Mercado do biodiesel parado à espera de nova legislação

xicca

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O Governo pretende alterar as regras de incorporação dos biocombustíveis, resolvendo o impasse que o sector atravessa. O jornal Água&Ambiente tentou esclarecer junto do Ministério da Economia quais as novidades que a nova legislação deverá integrar, mas até ao momento não foi possível obter qualquer resposta.

À espera da obrigatoriedade está a Biovegetal. Fonte da empresa confirmou ao Água&Ambiente que a sua unidade está parada. «Não vamos produzir para depois não conseguirmos escoar», refere. Já este mês a unidade da Bioportdiesel deve iniciar a sua produção. Como não há condições para colocar no mercado toda a produção, «temos contactos com entidades externas para exportar o nosso produto, nomeadamente para Itália», avança Mário Coelho, representante da empresa. Já a Martifer preferiu não fazer comentários sobre o assunto, tal como a Tagol que também se tem remetido ao silêncio.


A laborar está a unidade da Torrejana. No final do ano, a empresa deverá ter conseguido produzir 45 milhões de litros, mas não deverá fabricar a restante quantidade da quota que lhe estava destinada, ou seja, cerca de 20 milhões de litros. «Não vamos produzir. Pretendíamos vender o resto da quota, mas ninguém está interessado. Não há obrigatoriedade de incorporação e, por isso, ninguém compra», afirma João Cardoso, responsável pela unidade de Torres Novas.


Sem sentir a necessidade da obrigatoriedade de incorporação, João Rodrigues, presidente da Iberol, admite que uma nova legislação pode trazer benefícios. Mas tudo depende do diploma que vier a ser adoptado. «Se a lei mantiver condições para que o biodiesel a incorporar obrigatoriamente no gasóleo seja produzido no País a partir de óleos produzidos em Portugal, pode ser favorável aos produtores. Se, pelo contrário, permitir a importação de biodiesel produzido noutros países ou com óleos importados, isso será muito mau para a indústria de biodiesel, para a agricultura e indústria de extracção de óleos nacionais e, consequentemente, para a economia nacional», avisa.



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maar3amt

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Pelo que me tenho aprecebido vai nascer outr era de "chulos" perdoem a expressão.
Já experimentei meter biodiesel nas bombas do Feira Nova e pelo que pude verificar os preços vão ser quase iguais, diferença de 2 cêntimos ou coisa assim!
 

xicca

GF Ouro
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Faço ideia amigo maar3amt. A introdução do biodiesel prende-se um pouco mais à ideia de haver uma fonte de energia alternativa ao petróleo e mais limpa.
Quanto à questão do preço, já nem colocaria outra hipótese que não aquilo que tu afirmas. Por exemplo, repara que, numa altura onde tanto se apela à reciclagem, o preço do papel reciclado chega a ser o dobro do papel novo! Ora assim sendo, bem podemos continuar a cortar àrvores! Não é que o papel tenha a ver com a energia, mas o funcionamento em termos de preços é semelhante!
 

troia

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mas que vantagem,tenho eu de meter biodisel,qundo o meu carro,nao esta adptado,para ele!digam,o que disserem,nao e a mesma coisa!cultivem mas e alimentos,que e o que necessitamos,nao e dar cabo das terras,para poluir,o ambiente!admais,os automoveis de combustiveis,fosseis,estao num futuro,bem proximo,de existir!qundo hover vontade politica de apostar nos eletricos!!
 
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