billshcot
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Equipa do Regimento de Artilharia montou mal o slide, do qual caiu e morreu Ana Rita Lucas .
Quatro militares do Regimento de Artilharia nº 5, em Vila Nova de Gaia, foram acusados do homicídio por negligência de Ana Rita Lucas, a jovem de 18 anos que morreu quando fazia slide nas comemorações do Dia da Defesa Nacional, a 20 de Maio de 2011. O Ministério Público considera que a equipa responsável pela demonstração da actividade radical montou mal o slide e aplicou força a mais, fazendo com que o cabo de aço partisse.
O 1º sargento Luís Margalho, o 1º cabo Bruno Roque e os soldados Luís Campos e José Carvalho respondem por um crime cada. De acordo com o despacho final de acusação, a que o CM teve acesso, o slide já tinha sido montado, a 1 de Março, por outra equipa onde estava apenas um dos arguidos. Mas "cabia aos arguidos verificar visualmente e através do tacto o estado de segurança daquele equipamento".
A 20 de Maio, o 1º cabo e os soldados esticaram o cabo antes da actividade. O cabo de aço, oferecido ao Exército há 32 anos, estava em "condições aceitáveis". A ligação do cabo ao gancho é que foi "feita de forma deficiente" e os arguidos "aplicaram um esforço de tracção muito próximo da sua capacidade resistente". Quando Ana Rita deslizava, o cabo partiu e a jovem caiu de uma altura de 5 a 7 metros. Morreu no hospital.
Os pais de Ana Rita constituíram-se assistentes no processo.
Não cumprem promessa de pagar funeral
De acordo com as declarações do pai de Ana Rita Lucas no processo, o Estado tinha prometido pagar as despesas do funeral. Mas não cumpriu. Marco Lucas disse que desde a morte da filha nunca foi chamado pela "Polícia Judiciária Militar nem qualquer departamento do Ministério da Defesa Nacional" para prestar declarações.
Na única reunião que teve com um tenente-coronel e outro militar, em Junho de 2011, aqueles pediram desculpas e disseram que iriam pagar as despesas do funeral e do hospital. "Disse-me que não havia seguro", contou o pai da jovem, acrescentando que não recebeu indemnização nem pagaram o funeral.
cm
Quatro militares do Regimento de Artilharia nº 5, em Vila Nova de Gaia, foram acusados do homicídio por negligência de Ana Rita Lucas, a jovem de 18 anos que morreu quando fazia slide nas comemorações do Dia da Defesa Nacional, a 20 de Maio de 2011. O Ministério Público considera que a equipa responsável pela demonstração da actividade radical montou mal o slide e aplicou força a mais, fazendo com que o cabo de aço partisse.
O 1º sargento Luís Margalho, o 1º cabo Bruno Roque e os soldados Luís Campos e José Carvalho respondem por um crime cada. De acordo com o despacho final de acusação, a que o CM teve acesso, o slide já tinha sido montado, a 1 de Março, por outra equipa onde estava apenas um dos arguidos. Mas "cabia aos arguidos verificar visualmente e através do tacto o estado de segurança daquele equipamento".
A 20 de Maio, o 1º cabo e os soldados esticaram o cabo antes da actividade. O cabo de aço, oferecido ao Exército há 32 anos, estava em "condições aceitáveis". A ligação do cabo ao gancho é que foi "feita de forma deficiente" e os arguidos "aplicaram um esforço de tracção muito próximo da sua capacidade resistente". Quando Ana Rita deslizava, o cabo partiu e a jovem caiu de uma altura de 5 a 7 metros. Morreu no hospital.
Os pais de Ana Rita constituíram-se assistentes no processo.
Não cumprem promessa de pagar funeral
De acordo com as declarações do pai de Ana Rita Lucas no processo, o Estado tinha prometido pagar as despesas do funeral. Mas não cumpriu. Marco Lucas disse que desde a morte da filha nunca foi chamado pela "Polícia Judiciária Militar nem qualquer departamento do Ministério da Defesa Nacional" para prestar declarações.
Na única reunião que teve com um tenente-coronel e outro militar, em Junho de 2011, aqueles pediram desculpas e disseram que iriam pagar as despesas do funeral e do hospital. "Disse-me que não havia seguro", contou o pai da jovem, acrescentando que não recebeu indemnização nem pagaram o funeral.
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