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Lorde cancelou concerto em Israel. Embaixador não gostou e enviou carta

kokas

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Set 27, 2006
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O embaixador de Israel na Nova Zelândia enviou, esta quarta-feira, uma carta aberta à cantora neozelandesa Lorde. Em causa, o facto de a artista ter cancelado o concerto que estava agendado para o dia 5 de junho em Telavive.



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Depois de Donald Trump ter decidido declarar, unilateralmente, Jerusalém como capital de Israel surgiram manifestações, protestos violentos e várias reações diplomáticas de muitos países. O presidente dos Estados Unidos recusa voltar atrás na sua decisão, o que tem incendiado os ânimos, em particular na Faixa de Gaza.






Também as celebridades reagiram a esta decisão e a cantora Lorde decidiu, nesta senda, cancelar o concerto que tinha agendado para junho em Telavive, em Israel, depois de um grupo de ativistas lhe ter enviado uma carta na qual dizia que o concerto seria sinónimo de apoio à causa de Israel.



Quem também enviou uma carta aberta à cantora foi Itzhak Gerberg, o embaixador israelita na Nova Zelândia, que, na missiva que data desta quarta-feira, considera “lamentável” que a artista de 21 anos tenha decidido cancelar o espetáculo e, assim, “desapontar” todos os seus fãs em Israel.


Lembrando que a “música é uma maravilhosa linguagem de tolerância e amizade que une as pessoas”, o embaixador explica o que o cancelamento do espetáculo representa.




“O seu concerto em Israel poderia ter espalhado a mensagem de que as soluções são alcançadas com base num discurso construtivo que leva ao compromisso e à cooperação”, escreveu o diplomata, acrescentando que a “música deveria unir as pessoas e não dividi-las”.



Itzhak Gerberg escreve ainda que o concerto de Lorde “poderia ter contribuído para o espírito de esperança e paz no Médio Oriente”.


O embaixador israelita sublinha que o “boicote e o ódio representam hostilidade e intolerância”.“E eu lamento que tenha sucumbido aos apoiantes de um pequeno e fanático movimento que nega o direito do Estado de Israel de existir e espalha o ódio e a animosidade”.




Para rematar, Itzhak Gerberg convida a artista pop a encontrar-se consigo para, juntos, discutirem “Israel, as suas conquistas e o seu papel enquanto única democracia no Médio Oriente”.




nm

 
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