Houve um planeamento muito rigoroso do local onde as turbinas vão ser colocadas", acrescentou a fonte, referindo que serão instaladas "em locais que à partida registem níveis de ruído superiores ao do próprio mastro da turbina".
Os impactos sonoros dos equipamentos foram uma das objecções levantadas pela oposição, que contestou igualmente os objectivos da iniciativa ou a ausência de um estudo de impacto ambiental.
Segundo o "Expresso" avançou a 8 de Março, a proposta inicial contemplava a instalação de 25 torres eólicas, com a altura de quatro andares.
A proposta que será discutida quarta-feira em reunião do executivo municipal prevê a instalação de quatro turbinas junto da segunda circular, três próximas do laboratório de Bromatologia e uma na lateral do Centro Comercial Colombo.
Está ainda prevista a instalação de equipamentos no Jardim Amália Rodrigues, no Parque Recreativo dos Moinhos de Santana, no Alto da Serafina, no Parque da Belavista, duas na Avenida da Índia (Alcântara), na Quinta Conde d'Arcos (Olivais), na Piscina Municipal da Boavista, nas instalações da Polícia Municipal (Avenida Calouste Gulbenkian), junto à Cordoaria Nacional e na Avenida Padre Cruz.
O evento 'Wind Parade 2008' "caracteriza-se por ser uma acção de comunicação de grande visibilidade e impacto assente na colocação de micro-turbinas eólicas a produzir electricidade", de acordo com a proposta.
A iniciativa inclui também um "road-show" pelas escolas aderentes da cidade, dedicado à "sensibilização ambiental para as questões das alterações climáticas e eficiência energética".
O 'Wind Parade' é apoiado por instituições do sector das energias renováveis como a European Wind Energy Association (EWEA), a Sustainable Energy Europe e a Associação Portuguesa de Energias Renováveis.
Lusa