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Luís Tinoco:Kagel foi «compositor incontornável do séc. XX»
O compositor Luís Tinoco manifestou hoje «profundo pesar» pela morte do compositor argentino Mauricio Kagel, que classificou como uma figura «incontornável da música do século XX».
«Incontornável, não só por ser uma referência por tudo aquilo que trouxe de novo à música, principalmente na segunda metade do século XX, mas também porque era uma figura carismática», disse à Lusa o compositor português.
Maurício Kagel, que morreu hoje em Colónia, na Alemanha, aos 76 anos, «era um indivíduo que não só sabia escrever com uma grande dose de beleza e refinamento mas também com um sentido de humor raro», sublinhou.
«O Kagel é daqueles casos de compositores da música do século XX que eram verdadeiramente únicos. Se há, às vezes, a tendência para se pôr tudo no mesmo saco, compartimentado por dentro de uma coisa a que se chama música contemporânea, a verdade é que alguns compositores conseguem, dentro desse compartimento, destacar-se por serem únicos, por terem uma voz que é diferente, singular, e eu acho que o Kagel é um deles«, explicou.
Como exemplos, destacou »a relação da nova música com o teatro, e o que ele fez juntando, ao fim e ao cabo, alguns aspectos das linguagens mais de vanguarda e das coisas novas que foram introduzidas na escrita musical do século XX com um sentido de narrativa e dramatismo que são raros e únicos«.
Diário Digital / Lusa
O compositor Luís Tinoco manifestou hoje «profundo pesar» pela morte do compositor argentino Mauricio Kagel, que classificou como uma figura «incontornável da música do século XX».
«Incontornável, não só por ser uma referência por tudo aquilo que trouxe de novo à música, principalmente na segunda metade do século XX, mas também porque era uma figura carismática», disse à Lusa o compositor português.
Maurício Kagel, que morreu hoje em Colónia, na Alemanha, aos 76 anos, «era um indivíduo que não só sabia escrever com uma grande dose de beleza e refinamento mas também com um sentido de humor raro», sublinhou.
«O Kagel é daqueles casos de compositores da música do século XX que eram verdadeiramente únicos. Se há, às vezes, a tendência para se pôr tudo no mesmo saco, compartimentado por dentro de uma coisa a que se chama música contemporânea, a verdade é que alguns compositores conseguem, dentro desse compartimento, destacar-se por serem únicos, por terem uma voz que é diferente, singular, e eu acho que o Kagel é um deles«, explicou.
Como exemplos, destacou »a relação da nova música com o teatro, e o que ele fez juntando, ao fim e ao cabo, alguns aspectos das linguagens mais de vanguarda e das coisas novas que foram introduzidas na escrita musical do século XX com um sentido de narrativa e dramatismo que são raros e únicos«.
Diário Digital / Lusa