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Durante décadas, quase todos os veículos modernos dependeram do sistema clássico de travões de disco. Contudo, a Mercedes-Benz está a desafiar esta convenção com um sistema de travagem inovador concebido para veículos elétricos (VEs). Denominado "travões no sistema de transmissão", este conceito integra o mecanismo de travagem diretamente na cadeia cinemática.
O design convencional utiliza um rotor ligado ao cubo da roda e uma pinça com pastilhas de travão, ativadas quando o condutor pressiona o pedal para travar. O fluido hidráulico exerce pressão sobre o êmbolo da pinça, fazendo com que as pastilhas se comprimam contra o rotor, criando fricção e reduzindo a velocidade do veículo.
Embora variantes como travões de tambor e travões pneumáticos também existam, o princípio de utilizar fricção para parar o veículo manteve-se, em grande parte, inalterado.
Contudo, a Mercedes-Benz criou uma abordagem diferente. Desenvolvido no centro de investigação e desenvolvimento da Mercedes em Sindelfingen, na Alemanha, o novo sistema assemelha-se a travões de transmissão, utilizando componentes que lembram discos de embraiagem, mas com um design completamente renovado.
O sistema de travões no sistema de transmissão elimina componentes tradicionais como pinças e discos. Em vez disso, utiliza uma pastilha circular acoplada ao eixo de saída do motor elétrico, que é pressionada contra um anel estacionário arrefecido a água, alojado num sistema selado.
Ao contrário dos sistemas convencionais, este design integrado promete durar toda a vida útil do veículo sem necessidade de manutenção regular, podendo poupar aos proprietários milhares de euros em reparações de travões.
Até mesmo o impacto ambiental é reduzido: o pó dos travões, um grande poluente em áreas urbanas, é contido dentro do sistema selado, impedindo a sua libertação no ar. Esta característica torna a tecnologia especialmente relevante face a regulamentações ambientais mais rigorosas, como os padrões Euro 7, que entrarão em vigor em 2026.
Os motores elétricos já contribuem para a travagem ao converter energia cinética em eletricidade para recarregar a bateria, mas um sistema mecânico de travagem continua a ser essencial para uma travagem segura. Os travões no sistema de transmissão da Mercedes vão mais além, integrando sistemas de arrefecimento para evitar o desgaste excessivo durante uso prolongado.
Este design também reduz o peso não suspenso - componentes não suportados pela suspensão do veículo - como os travões tradicionais montados em cada roda. Ao transferir estes elementos para a cadeia cinemática, a dinâmica do veículo melhora significativamente. Além disso, os designs das jantes podem agora focar-se na aerodinâmica, sem as restrições dos componentes volumosos dos travões.
Embora os travões no sistema de transmissão da Mercedes ainda estejam em fase de testes, os potenciais benefícios são evidentes: menor poluição, melhor desempenho e custos reduzidos. Resta saber se esta tecnologia se tornará um padrão ou permanecerá uma opção premium para os modelos de luxo.
pp
O design convencional utiliza um rotor ligado ao cubo da roda e uma pinça com pastilhas de travão, ativadas quando o condutor pressiona o pedal para travar. O fluido hidráulico exerce pressão sobre o êmbolo da pinça, fazendo com que as pastilhas se comprimam contra o rotor, criando fricção e reduzindo a velocidade do veículo.
Embora variantes como travões de tambor e travões pneumáticos também existam, o princípio de utilizar fricção para parar o veículo manteve-se, em grande parte, inalterado.
Uma nova abordagem à travagem
Contudo, a Mercedes-Benz criou uma abordagem diferente. Desenvolvido no centro de investigação e desenvolvimento da Mercedes em Sindelfingen, na Alemanha, o novo sistema assemelha-se a travões de transmissão, utilizando componentes que lembram discos de embraiagem, mas com um design completamente renovado.
O sistema de travões no sistema de transmissão elimina componentes tradicionais como pinças e discos. Em vez disso, utiliza uma pastilha circular acoplada ao eixo de saída do motor elétrico, que é pressionada contra um anel estacionário arrefecido a água, alojado num sistema selado.
Ao contrário dos sistemas convencionais, este design integrado promete durar toda a vida útil do veículo sem necessidade de manutenção regular, podendo poupar aos proprietários milhares de euros em reparações de travões.
Até mesmo o impacto ambiental é reduzido: o pó dos travões, um grande poluente em áreas urbanas, é contido dentro do sistema selado, impedindo a sua libertação no ar. Esta característica torna a tecnologia especialmente relevante face a regulamentações ambientais mais rigorosas, como os padrões Euro 7, que entrarão em vigor em 2026.
Melhor Desempenho e Eficiência
Os motores elétricos já contribuem para a travagem ao converter energia cinética em eletricidade para recarregar a bateria, mas um sistema mecânico de travagem continua a ser essencial para uma travagem segura. Os travões no sistema de transmissão da Mercedes vão mais além, integrando sistemas de arrefecimento para evitar o desgaste excessivo durante uso prolongado.
Este design também reduz o peso não suspenso - componentes não suportados pela suspensão do veículo - como os travões tradicionais montados em cada roda. Ao transferir estes elementos para a cadeia cinemática, a dinâmica do veículo melhora significativamente. Além disso, os designs das jantes podem agora focar-se na aerodinâmica, sem as restrições dos componentes volumosos dos travões.
Embora os travões no sistema de transmissão da Mercedes ainda estejam em fase de testes, os potenciais benefícios são evidentes: menor poluição, melhor desempenho e custos reduzidos. Resta saber se esta tecnologia se tornará um padrão ou permanecerá uma opção premium para os modelos de luxo.
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