Esta é a reacção dos mercados ao corte do 'rating' da Irlanda para um nível considerado 'lixo.
Os títulos de dívida da Irlanda a dez anos atingiu hoje os 13,96%, um novo máximo desde que o país entrou para a zona euro, segundo dados da Reuters. Esta evolução agravou o diferencial ou ‘spread' entre as obrigações a dez anos e as bund alemãs para 1.126 pontos base.
Está é a resposta dos investidores ao corte do 'rating' da Irlanda para um nível considerado 'lixo' anunciado ontem à noite pela Moody's.
A agência baixou em um nível a notação da dívida da Irlanda, de ‘Baa3' para ‘Ba1', um nível acima da nota de Portugal, mantendo o ‘outlook' negativo, o que quer dizer que se podem seguir novos cortes em breve. O ‘downgrade' surgiu precisamente uma semana depois de a agência ter reduzido em quatro níveis a avaliação de Portugal para ‘Ba2'.
A Moody's explicou que "o factor principal que motivou o corte de ‘rating' [irlandês] foram as hipóteses crescentes de que depois de terminado o actual programa de apoios da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI) no final de 2013, a Irlanda deve precisar de uma nova ronda de empréstimos internacionais antes de conseguir regressar ao mercado", acrescentando que o facto de ser cada vez mais provável que seja exigida a participação dos investidores privados nesse pacote de apoios adicionais motivou o ‘downgrade'.
In:Economico
Os títulos de dívida da Irlanda a dez anos atingiu hoje os 13,96%, um novo máximo desde que o país entrou para a zona euro, segundo dados da Reuters. Esta evolução agravou o diferencial ou ‘spread' entre as obrigações a dez anos e as bund alemãs para 1.126 pontos base.
Está é a resposta dos investidores ao corte do 'rating' da Irlanda para um nível considerado 'lixo' anunciado ontem à noite pela Moody's.
A agência baixou em um nível a notação da dívida da Irlanda, de ‘Baa3' para ‘Ba1', um nível acima da nota de Portugal, mantendo o ‘outlook' negativo, o que quer dizer que se podem seguir novos cortes em breve. O ‘downgrade' surgiu precisamente uma semana depois de a agência ter reduzido em quatro níveis a avaliação de Portugal para ‘Ba2'.
A Moody's explicou que "o factor principal que motivou o corte de ‘rating' [irlandês] foram as hipóteses crescentes de que depois de terminado o actual programa de apoios da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI) no final de 2013, a Irlanda deve precisar de uma nova ronda de empréstimos internacionais antes de conseguir regressar ao mercado", acrescentando que o facto de ser cada vez mais provável que seja exigida a participação dos investidores privados nesse pacote de apoios adicionais motivou o ‘downgrade'.
In:Economico