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Maioria dos partos realizados com segurança nos hospitais e maternidades privadas

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Maioria dos partos realizados com segurança nos hospitais e maternidades privadas


Hoje às 07:30





Setenta por cento dos cerca de 31 mil partos efectuados em 2006, 2007 e 2008 nos hospitais e maternidades privadas foram realizados com qualidade e segurança, segundo um relatório da Entidade Reguladora da Saúde (ERS).








  • diagnóstico antecipado pela jornalista Leonor Ferreira


A ERS nota uma evolução positiva nas maternidades e hospitais privados, mas admite que ainda há falhas. Um diagnóstico que a TSF antecipa numa altura em que o Governo prepara novas regras para os partos realizados no sector privado.


Setenta por cento dos cerca de 31 mil partos efectuados em 2006, 2007 e 2008 nos hospitais e maternidades privadas foram realizados com qualidade e segurança.


A conclusão consta de um relatório que a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) elaborou, no ano passado, e que será publicado em breve.


Neste documento é feita uma segunda avaliação aos 25 centros de nascimentos privados do país e conclui-se que em relação à primeira, realizada em 2006, os dados revelam que os privados seguiram na sua maioria as recomendações feitas pela entidade.

A reavaliação foi feita em 2008. As 25 instituições foram de novo visitadas e os parâmetros apontados como essenciais para um atendimento de qualidade foram verificados.
Eurico Castro Alves, porta-voz da ERS, avança com as duas principais conclusões.

«Houve um cumprimento na ordem dos 90 por cento das sugestões que fizemos. Outra conclusão é que verificámos que mais de 70 por cento dos partos em Portugal são feitos com todas as condições de segurança e qualidade», salienta.
Eurico Castro Alves dá alguns exemplos dos parâmetros considerados essenciais pela entidade reguladora e que foram cumpridos pela maioria das instituições.
«Foi reformulada a organização e forma de funcionamento de modo a terem equipas de especialistas durante 24 horas nos casos em que isso era exigido», explica.
No que respeita às salas de parto e blocos operatórios diferenciados essa regra também foi melhorada de «uma forma muito significativa».
Apesar da tendência positiva, o documento refere igualmente falhas.
O porta-voz da ERS explica que o maior problema está relacionado com o número de partos, que em alguns casos é muito inferior ao que seria desejado para garantir meios adequados e uma equipa de profissionais de saúde permanente e bem treinada.
Neste relatório é apontado que duas das 25 unidades privadas com centro de nascimentos optaram por encerrar a valência de obstetrícia depois da primeira avaliação. É o caso do Hospital dos Clérigos e do Hospital de Santiago.
No documento a ERS deixa algumas recomendações. Uma delas é a possibilidade das instituições em vez de fecharem por não terem um número de partos suficiente avançarem com fusões de forma a garantir a rentabilização de meios e equipas bem como uma maior qualidade do serviço.


http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/tag.aspx?tag=HospitaisTSF http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/tag.aspx?tag=maternidades
 
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