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Membros do Facebook convidados a votar nas novas regras
Os membros da rede social Facebook estão a ser convidados a participar num inquérito sobre as novas regras do site
A iniciativa, o segundo grande inquérito promovido pelo site, está a decorrer até ao próximo dia 8 de Junho e visa dar aos utilizadores da rede social a possibilidade de se pronunciarem sobre uma proposta de alteração das políticas do Facebook, nomeadamente no que diz respeito aos dados pessoais dos membros, que foi apresentada recentemente pela empresa.
Segundo uma mensagem publicada no blogue oficial da rede social por Elliot Schrage, Vice-President of communications and public policy da empresa, «a votação vai ser facilitada por uma aplicação desenvolvida na Facebook Platform pela Wildfire e um auditor independente irá analisar a votação para garantir resultados precisos».
Citado pelo portal The Register Max Schrems, o jovem austríaco estudante de Direito que iniciou uma batalha em defesa da privacidade dos utilizadores da rede social há alguns meses atrás, considera que esta é uma vitória para a sua causa, que levou milhares de membros do Facebook a comentarem a proposta apresentada pela empresa, que vai agora a votos.
Caso 30 por cento dos utilizadores mundiais do site respondam ao inquérito estas respostas terão um carácter vinculativo e não apenas consultivo, segundo se lê nas regras de utilização do Facebook.
Para Max Schrems «o utilizador não tem de votar no conteúdo dos 40 mil comentários» que foram feitos às novas regras e que levaram a rede social a promover o inquérito.
O jovem austríaco acrescenta que «para já preferiamos sugerir o voto nas políticas antigas, dado que isso iria forçar o Facebook a ter outra tentativa para cumprir o que foi pedido pela reguladora irlandesa».
A alusão às autoridades irlandesas refere-se a uma queixa apresentada por Max Schrems naquele país, onde a empresa tem a sua sede europeia, contra as políticas de privacidade da rede social.
Na sequência da queixa o organismo responsável pela protecção de dados na Irlanda fez uma auditoria às políticas privacidade do site de Mark Zuckerberg, que aceitou colocá-las sob o escrutínio do público.
Em declarações ao The Register Max Schrems considera apenas que «é tempo de eles simplesmente cumprirem com a lei, tal como qualquer outra empresa».
A votação está a decorrer neste Fonte: link.
Fonte: SOL