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Longa-metragem (A zona) (começa agora carreira internacional)

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Longa-metragem "A zona" "começa agora carreira internacional" - Realizador Sandro Aguilar

O filme "A Zona", de Sandro Aguilar, exibido quatro vezes, incluindo a sessão para a imprensa, no Festival de Cinema de Locarno, "começa agora a sua carreira internacional", nas palavras do realizador, hoje, em declarações à Lusa.

Em Locarno para o festival, o realizador português disse não ter sido "muito numeroso", mas "atento", o público que assistiu ao seu filme, um público - frisou - que "sabe ao que vai", conhecidas que são as características da secção ("Cineastas do presente") em que "A zona" participou.

O "site" do festival, que termina dia 16, apresenta a secção como um espaço aberto a "obras radicais, com um olhar, um tema ou um estilo inovador, obras que se interrogam (...), seja sobre a complexidade do presente, seja sobre o cinema".

"A zona", a primeira longa-metragem do realizador, conta a história de duas pessoas - um homem e uma mulher - que se conhecem num hospital: ele aguarda a morte do pai, doente em estado terminal, ela, grávida, acompanhou o marido ao hospital. O marido morre, ela tem um parto prematuro.

Estas primeiras imagens cobrem, segundo o realizador, oito minutos do filme e, a partir daí, "as histórias multiplicam-se, ramificam-se, o filme estilhaça-se", para se situar "noutro espaço", com os dois protagonistas a entrarem num "estado de transição entre vida e morte, entre sono e vigília", a "zona" que dá título ao filme.

A cores, com 99 minutos, "A zona" tem um elenco constituído por Isabel Abreu, António Pedroso, Gustavo Sumpta, Cátia Afonso, Tiago Barbosa, Guilherme Pina Cabral e João Nicolau.

O argumento e a montagem são também do realizador, a fotografia de Paulo Aires, o guarda-roupa de Sílvia Siopa e o som de Pedro Melo.

Sandro Aguilar recebeu já convites para levar o filme a outros festivais, mas, por ora, apenas a participação num deles - o London Film Festival - está confirmada.

O que ao jovem realizador se apresenta como inquestionável é que, como disse à Lusa, "a carreira internacional do filme começa agora", depois de Locarno, um festival em que já mostrou, em edições anteriores, três das seis curtas-metragens que até à data realizou : "Estou Perto", em 1999, premiado na secção "Pardi di domani", "Remains", em 2002, e "A serpente" (2005).

Não exibidas em Locarno, "Sem Movimento", de 2000, obteve uma menção especial em Veneza, e "Corpo e meio", de 2001, foi o melhor filme português no certame de Vila do Conde e o Prémio UIP de melhor filme europeu.

Nascido em 1974, Aguilar estudou cinema na Escola Superior de Teatro e Cinema e em 1988 fundou a produtora "O Som e a Fúria".




lusa
 
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