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Pedro Vilela, de 22 anos, com uma incapacidade atestada de 100% por ter sido vítima de negligência médica durante o parto no Hospital de S. Marcos, em Braga, morreu, esta sexta-feira.
O Tribunal Administrativo de Braga tinha condenado o antigo hospital a pagar uma indemnização de 450 mil euros a Maria dos Anjos e Benedito Vilela, os pais do jovem de Vila Verde. Esta foi a indemnização mais elevada a que um hospital foi condenado a pagar em Portugal.
Contudo, o valor nunca foi pago. Em 2014, o Supremo Tribunal Administrativo, referiu que não havia nexo de causalidade entre o parto (onde foi provada a negligência) e as lesões de Pedro, anulando o pagamento de qualquer indemnização.
A mãe do jovem deixou o emprego para tratar do filho quando este nasceu. O pai está reformado por invalidez. A morte de Pedro Vilela acontece sem que a família tenha recebido qualquer ajuda para o tratamento diário do filho.
"Ficou provado que houve negligência médica durante o parto, ficou provado que o Pedro não tem qualquer autonomia, não ouve, não vê, não fala, é alimentado por uma sonda e, mesmo assim, os juízes entenderam que não houve uma relação entre a falta de assistência médica durante o parto e o estado vegetativo do menino", disse ao JN um familiar. "É um filme de terror", finalizou.
A família recorreu para o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem mas ainda não obteve qualquer resposta.
IN:JN
O Tribunal Administrativo de Braga tinha condenado o antigo hospital a pagar uma indemnização de 450 mil euros a Maria dos Anjos e Benedito Vilela, os pais do jovem de Vila Verde. Esta foi a indemnização mais elevada a que um hospital foi condenado a pagar em Portugal.
Contudo, o valor nunca foi pago. Em 2014, o Supremo Tribunal Administrativo, referiu que não havia nexo de causalidade entre o parto (onde foi provada a negligência) e as lesões de Pedro, anulando o pagamento de qualquer indemnização.
A mãe do jovem deixou o emprego para tratar do filho quando este nasceu. O pai está reformado por invalidez. A morte de Pedro Vilela acontece sem que a família tenha recebido qualquer ajuda para o tratamento diário do filho.
"Ficou provado que houve negligência médica durante o parto, ficou provado que o Pedro não tem qualquer autonomia, não ouve, não vê, não fala, é alimentado por uma sonda e, mesmo assim, os juízes entenderam que não houve uma relação entre a falta de assistência médica durante o parto e o estado vegetativo do menino", disse ao JN um familiar. "É um filme de terror", finalizou.
A família recorreu para o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem mas ainda não obteve qualquer resposta.
IN:JN