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Morreu na piscina quando se tratava

florindo

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Um homem, de 45 anos, terá tido um acidente vascular cerebral (AVC), ontem de manhã, quando estava a ter uma sessão de fisioterapia na piscina da Granja (Gaia), tendo morrido no local. A vítima, pensionista por invalidez, deixa dois filhos, de dois e dez anos.


Augusto Pinto, residente em Arcozelo, Gaia, frequentava há dois anos a piscina municipal da Granja, onde fazia tratamentos de fisioterapia, na sequência de ter sofrido um Acidente Vascular Cerebral em 2002. Ontem de manhã, estava há 15 minutos na água, juntamente com uma fisioterapeuta, quando se começou a sentir mal. Apesar de ter sido rapidamente assistido na borda da piscina, pela monitora, pelo nadador-salvador e por elementos do INEM, acabou por morrer no local.

De acordo com Nélson Cardoso, presidente do Conselho de Administração da Gaianima (empresa municipal que tem a seu cargo as piscinas), "o socorro foi prestado de imediato pela fisioterapeuta e pelo nadador-salvador da piscina e logo de seguida pelo INEM, mas infelizmente veio a confirmar-se o óbito no local".

Na altura, perto das 11 horas, duas frequentadoras da piscina, estudantes de Enfermagem, também "correram para ajudar", disse, ao JN, o mesmo responsável, adiantando que "tudo indica que a vítima sofreu um segundo AVC". Cerca de uma hora depois o corpo foi levado para o Instituto de Medicina Legal do Porto.

Nélson Cardoso recordou que se lembrava de Augusto Pinto, "uma vez que ele tinha pedido apoio social à Gaianima para poder ter acesso a um desconto nos tratamentos de fisioterapia na piscina". "Na altura, ainda tinha morada fiscal de Espinho, mas já vivia em Arcozelo e foi preciso rectificar a situação", contou.

Além do AVC que Augusto Pinto já havia sofrido há oito anos, a vítima já tinha sido também operada ao coração. À conta disso, Augusto encontrava-se reformado por invalidez.

Na freguesia de Paramos, Espinho, de onde a família da vítima é natural, a notícia da morte de Augusto foi motivo de conversa nos cafés. Todos lembraram a "pessoa muito querida que estimavam".

Segundo o JN apurou, Augusto Pinto costumava ter a companhia de uma irmã para ir aos tratamentos, na Granja. Ontem, foi sozinho. Razão para a família mostrar-se "muito chocada" com o sucedido. A vítima tinha nove irmãos, um dos quais gémeo e era frequente fazer várias caminhadas na companhia de um cão.

Augusto Pinto, que faria 46 anos no próximo dia 30, era divorciado, mas há dois anos tinha sido pai, de uma actual relação que mantinha. Do primeiro casamento, nasceu um rapaz, de dez anos, que vive em França com a mãe.

JN
 
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