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O antigo presidente da Venezuela Carlos Andrés Pérez morreu hoje, sábado, em Miami, nos Estados Unidos, aos 88 anos, vítima de um ataque cardíaco, anunciou a sua filha a uma estação de televisão venezuelana.
"Informo-vos da morte do meu pai, em Miami, às 14.41 [hora local] da tarde de hoje", afirmou Maria Francia Pérez ao canal privado Globovisión.
Carlos Andrés Pérez Rodriguez foi presidente da Venezuela por duas vezes, entre 1974 e 1979 e entre 1989 e 1993.
O antigo Presidente da República Mário Soares assistiu em Caracas à tomada de posse de Pérez, de 2 de Fevereiro de 1989.
Em 1992 foi alvo de duas tentativas de golpe de estado, uma das quais protagonizada por Hugo Chavez, e foi o único presidente da história da Venezuela a ser impedido de exercer suas funções.
A 1 de Setembro de 1993, o congresso nacional da Venezuela decidiu declarar vaga a Presidência da República ao destituir definitivamente Carlos Andrés Pérez do cargo.
Andrés Pérez encontrava-se suspenso das suas funções nos três meses anteriores por presumíveis actos de corrupção.
Penúltimo de 12 filhos de um comerciante e fazendeiro de café, Pérez nasceu em 27 de outubro de 1921 na localidade de Rubio, estado de Tachira, nos andes venezuelanos.
Iniciou a sua actividade politica aos 15 anos numa organização clandestina, e em 1941 participou activamente na fundação do partido Acção Democrática (AD), donde viria a ser expulso em 1994.
Em 1946, participou pela primeira vez no governo do seu pais, liderado por Rómulo Betancourt, o primeiro presidente venezuelano a ser eleito por votação popular.
Pérez foi também deputado pelo seu estado natal de Tachira.
Depois de várias detenções e prisões, Andrés Pérez exilou-se em Havana, de onde foi obrigado a sair após a chegada ao poder de Fulgencio Batista.
Em 1969 foi eleito secretário-geral da AD e em 1972 designado candidato presidencial para ganhar as eleições de 9 de Dezembro de 1973 e suceder no cargo, em Fevereiro de 1974, ao social-cristão Rafael Caldera.
Após vencer as eleições presidenciais de Dezembro de 1988, Andrés Pérez assumiu a presidência, para um segundo mandato, em 2 de Fevereiro de 1989, o qual deveria terminar em 1994.
Em Maio de 1996 foi condenado a dois anos e quatro meses de prisão por desvio de fundos públicos, mas saiu em liberdade quatro meses depois.
Jornal de Notícias
"Informo-vos da morte do meu pai, em Miami, às 14.41 [hora local] da tarde de hoje", afirmou Maria Francia Pérez ao canal privado Globovisión.
Carlos Andrés Pérez Rodriguez foi presidente da Venezuela por duas vezes, entre 1974 e 1979 e entre 1989 e 1993.
O antigo Presidente da República Mário Soares assistiu em Caracas à tomada de posse de Pérez, de 2 de Fevereiro de 1989.
Em 1992 foi alvo de duas tentativas de golpe de estado, uma das quais protagonizada por Hugo Chavez, e foi o único presidente da história da Venezuela a ser impedido de exercer suas funções.
A 1 de Setembro de 1993, o congresso nacional da Venezuela decidiu declarar vaga a Presidência da República ao destituir definitivamente Carlos Andrés Pérez do cargo.
Andrés Pérez encontrava-se suspenso das suas funções nos três meses anteriores por presumíveis actos de corrupção.
Penúltimo de 12 filhos de um comerciante e fazendeiro de café, Pérez nasceu em 27 de outubro de 1921 na localidade de Rubio, estado de Tachira, nos andes venezuelanos.
Iniciou a sua actividade politica aos 15 anos numa organização clandestina, e em 1941 participou activamente na fundação do partido Acção Democrática (AD), donde viria a ser expulso em 1994.
Em 1946, participou pela primeira vez no governo do seu pais, liderado por Rómulo Betancourt, o primeiro presidente venezuelano a ser eleito por votação popular.
Pérez foi também deputado pelo seu estado natal de Tachira.
Depois de várias detenções e prisões, Andrés Pérez exilou-se em Havana, de onde foi obrigado a sair após a chegada ao poder de Fulgencio Batista.
Em 1969 foi eleito secretário-geral da AD e em 1972 designado candidato presidencial para ganhar as eleições de 9 de Dezembro de 1973 e suceder no cargo, em Fevereiro de 1974, ao social-cristão Rafael Caldera.
Após vencer as eleições presidenciais de Dezembro de 1988, Andrés Pérez assumiu a presidência, para um segundo mandato, em 2 de Fevereiro de 1989, o qual deveria terminar em 1994.
Em Maio de 1996 foi condenado a dois anos e quatro meses de prisão por desvio de fundos públicos, mas saiu em liberdade quatro meses depois.
Jornal de Notícias