Mar: Energias renováveis e biotecnologia vão duplicar empregos no sector

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As novas actividades ligadas às energias renováveis e à biotecnologia têm potencial para duplicar o número de trabalhadores portugueses ligados ao mar, disse hoje à agência Lusa o responsável pela Estrutura de Missão para os Assuntos do Mar (EMAM).

Segundo Miguel Sequeira, o número de profissionais ligados à economia do mar poderá passar dos "actuais 12 por para os 24 por cento da população activa portuguesa".

Para tal, contribuirão as "novas actividades ligadas às energias renováveis, como a energia das ondas e eólica ao largo, bem como as profissões ligadas à biotecnologia marinha e o turismo oceânico que ", adiantou o responsável pela EMAM, que tem como missão coordenar as políticas referentes ao mar e articular as entidades inter-ministeriais com interesses no mar.

"É importante que a sociedade civil reconheça o potencial do mar como factor de desenvolvimento e a nova aposta é dar a conhecer aos jovens as oportunidades que o mar apresenta, mas também o desafio de o manter saudável", adiantou Miguel Sequeira.

É neste contexto, que na terça-feira, Dia Europeu Marítimo, a EMAM realiza no Instituto das Pescas, em Lisboa, uma jornada de promoção de novas profissões junto de 500 crianças.

Face à gestão da Zona Económica Exclusiva (ZEE) e ao alargamento da Plataforma Continental portuguesas, Miguel Sequeira defendeu também ser necessário que "Portugal saiba o que quer e que se saiba fazer ouvir nas instâncias internacionais - União Europeia e Nações Unidas".

Desde há dois anos que os navios hidrográficos da Marinha de guerra, "D. Carlos I " e "Almirante Gago Coutinho", com cientistas civis a bordo, estão em missão permanente na Plataforma Continental para recolha de dados e informações que permitam argumentar a posição portuguesa junto das Nações Unidas.

"A posição geoestratégica do espaço marítimo sob soberania ou jurisdição nacional impõe importantes desafios e responsabilidades na defesa nacional, segurança, vigilância, imigração ilegal, combate à poluição, apoio à navegação e salvaguarda da vida humana no mar, para além de um conjunto de oportunidades económicas", afirmou Miguel Sequeira.

Lusa
 
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