Em Setembro será assinado o protocolo para contar vítimas de acidentes de viação que morrem nos hospitais nos 30 dias seguintes. Modelo entra em vigor a 1 de Janeiro de 2010
Será em Setembro a assinatura do protocolo que permitirá contabilizar as vítimas de acidentes de viação que morrem nos hospitais até 30 dias após o sinistro. A garantia foi dada ao DN pelo engenheiro Carlos Lopes, da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), que assegura que o novo modelo de contagem entrará em vigor a 1 de Janeiro de 2010, tal como previsto.
A ideia é apurar com o máximo de exactidão as vítimas mortais em consequência de acidentes nas estradas do País, contando com os feridos graves que acabam por sucumbir nos unidades hospitalares. Isto à semelhança do que acontece na União Europeia (UE), nomeadamente em Espanha e França.
Remetendo para a apresentação do novo modelo a forma como se vai proceder a esta contabilização, Carlos Lopes acredita, no entanto, que as cifras mortais não sofrerão grandes oscilações. "Estamos convictos que o número de mortos que vamos obter com o novo modelo não deverá distar muito daqueles que contabilizamos hoje. Em França e Espanha não houve grandes oscilações, tal como não se esperam cá", sublinhou este responsável, confiante na ponderação que hoje é feita.
Actualmente, para chegar ao total de mortos contabilizado pela UE, onde já são registados os designados "mortos a 30 dias", as autoridades portuguesas multiplicam o número de vítimas mortais no momento do acidente por 1,14.
"Esse valor foi calculado com base em estudos que nos merecem toda a credibilidade, por isso achamos que não iremos obter números muito diferentes. No entanto, quanto mais elementos informativos tivermos, melhor conseguiremos combater a sinistralidade", explicou Carlos Lopes, recordando que o grande objectivo deste modelo é contribuir para que se cumpra o previsto na Estratégia de Segurança Rodoviária 2008/2015: colocar Portugal nos dez primeiros países da UE com menor taxa de sinistralidade rodoviária.
"Trata-se de um objectivo ambicioso, mas Portugal, França e Luxemburgo são os países que têm melhores condições para o alcançar", concluiu Carlos Lopes.
dn
Será em Setembro a assinatura do protocolo que permitirá contabilizar as vítimas de acidentes de viação que morrem nos hospitais até 30 dias após o sinistro. A garantia foi dada ao DN pelo engenheiro Carlos Lopes, da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), que assegura que o novo modelo de contagem entrará em vigor a 1 de Janeiro de 2010, tal como previsto.
A ideia é apurar com o máximo de exactidão as vítimas mortais em consequência de acidentes nas estradas do País, contando com os feridos graves que acabam por sucumbir nos unidades hospitalares. Isto à semelhança do que acontece na União Europeia (UE), nomeadamente em Espanha e França.
Remetendo para a apresentação do novo modelo a forma como se vai proceder a esta contabilização, Carlos Lopes acredita, no entanto, que as cifras mortais não sofrerão grandes oscilações. "Estamos convictos que o número de mortos que vamos obter com o novo modelo não deverá distar muito daqueles que contabilizamos hoje. Em França e Espanha não houve grandes oscilações, tal como não se esperam cá", sublinhou este responsável, confiante na ponderação que hoje é feita.
Actualmente, para chegar ao total de mortos contabilizado pela UE, onde já são registados os designados "mortos a 30 dias", as autoridades portuguesas multiplicam o número de vítimas mortais no momento do acidente por 1,14.
"Esse valor foi calculado com base em estudos que nos merecem toda a credibilidade, por isso achamos que não iremos obter números muito diferentes. No entanto, quanto mais elementos informativos tivermos, melhor conseguiremos combater a sinistralidade", explicou Carlos Lopes, recordando que o grande objectivo deste modelo é contribuir para que se cumpra o previsto na Estratégia de Segurança Rodoviária 2008/2015: colocar Portugal nos dez primeiros países da UE com menor taxa de sinistralidade rodoviária.
"Trata-se de um objectivo ambicioso, mas Portugal, França e Luxemburgo são os países que têm melhores condições para o alcançar", concluiu Carlos Lopes.
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