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Moradores do prédio que ardeu queixam-se da demora dos bombeiros

florindo

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Out 11, 2006
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Os moradores do prédio onde esta madrugada deflagrou um incêndio que vitimou três pessoas queixam-se da demora dos bombeiros e consideram um herói o proprietário porque ajudou a salvar algumas pessoas.

«Eu só estou viva porque ele me salvou», disse à agência Lusa uma das moradoras, que preferiu não revelar o nome, acrescentando que foram muitos «os momentos de aflição vividos no edifício» depois do alerta dado às 4h52.

«Os bombeiros dizem que demoraram cinco minutos, mas isso não é verdade», garantiu.

De acordo com a moradora do prédio, foi o proprietário, António Monteiro, que a retirou do edifício em chamas.

«Foi ele que pegou em mim e me trouxe cá para fora e a outras pessoas que não conseguiam sair com o fumo», disse, reclamando por «justiça».

Manuel, 27 anos, morador no mesmo prédio, assegura que avisou o proprietário às 3h38 e que o mesmo acudiu aos moradores antes da chegada dos bombeiros.

No prédio, onde a Polícia Judiciária está a proceder a investigações, sobem os protestos dos residentes que responsabilizam pelo incêndio uma das vizinhas, a quem acusam de ter deixado uma vela acesa em cima do sofá.

Os moradores recusam dar informações sobre as condições de vivência no prédio, dividido em pequenos apartamentos alugados em sistema de hotel.

Por seu turno, as dificuldades de acesso às águas furtadas de um prédio foram a principal dificuldade no resgate das vítimas.

«O acesso é muito complicado e as vítimas estariam todas nas águas furtadas a dormir e terão levado mais tempo a reagir» disse à Lusa José António Silva, comandante dos Bombeiros das Caldas da Rainha.

Lusa / SOL
 

florindo

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Mãe e filho morreram num incêndio nas Caldas da Rainha

Mãe e filho morreram num incêndio que deflagrou, esta madrugada, num prédio nas Caldas da Rainha. Há ainda uma terceira vítima mortal e o proprietário da habitação é um dos cinco feridos do fogo, que pode ter começado devido a uma vela. PJ já está no local.

Mãe e filho são duas das três vítimas mortais de um incêndio que esta madrugada deflagrou num prédio, no centro histórico das Caldas da Rainha, apurou o JN. A terceira vítima mortal é o companheiro da senhora.

Uma vela estará na origem do incêndio, que causou cinco feridos, além dos três mortos.

A Polícia Judiciária de Leiria está já no local a investigar as causas do incêndio que ocorreu na habitação, que funciona alegadamente como "uma espécie de pensão", com nove espaços alugados como apartamentos e na qual ainda não foi possível apurar quantas pessoas vivem.

O proprietário da habitação é um dos cinco feridos do incêndio. Ao que apurou o JN, sofreu queimaduras nas mãos ao tentar ajudar as vítimas a escapar das das chamas. "Só estou viva porque ele me salvou", disse à agência Lusa uma das moradoras, que preferiu não revelar o nome,

O comandante dos Bombeiros Voluntários das Caldas da Rainha, José António, explicou que as vítimas "encontravam-se nas águas furtadas" de uma casa com primeiro andar, na Travessa da Piedade, nas Caldas da Rainha.

O incêndio ocorreu no primeiro andar. As pessoas que faleceram deviam estar a dormir e inalaram o fumo", adiantou o responsável, acrescentando que duas pessoas foram ainda assistidas no local, também por inalação de fumo.

As vítimas mortais, dois homens e uma mulher, foram transportadas para a morgue do hospital de Caldas da Rainha e serão, ao longo do dia de hoje, transferidas para o Gabinete Médico-Legal de Torres Vedras. Os feridos ligeiros estão no hospital de Caldas da Rainha.

O alerta para o incêndio ocorreu às 4.55 e no combate às chamas estiveram 20 elementos com nove viaturas da corporação de Caldas da Rainha, a viatura médica de emergência e reanimação do INEM.

Jornal de Notícias
 

florindo

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Prédio onde deflagrou incêndio estava ilegal

O prédio das Caldas da Rainha onde esta madrugada, segunda-feira, deflagrou um incêndio que vitimou mortalmente três pessoas estava ilegal e autarquia desconhecia a existência de habitantes, informou o presidente da câmara.

"O edifício foi acrescentado e reconstruido um piso para ser utilizado como escritórios, mas a utilização para habitação e aluguer de quartos não estava prevista", disse à Agência Lusa o presidente da câmara das Caldas, Fernando Costa.

De acordo com o autarca "foi pedida autorização para utilização como escritórios", mas mesmo para essa finalidade não havia ainda sido obtida a licença.

"Nunca solicitaram sequer vistoria à câmara para utilização como escritórios" e segundo Fernando Costa "a câmara desconhecia completamente a utilização daquele espaço para residência" .

A câmara vai abrir um processo de averiguações e admite que o proprietário venha a ser sancionado

Nos serviços da autarquia não há queixas por utilização indevida do prédio em relação ao qual a Polícia Judiciária (PJ) já pediu para consultar o processo de obras.

Segundo o comandante dos bombeiros, e responsável pela Protecção Civil, José António Silva, o edifício estava equipado com detectores de incêndio e todas as dependências dispunham de extintor.

Porém, "ninguém se apercebeu que tenha sido accionado o sistema de alarme" e "nenhum dos extintores foi utilizado" o que para o comandante dos bombeiros "mostra o desconhecimento das pessoas em relação à sua utilização".

O incêndio deflagrou esta madrugada num prédio na zona histórica das Caldas da Rainha e vitimou três moradores, um casal e o filho.

Cinco moradores foram assistidos no Hospital das Caldas da Rainha onde uma mulher se encontra ainda internada com fracturas nos pés, depois de ter saltado das águas furtadas do edifício para o telhado do edifício do lado.

Uma vítima com queimaduras na mão foi transferida para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

Jornal de Notícias
 

florindo

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Feridos no incêndio nas Caldas da Rainha já tiveram alta

Os dois feridos internados nos hospitais das Caldas da Rainha e Santa Maria (Lisboa), após o incêndio que na madrugada de segunda-feira vitimou mortalmente três pessoas, já receberam alta, informou o director clínico do Centro Hospitalar Oeste Norte.

«A senhora que se lesionou num pé teve alta com tratamento conservador [imobilização] e sem necessidade de cirurgia», disse à Lusa Nuno Santa Clara, director clínico do Centro Hospitalar Oeste Norte, que integra o Hospital das Caldas da Rainha, onde os feridos foram assistidos.

Outro dos feridos, vítima de queimaduras numa mão, foi na segunda-feira transferido para Santa Maria e, segundo Santa Clara, «voltou ainda ontem [segunda] e já teve alta».

Nuno Santa Clara disse à Lusa que «entretanto foi também trazida pela Polícia Judiciária a senhora que alegadamente terá pegado o fogo» e à qual foram ministrados tratamentos «a lesões superficiais».

A mulher, de 32 anos, detida pela Polícia Judiciária como a presumível autora material de um crime de incêndio urbano, está actualmente no Tribunal Judicial das Caldas da Rainha onde irá ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coacção.

O incêndio deflagrou num prédio na zona histórica da cidade e causou três vítimas mortais, cinco feridos que receberam tratamento hospitalar e ferimentos em duas pessoas que foram assistidas no local.

Lusa / SOL
 
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