Mitos

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MITOS

Na Pesca Desportiva de Alto Mar na sua vertente mais popular que é em embarcação fundeada, deparamo-nos com situações que não são de todo esperadas, ou seja não vamos para a pesca a pensar que em tal sítio vamos apanhar muito peixe, ou determinada espécie. As situações são tão diversas que devemos ir preparados para o que der e vier. Mas existem Mitos que os nossos leitores concerteza já ouviram um pouco por todo o lado, mas apesar disso a nossa missão nestes artigos revestem-se dum caracter geral, salvo raras excepções como a Pesca ao tubarão, a de Grande Profundidade, e outras dirigidas especificamente a determinadas espécies que numa grande parte das saídas é “grade” na certa.

No fundo a intenção do autor é tão só “preparar” o comum dos pescadores desportivos para “mitos” que existem, alguns que devemos relevar, e outros com grau de importância no sentido de estarmos dotados de um “sétimo” sentido.

O MITO DAS CARRADAS

Este é um dos que mais prejudica quem quer pescar. Ouve-se constantemente que o Barco XPTO apanha grandes carradas de peixe, e quando conseguimos embarcar, cheios de sonhos de balde cheio, deparamo-nos com muitas frases de que “eles hoje não estão cá”. Ficamos decepcionados e passamos a desconfiar.

A pesca embarcada, a par de outras modalidades, tem muitos dias “não” alguns “sim” e bastantes “nim”, ou seja devemos partir para a pesca com objectivos simples como o passar um óptimo dia no mar, merecer apanhar uns peixes através do interesse no jogo entre pescador/peixe, saudável q.b., ir aprendendo com os erros, ir estudando as condições em que se está a pescar, ter os cuidados necessários em termos de segurança, e conviver com os companheiros de modo saudável, etc.

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O Mito Dos Materiais

O MITO DOS MATERIAIS

Existem situações que nos parecem óbvias, mas que apesar de respeitarmos as outras opiniões, não estamos de acordo até porque estão, na nossa opinião provadas.

Tomemos por exemplo o caso das Canas, que segundo algumas informações “não oficiais” os tamanhos que mais se comercializam são, imagine-se de 2,10/2,40/2,50/2,70. Poder-se-à dizer que não será um Mito mas um facto, mas alem disso insistimos que será um Mito.

Exemplificando “tomamos” um pescador de estatura média, tipo 1,70/1,80 mts, a pescar com uma cana do mesmo tamanho, a trazer por exemplo uma Safia de 0,500kg ou 1 quilo, chega à borda do barco com a cana vergada, que já só consegue trabalhar com metade do tamanho, o que faz? Agarra a madre com as mãos para tirar o peixe para dentro do barco, pressupondo que não necessitará de Xalavar, e o mais certo é perder o peixe porque deixa de controlar a cana, e deixa tambem de ter flexibilidade para trabalhar o peixe.

Se em vez disso trabalhar com uma cana de 3,00 mts, pode tirar o peixe da àgua controlando, a cana com a mão direita balanceando o peixe no sentido do seu corpo, e com a esquerda assegurar-se que o peixe chega “são e salvo”, com cana suficiente para toda esta manobra.

No caso dos carretos, existem os de recuperação Rápida, Média, e Lenta, mas não se pense que “qualquer um serve”. Devemos saber escolher e adaptarmo-nos a eles. Os primeiros e os ultimos têm um trabalhar oposto do outro, ou seja enquanto um é rápido, o outro apesar de lento tem mais força. Vai tudo depender do método de pescar de cada um. Mas felizmente tambem existem os Médios, que nem são muito lentos nem muito rápidos, e na escolha dum carreto devemos ler com atenção o Ratio, ou seja quantas voltas dá por cada manivelada.

Com os anzóis existem muitos mitos, e cada um tem os seus favoritos, mas só para se ter uma ideia, o autor nas duas ultimas semanas testou 15 qualidades, tamanhos e marcas de anzóis e a conclusão que chegámos foi que uns são mais caros que outros, e aqueles com que sempre pescámos é que são bons, fiáveis, duradouros.

Quanto aos fios, ainda estamos a testar algumas “qualidades”, mas a matéria carece de um artigo específico que iremos fazer brevemente, sendo certo que a qualidade tem melhorado significativamente, já a informação contida nos rótulos e as espessuras ainda necessitem de mais “seriedade”.
 
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O Mito Dos Iscos

O MITO DOS ISCOS

É um facto que alguns iscos são mais “universais”, mas dai a catalogá-los como os únicos que funcionam, vai um grande passo. Quem anda por aí na pesca desportiva, sabe que não será bem assim. Apesar de existirem muitas qualidades e variedade de iscos, devemos seleccioná-los por grau de frescura de preferencia em estado vivo, como por exemplo as diversas qualidades de amêijoas, lingueirões, berbigões, e as minhocas, gansos e casulos. Depois então vêm os tais universais como o Camarão, a Amêijoa congelada com casca, e a sardinha. Tambem é certo que em determinadas alturas do ano em que por exemplo “Júpiter está entalado com Plutão e a Lua acordou tarde e a más horas”, e tudo isto fez com que a àgua do Mar estivesse de modo a que o peixe prefira isco, imagine-se “muito salgado”, ou enfim que lhe apeteça um “pequeno almoço de cereais”. Ora tudo isso faz com que o comum dos pescadores, se sinta na obrigação de levar várias qualidades de iscos, mas não é preciso desesperar, basta levar o isco do costume (Ameijolas, ou camarão, Bombocas, berbigão)e tambem porque não 2 ou 3 sardinhas, um molhinho de lingueirão e um pacotinho de ganso, pelo menos para experimentar.
 
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O Mito Das EstaÇÕes E O Efeito Na Pesca Desportiva

O MITO DAS ESTAÇÕES E O EFEITO NA PESCA DESPORTIVA

É costume ouvir-se dizer em comentários que no Verão é que se apanham grandes carradas de peixe, mas sendo certo que numa ou noutra zona isso seja uma realidade, não nos podemos esquecer que nessas mesmas zonas essa situação só acontece porque de Inverno é difícil sair para o Mar devido às condições do Tempo e do Mar, logo aqui se desfaz esse mesmo Mito. O que é normal é, a partir de Setembro até Março do ano seguinte, haver peixe em maior abundância visto que o peixe anda mais activo devido às épocas de procriação, que nos casos dos peixes mais comuns da nossa costa, começa precisamente em Setembro e termina para algumas espécies em Março, salvo raras excepções de posturas em Abril/Maio.

Logo este artigo vem, na nossa opinião a talha de foice e na altura certa para que nos preparemos para a “FISIOTERAPIA”, se entretanto a regulamentação para a Pesca Desportiva não nos puser na “ordem”. A ver vamos com dizia o cego (vulg. Pop.)
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