O Laboratório Nacional de Engenharia Civil recomenda a realização urgente de um projecto de estabilização global para a escarpa da Serra do Pilar, em Gaia, embora considere que, neste momento, a segurança no local é aceitável.
O presidente do LNEC, Carlos Matias Ramos, garante a "diminuição do risco imediato e de curto prazo" após a intervenção efectuada na encosta, tal como havia sido anunciado pelo Governo Civil do Porto num despacho, assinado a 31 de Dezembro de 2008, que determinou o levantamento da situação de alerta.
A decisão da governadora Isabel Oneto surpreendeu a Câmara de Gaia, levando o presidente Luís Filipe Menezes a questionar o LNEC. Em carta enviada a 6 de Janeiro, o autarca pretendeu aferir se aquela deliberação tinha o suporte técnico do laboratório e se a escarpa já não oferecia risco iminente para a segurança de pessoas e de bens. A resposta de Carlos Matias Ramos chegou ainda em Janeiro e confirma as informações prestadas pelo Governo Civil.
Embora os trabalhos executados, como a demolição de barracos, a desmatação, a consolidação de taludes, a fixação de blocos rochosos e a drenagem de águas pluviais, tenham tornado a segurança no local aceitável, o presidente do laboratório nacional destaca a necessidade de reabilitar a encosta e de mantê-la monitorizada. "Os trabalhos efectuados não dispensam, no entanto, a realização de uma campanha de prospecção complementar e de um projecto de estabilização global da encosta. Esses trabalhos devem ser realizados tão brevemente quanto possível, mas não justificam a manutenção da declaração de situação de alerta", lê-se na missiva, a que o JN teve acesso.
Há duas zonas rochosas que se mantém sob alerta até ao final do próximo mês de Abril. Altura em que as obras de consolidação deverão ficar concluídas. Face à resposta do LNEC, Luís Filipe Menezes decidiu intimar o Estado, enquanto proprietário do terreno na escarpa, a cumprir as determinações do LNEC, nomeadamente realizar o projecto de estabilização global da escarpa e a campanha de prospecção complementar. O autarca pedirá, ainda, ao LNEC para esclarecer se a estabilização global permite a manutenção das habitações na encosta. A decisão de Meneses será submetida, depois de amanhã, a ratificação na reunião do Executivo.
O presidente do LNEC, Carlos Matias Ramos, garante a "diminuição do risco imediato e de curto prazo" após a intervenção efectuada na encosta, tal como havia sido anunciado pelo Governo Civil do Porto num despacho, assinado a 31 de Dezembro de 2008, que determinou o levantamento da situação de alerta.
A decisão da governadora Isabel Oneto surpreendeu a Câmara de Gaia, levando o presidente Luís Filipe Menezes a questionar o LNEC. Em carta enviada a 6 de Janeiro, o autarca pretendeu aferir se aquela deliberação tinha o suporte técnico do laboratório e se a escarpa já não oferecia risco iminente para a segurança de pessoas e de bens. A resposta de Carlos Matias Ramos chegou ainda em Janeiro e confirma as informações prestadas pelo Governo Civil.
Embora os trabalhos executados, como a demolição de barracos, a desmatação, a consolidação de taludes, a fixação de blocos rochosos e a drenagem de águas pluviais, tenham tornado a segurança no local aceitável, o presidente do laboratório nacional destaca a necessidade de reabilitar a encosta e de mantê-la monitorizada. "Os trabalhos efectuados não dispensam, no entanto, a realização de uma campanha de prospecção complementar e de um projecto de estabilização global da encosta. Esses trabalhos devem ser realizados tão brevemente quanto possível, mas não justificam a manutenção da declaração de situação de alerta", lê-se na missiva, a que o JN teve acesso.
Há duas zonas rochosas que se mantém sob alerta até ao final do próximo mês de Abril. Altura em que as obras de consolidação deverão ficar concluídas. Face à resposta do LNEC, Luís Filipe Menezes decidiu intimar o Estado, enquanto proprietário do terreno na escarpa, a cumprir as determinações do LNEC, nomeadamente realizar o projecto de estabilização global da escarpa e a campanha de prospecção complementar. O autarca pedirá, ainda, ao LNEC para esclarecer se a estabilização global permite a manutenção das habitações na encosta. A decisão de Meneses será submetida, depois de amanhã, a ratificação na reunião do Executivo.