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Roter.Teufel

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Menina portuguesa é a terceira vítima mortal do ataque com faca no Reino Unido

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Alice, de 9 anos, não resistiu aos ferimentos graves e morreu no hospital durante a madrugada.

Uma menina portuguesa de 9 anos está entre as vítimas mortais do ataque a um centro de dança em Southport, no Reino Unido. Alice Aguiar, cuja família é originária da Madeira, não resistiu aos ferimentos graves e morreu já no hospital durante a madrugada.

Fonte oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros confirmou ao CM que a pequena Alice Aguiar tem nacionalidade portuguesa, contrariando a informação veiculada inicialmente pelas autoridades britânicas. A mesma fonte adianta que "o Cônsul Geral de Portugal em Manchester está acompanhar a família, tendo já falado com os pais, e vai continuar a acompanhar para dar o apoio necessário".

O secretário de Estado das Comunidades lamentou, em nome do Governo, a morte trágica da pequena Alice. "Infelizmente trata-se de um criança, filha de pais portugueses, originários da Madeira. Nasceu a 15 outubro 2014, tinha 9 anos. E, de facto, é uma das vítimas deste triste crime. A família vivia em Southport. Os pais estão em estado de choque, vamos continuar a dar o apoio necessário, estamos em contacto direto com uma tia da menina. A prioridade é dar o necessário apoio moral, depois depende das circunstâncias desta família e onde queiram fazer o funeral", garantiu José Cesário em declarações ao canal NOW.

A informação também está a ser partilhada por familiares diretos e amigos dos pais, que choram a morte da menina. Recorde-se que outras duas crianças perderam a vida no ataque de segunda-feira. Há ainda mais cinco menores e dois adultos internados em estado grave.

O ataque foi perpetrado por um jovem de 17 anos, que atacou com faca crianças, com idades compreendidas entre seis e os dez anos, que frequentavam um workshop de ioga e dança com o tema 'Taylor Swift' no Hope of Hart, local que funciona num antigo armazém. A polícia inglesa adiantou que a motivação do ataque não é clara, mas que o caso não está a ser tratado como terrorismo.

Correio da Manhã
 
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