billshcot
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A OCDE sublinha que a zona euro deve deixar funcionar os estabilizadores automáticos.
Na actualização das previsões de curto prazo para as suas maiores economias, publicadas hoje, a OCDE frisa que é preciso um "apoio monetário e financeiro forte" para que a zona euro saia da recessão.
A instituição liderada por Ángel Gurría lembra as dificuldades por que passam as economias da moeda única, onde "devem cumprir-se os compromissos de consolidação orçamental estrutural, enquanto se deixa os estabilizadores automáticos funcionarem". O que implica, frisa a OCDE, que "as metas nominais do défice devem vir a ser ultrapassadas".
A organização sublinha ainda que "a transmissão da política monetária à economia real está danificada" na zona euro. Ou seja, os estímulos monetários do Banco Central Europeu (BCE), que tem fornecido liquidez a custos irrisórios para os bancos da moeda única, não está a chegar aos agentes económicos, que continuam a ter a torneira do crédito fechada, ou aberta mas com juros demasiado elevados. A OCDE frisa que "é essencial" que o mecanismo de transmissão de crédito seja reparado.
Além disso, é também fundamental um "rápido progresso" na implementação de um "sistema compreensivo de supervisão bancária única", com mecanismos claros de apoio e resolução de crises, algo que foi exacerbado pela recente crise no Chipre.
A OCDE apela ainda ao BCE para reduzir ainda mais as taxas de juro da zona euro, uma vez que os riscos inflacionistas são "pequenos".
Nas previsões hoje divulgadas, a instituição liderada por Ángel Gurría aponta para uma forte recuperação da economia alemã já no primeiro semestre deste ano, com um crescimento de 2,3% no primeiro trimestre e de 2,6% no segundo.
No entanto, as outras duas maiores economias da zona euro não terão a mesma sorte: França vai continuar em recessão no primeiro trimestre (-0,6%), crescendo 0,5% no segundo. E Itália verá o PIB contrair 1,6% entre Janeiro e Março, com a quebra a atenuar-se para 1% no segundo trimestre do ano.
No que toca à Europa, as previsões de hoje apenas incluem as três maiores economias da moeda única. A OCDE aponta ainda para que as economias norte-americana e japonesa cresçam acima dos 3% nos três primeiros meses do ano, perdendo força no segundo trimestre.
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Na actualização das previsões de curto prazo para as suas maiores economias, publicadas hoje, a OCDE frisa que é preciso um "apoio monetário e financeiro forte" para que a zona euro saia da recessão.
A instituição liderada por Ángel Gurría lembra as dificuldades por que passam as economias da moeda única, onde "devem cumprir-se os compromissos de consolidação orçamental estrutural, enquanto se deixa os estabilizadores automáticos funcionarem". O que implica, frisa a OCDE, que "as metas nominais do défice devem vir a ser ultrapassadas".
A organização sublinha ainda que "a transmissão da política monetária à economia real está danificada" na zona euro. Ou seja, os estímulos monetários do Banco Central Europeu (BCE), que tem fornecido liquidez a custos irrisórios para os bancos da moeda única, não está a chegar aos agentes económicos, que continuam a ter a torneira do crédito fechada, ou aberta mas com juros demasiado elevados. A OCDE frisa que "é essencial" que o mecanismo de transmissão de crédito seja reparado.
Além disso, é também fundamental um "rápido progresso" na implementação de um "sistema compreensivo de supervisão bancária única", com mecanismos claros de apoio e resolução de crises, algo que foi exacerbado pela recente crise no Chipre.
A OCDE apela ainda ao BCE para reduzir ainda mais as taxas de juro da zona euro, uma vez que os riscos inflacionistas são "pequenos".
Nas previsões hoje divulgadas, a instituição liderada por Ángel Gurría aponta para uma forte recuperação da economia alemã já no primeiro semestre deste ano, com um crescimento de 2,3% no primeiro trimestre e de 2,6% no segundo.
No entanto, as outras duas maiores economias da zona euro não terão a mesma sorte: França vai continuar em recessão no primeiro trimestre (-0,6%), crescendo 0,5% no segundo. E Itália verá o PIB contrair 1,6% entre Janeiro e Março, com a quebra a atenuar-se para 1% no segundo trimestre do ano.
No que toca à Europa, as previsões de hoje apenas incluem as três maiores economias da moeda única. A OCDE aponta ainda para que as economias norte-americana e japonesa cresçam acima dos 3% nos três primeiros meses do ano, perdendo força no segundo trimestre.
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